Terceira Guerra a Caminho: Rússia ataca posições rebeldes apoiadas pelos Estados Unidos na Siria


02.10.2015 -

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Governo russo diz que os bombardeios visam o Estado Islâmico. Grupo treinado pelos EUA disse que campo de treinamento foi atingido. Segundo o senador americano John McCain, os aviões russos atacaram na Síria grupos financiados e treinados pela CIA.

O senador McCain quer que rebeldes sírios abatam aviões russos do mesmo modo que rebeldes fizeram contra os russos no Afeganistão.

Jatos russos lançaram um segundo dia de ataques aéreos na Síria nesta quinta-feira (1), bombardeando as áreas controladas por uma aliança de insurgentes que inclui um grupo ligado à Al Qaeda, mas não os militantes do Estado Islâmico, os quais a Rússia disse ter atingido.

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A Rússia disse que havia lançado oito ataques aéreos com aviões de guerra Sukhoi durante a noite, acertando quatro alvos do Estado Islâmico. No entanto, as áreas onde afirmou ter agido não estão sob controle do Estado Islâmico.

O grupo rebelde Suqur al-Jabal, treinado pelos Estados Unidos na província de Idleb, disse ter sido alvo dos ataques russos desta quinta. Quatro caças lançaram 10 mísseis em um campo de treinamento por volta de 10h30 locais (04h30 de Brasília). Outros dois aviões russos atacaram a base ao meio-dia, mas nenhum rebelde ficou ferido, segundo a France Presse.

Os rebeldes deste grupo receberam treinamento e equipamentos como parte de um programa americano de 500 milhões de dólares para criar uma força que combata o grupo jihadista Estado Islâmico na Síria.

O canal de televisão Al-Mayadeen, pró-governo sírio, disse que jatos realizaram pelo menos 30 ataques contra uma aliança insurgente conhecida como Exército da Conquista. A aliança inclui a Frente Nusra, ramo sírio da Al Qaeda, mas não o Estado Islâmico, que declarou um califado em porções de território da Síria e do Iraque.

Segundo o senador americano John McCain, os aviões russos atacaram na Síria grupos financiados e treinados pela CIA.

“Os ataques iniciais foram realizados contra indivíduos e grupos que foram financiados e treinados por nossa CIA”, afirmou McCain à rede de TV CNN, assegurando que serviram para mostrar que a real prioridade do presidente russo Vladimir Putin é dar apoio ao líder sírio Bashar al Assad.

Nas oito incursões, os caças Sukhoi-24 e 25 do exército russo destruíram um “quartel-general dos grupos terroristas e um depósito de munições na região de Idleb”, assim como uma oficina de montagem de carros-bomba ao norte de Homs.

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O Kremlin também informou nesta quinta que os ataques aéreos russos na Síria têm como alvo uma lista de conhecidas organizações terroristas, e que ainda é cedo para dizer se o presidente Vladimir Putin está satisfeito com a campanha até o momento.

Forças de segurança de Damasco afirmaram que a aviação russa bombardeou nesta quinta na Síria posições da Al-Qaeda e de outros rebeldes islamitas nas províncias de Idleb (noroeste) e Hama (centro).

“Quatro aviões de combate russos atacaram bases da Jaish al-Fatah em Jisr al-Shughur e em Jabal al-Jawiya (na província de Idleb) e também atacaram posições de grupos armados, bases e depósitos de armas em Hawash, na província de Hama”, afirmou a fonte.

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O Jaish al-Fatah (“exército da conquista”, em árabe) reúne a Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, e outros grupos islamitas como o Ahrar al-Sham.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, considerou “infundadas” as dúvidas dos países ocidentais sobre os bombardeios de Moscou contra o grupo Estado Islâmico (EI) em seus primeiros ataques na Síria.

A decisão da Rússia de se juntar à guerra com ataques aéreos em nome de Assad é um importante ponto de virada no envolvimento estrangeiro no conflito.

Os Estados Unidos estão liderando uma aliança separada, lançando ataques aéreos contra os combatentes do Estado Islâmico, o que significa que as superpotências inimigas da Guerra Fria agora estão empenhadas em combates aéreos num mesmo país pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

Ambos dizem ter como alvo um inimigo comum, o Estado Islâmico. Mas também têm diferentes amigos e visões opostas de como resolver uma guerra civil de quatro anos que já matou mais de 250.000 pessoas e levou mais de 10 milhões a abandonarem suas casas.

Washington e seus aliados se opõem tanto ao Estado Islâmico como a Assad, acreditando que ele tem de deixar o poder em qualquer acordo de paz. Moscou apoia o presidente sírio e acredita que o seu governo deveria ser a peça central dos esforços internacionais para combater os grupos extremistas.

A Rússia diz que seus ataques aéreos são mais legítimos do que os da aliança liderada pelos Estados Unidos porque têm o aval de Assad, e mais eficazes porque podem coordenar esforços com as forças do governo para localizar os alvos.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que aviões Sukhoi-24M e Sukhoi-25 fizeram oito saídas, atingindo um depósito de munição perto de Idlib, bem como um prédio de três andares do centro de comando do Estado Islâmico perto de Hama. Além disso, informou que um ataque destruiu uma instalação localizada no norte de Homs destinadas a equipar carros com explosivos para ataques suicidas.

Fonte: Blog Sempre Guerra  via  Blog Libertar

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Nota de www.rainhamaria.com.br

DISSE NOSSA SENHORA EM FÁTIMA, PORTUGAL, NO ANO DE 1917...

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“Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra. Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação.” (Irmã Lúcia)

Irmã Lúcia morreu em 13 de fevereiro de 2005, enquanto seus primos faleceram ainda crianças e foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 2000.

 

Diz na Sagrada Escritura:

"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)

"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (Mt 24,21)

"Partiu então outro cavalo, vermelho. Ao que o montava foi dado tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada". (Ap 6, 4)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)

"Parados ao longe, de medo de seus tormentos, eles dirão: Ai, ai da grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Bastou um momento para tua execução!" (Ap 18, 10)

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