Advogado quer ir ao Tribunal Internacional apelar contra a sentença de morte de Jesus Cristo


07.08.2013 -

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O advogado queniano Dola Indidis

Morto há mais de 1900 anos, Pôncio Pilatos pode ser processado pela sentença de morte de Jesus Cristo. O advogado queniano Dola Indidis quer apelar no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, contra a condenação e a punição dada ao filho de Deus.

Em entrevista ao jornal local Kenyan Citizen News, o jurista disse que esta é sua missão. "É meu dever defender a dignidade de Jesus e eu tenho que ir ao TIJ buscar justiça para um homem de Nazaré", disse ele. "Um julgamento seletivo e malicioso violou os seus direitos humanos por meio de má conduta judicial, abuso de poder e preconceito".

Além de Pilatos, o imperador Tibério e o rei Herodes também fazem parte do processo, junto com professores de direito da época. Apesar de todos os acusados já estarem mortos, Indidis insiste que o governo para o qual eles trabalhavam ainda pode ser punido. "Eu sei que temos um bom caso, com uma alta probabilidade de sucesso e espero que ele seja julgado durante a minha vida".

Indidis diz que reza para que a corte decida que o julgamento e punição recebidos por Jesus Cristo sejam considerados nulos, pois, segundo ele, não ocorreram conforme o Estado de Direito em que os fatos ocorreram e nem em qualquer momento posterior. "Alguns dos presentes [durante o julgamento] cuspiram em seu rosto, machucaram seus pulsos, bateram nele, zombaram dele e disseram que ele era digno de morte", afirmou ao site de notícias local Standard Media (SDE).

Em sua página no Facebook, Indidis pede doações em apoio à causa. Ele também publicou uma carta, datada de dezembro de 2011, de quando tentou pela primeira vez enviar o caso a Haia.

Anteriormente, o advogado havia tentado entrar com a mesma causa no Supremo Tribunal de Nairobi, mas o caso foi rejeitado. Por isso, ele agora quer levar suas acusações ao TIJ. No entanto, o caso também não deve avançar na autoridade jurídica, que só possui jurisdição sobre processos entre Estados. Como a defesa de Indidis não está vinculada a um país, seu pedido não deve ser atendido.

Fonte: Revista Epoca

 


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