Maria Valtorta, mística italiana, que teve Revelações de Jesus: Em verdade, Eu vos digo; os ignorantes, os pobres, os publicanos, as prostitutas passarão à frente de muitos que são chamados mestres, poderosos, santos, e entrarão no Reino de Deus


02.12.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br

A  Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.

Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.

O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.

Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.

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Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.

O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.

Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.

O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)

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A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS

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“A paz esteja convosco.

A vós todos, que estais ao redor de Mim, Eu quero apresentar uma parábola. E cada um tire dela o ensinamento e a lição que mais lhe convier. Ouvi:

Um homem tinha dois filhos. Aproximando-se do primeiro, lhe disse: “Meu filho, vai hoje trabalhar na vinha do teu pai.” Fazer aquilo era, como pensava o pai, sinal de uma honra! Ele achava que o filho já era capaz de trabalhar no lugar onde até então o pai é que havia trabalhado. Era sinal de que ele via no filho boa vontade, constância, capacidade, experiência e amor para com seu pai. Mas o filho, um pouco influenciado pelas coisas do mundo, e com vergonha de aparecer vestido como um dos servos – pois Satanás lança mão de tais miragens, para afastar o homem do bem – com medo de zombarias e até de represália, feitas pelos inimigos de seu pai, que para ele não tinham a coragem de levantar a mão, mas que menos temores haveriam de ter do filho, respondeu: “Para lá eu não vou. Não tenho vontade.” O pai dirigiu-se então ao outro filho, dizendo-lhe o que havia dito ao primeiro. E o segundo respondeu-lhe logo: “Sim, meu pai. Eu já vou.”

Mas, o que aconteceu?

O primeiro filho, tendo um ânimo reto, depois de um primeiro momento de fraqueza, de revolta, arrependido de ter desagradado ao pai, sem dizer nada foi a vinha e lá trabalhou o dia inteiro, até o fim da tarde, voltando depois satisfeito para sua casa, com a paz no coração pelo dever cumprido.

O segundo ao contrário, mentiroso e fraco, saiu de casa na verdade, mas foi para ir perder-se na vagabundagem, indo pela cidade em inúteis visitas a amigos influentes, dos quais ele esperava conseguir algum proveito. Ele dizia em seu coração: “Meu pai está velho e não sai de casa. Eu direi a ele que fui à vinha, e ele acreditará.” Mas, quando chegou a tarde também para ele, tendo voltado para casa, o seu aspecto, de alguém descansado por não ter feito nada, suas vestes não amarrotadas e a saudação feita de um modo desconfiado ao pai, que estava olhando para ele, e o comparava com o primeiro, que de fato estava cansado, sujo, com os cabelos despenteados, mas jovial e sincero, com um olhar humilde, bom, e sem querer gabar-se pelo dever cumprido, mas que no entanto, queria dizer ao pai: “Eu te amo, e com verdade. E, tanto assim é, que para te ver contente, eu venci a tentação”, e estas palavras falaram claramente à inteligência do pai. E, tendo ele abençoado ao seu filho, disse: “Bendito sejas tu, porque compreendeste o que é o amor.”

E, então, que é que vos parece disso? Qual dos dois é que lhe tinha amor?

Certamente vós direis: “O que fez a vontade do pai.”

E, qual foi que a fez: o primeiro, ou o segundo?”

“O primeiro”, respondeu unânime a multidão.

“O primeiro, sim.

Também em Israel, e vós vos lamentais disso, batendo no peito, sem terdes no coração o verdadeiro arrependimento de vossos pecados. É bem verdade que os vossos corações se irão tornando cada vez mais duros, não os que exibem ritos devotos para serem chamados santos, os que, em particular, são sem caridade e justiça, e se revoltam, na verdade contra a vontade de Deus que ordena, e a atacam como se fosse a vontade de Satanás, e isso não lhes será perdoado.

Não são esses que são os santos aos olhos de Deus. Mas o são aqueles que, reconhecendo que Deus faz tudo bem o que faz, acolhem o Enviado de Deus, e escutam sua Palavra, para saberem agir melhor, fazer melhor o que é que o Pai quer, são esses os que são santos e amados pelo Altíssimo.

Em verdade, Eu vos digo: os ignorantes, os pobres, os publicanos, as prostitutas passarão à frente de muitos que são chamados “mestres”, “poderosos”, “santos”, e entrarão no Reino de Deus.

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E isso será justiça. Porque veio o João a Israel, para conduzi-los pelo caminho da justiça, e a maior parte de Israel não creu nele, esse Israel que, falando de si mesmo, se diz “douto” e “santo”, enquanto os publicanos e as meretrizes acreditaram nele. Eu vim, e os doutos e santos não crêem em Mim, mas em Mim crêem os pobres, os ignorantes, os pecadores. E Eu fiz milagres, mas nem neles eles creram, nem se arrependeram por não crerem em Mim. Pelo contrário, é o ódio deles que vem sobre Mim, e sobre os que me amam.

Pois bem. Eu digo. “Felizes aqueles que sabem crer em Mim, e fazem esta vontade do Senhor, na qual há salvação eterna.” Aumentai a vossa fé, e sede constantes, possuireis o Céu, porque tereis sabido amar a verdade.

Ide. Deus esteja convosco.”

(de Jesus à Valtorta, Vol 6, pgs. 317 e 318)

Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br  (do amigo Antonio Calciolari)

 

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