Microcefalia avança e Brasil: Ocorrências se estendem em 684 cidades distribuídas em 20 Estados e no Distrito Federal


05.01.2016 - O número de casos suspeitos de recém-nascidos com microcefalia já atinge 3.174 registros, um aumento de 6,7% em uma semana, segundo balanço atualizado do Ministério da Saúde, com dados até 2 de janeiro.

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Na última semana, o país somava 2.975 casos suspeitos em 656 municípios de 19 Estados e Distrito Federal. Com o avanço, os casos agora se estendem em 684 cidades, distribuídas em 20 Estados e no DF.

O novo Estado a entrar na lista é o Amazonas, que investiga um caso suspeito.

O Ministério da Saúde não informou o número de casos já confirmados e descartados no país. Nas últimas semanas, secretarias de saúde passaram a revisar os dados, o que levou o governo a suspender temporariamente a classificação.

Entre os registros, também são investigadas 38 mortes de bebês com suspeita de microcefalia.

A região Nordeste ainda concentra a maioria dos casos suspeitos, ou 86% do total. No país, Pernambuco registra o maior número em investigação, ou 1.185 notificações. Em seguida, estão Paraíba, com 504 registros, e Bahia, com 312.

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Também há casos suspeitos no Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123), Rio de Janeiro (118), Maranhão (96), Tocantins (64), Piauí (48), Goiás (40), Pará (33), Espírito Santo (32), Minas Gerais (18), São Paulo (6), Mato Grosso do Sul (3), Distrito Federal (2) e Rio Grande do Sul (1).

Do total, nove Estados não informaram variação nos números em relação à última semana.

Vírus zika

O governo considera que os casos estão relacionados ao vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e identificado no país em maio do ano passado. Em poucos meses, o vírus se espalhou pelo país e já tem circulação confirmada em 19 Estados, segundo balanço atualizado do Ministério da Saúde.

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A associação ocorre após resultados de exames que identificaram a presença do vírus zika em amostras de sangue e tecidos de um bebê no Ceará e em duas gestantes cujos fetos apresentaram, por meio de ultrassom, sinais de microcefalia ainda durante a gestação.

Mães de bebês nascidos com o quadro também informaram terem tido manchas vermelhas no corpo e coceira durante a gravidez, dois dos sintomas mais frequentes de infecção por zika.

O governo recomenda a intensificação do combate ao mosquito vetor como forma de impedir novos casos. Equipes do Exército e agentes de saúde têm feito mutirões para inspecionar as casas e eliminar recipientes com água parada e outros criadouros.

Para as gestantes, é indicado o uso de repelentes e roupas com mangas e calças compridas, além da instalação de telas nas casas contra o mosquito.

Microcefalia

O Ministério da Saúde adota como principal parâmetro para a suspeita de microcefalia os casos em que o perímetro da cabeça do bebê ao nascer é menor ou igual a 32 cm. A medida vale para partos não prematuros, e deve ser verificada novamente após 48 horas.

Após a detecção de possíveis casos, os registros passam por exames para confirmar a má-formação e a extensão dos danos. Um deles é a ultrassonografia transfonela, exame que verifica a estrutura do cérebro.

Também são coletadas amostras de sangue do cordão umbilical, placenta e líquido da medula, utilizadas para verificar uma possível infecção pelo vírus zika.

Em geral, crianças com microcefalia podem ter limitações no desenvolvimento, com dificuldades para andar, ouvir e falar, por exemplo. O tratamento é feito por meio do estímulo precoce da criança.

Fonte: www.folhape.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Ai das mulheres que, naqueles dias, estiverem grávidas ou amamentando, pois haverá grande angústia na terra e grande ira contra o povo". (São Lucas 21, 23)

"Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares". (São Mateus 24, 7)

"Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito". (São Lucas 21, 22)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)

 

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