Maria Valtorta, mística italiana, que teve Revelações do Jesus: As Vozes do Futuro


13.04.2016 - Hora desta Atualização - 15h43

Nota de www.rainhamaria.com.br

A  Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.

Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.

O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.

Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.

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Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.

O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.

Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.

O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)

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AS VOZES DO FUTURO

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Diz Jesus:

“O homem se cansa. Quer com rapidez as coisas. E sonha com coisas tolas. E, quando percebe que uma coisa é o sonho e que outra é a realidade, então ele se perturba e, se não tiver uma vontade firme, deixa-se dobrar. Ele não se lembra de que o Onipotente, que podia num instante transformar o Caos no Universo, quis fazê-lo por fases ordenadas e separadas por espaços de tempo, aos quais Ele deu o nome de dias.

Eu devo, do Caos espiritual desse mundo todo, tirar o Reino de Deus. E o farei. Eu construirei suas bases e as estou já construindo, devendo quebrar a rocha duríssima para formar dentro dela os fundamentos que não se abalarão. Vós levantareis lentamente os muros. Os vossos sucessores continuarão a obra em altura e largura. Como Eu vou morrer na obra assim vós também morrereis e haverá outros mais e mais outros que morrerão de morte cruenta ou incruenta, mas consumados por este trabalho, que requer um espírito de imolação, de generosidade, e lágrimas e sangue, e uma paciência sem medida...”

Pedro intromete sua cabeça cinzenta entre Jesus e João: “Pode-se saber o que estais dizendo?”

“Oh! Simão! Vem cá. Estávamos falando da futura Igreja. Eu estava explicando que, contra as vossas pessoas, os vossos cansaços, desconfortos e assim por diante, ela requer calma, constância, esforço, confiança. Eu estava explicando que ela requer o sacrifício de todos os seus membros. De Mim, que dela sou o Fundador e que dela sou a Cabeça mística para vós, para todos os discípulos, para todos aqueles que terão o nome de cristãos e que fazem parte da Igreja universal.

E, na verdade, na grande escala das hierarquias estarão às vezes os mais humildes, aqueles que parecerão simplesmente “números”, os que tornarão verdadeiramente vital a Igreja. Em verdade, Eu deverei muitas vezes refugiar-me nestes para continuar a manter viva a fé e a força dos sempre renovados colégios apostólicos, e destes apóstolos deverei fazer uns atormentados por Satanás e por alguns homens invejosos, soberbos e incrédulos. E o martírio moral deles não será menos penoso do que o material, obrigados, como eles estarão, entre a vontade ativa de Deus e a vontade malvada dos homens, instrumentos de Satanás, que procurarão com todo estudo e violência fazê-los parecerem mentirosos, loucos, obsessos, a fim de paralisar neles a minha obra e os frutos da mesma e que são outros tantos golpes vitoriosos contra a Besta.”

“E eles resistirão?”

“E resistirão, ainda que não Me tenham materialmente consigo. Deverão crer não somente que há o dever de crer, mas também em sua secreta missão, crer que ela é santa, que é útil, crer que ela veio de Mim, enquanto, ao redor deles, Satanás estará assobiando para atemorizá-los e o mundo gritará para escarnecer deles e dos nem sempre luminosos ministros de Deus, a fim de condená-los. Este é o destino das minhas vozes no futuro. Contudo, Eu não terei outro modo senão este para despertar, para fazer voltar ao Evangelho e ao Cristo os homens! Mas, por tudo aquilo que Eu houver exigido deles e lhes tiver imposto e recebido deles, Oh! Eu lhes darei a alegria eterna, uma glória especial!

No Céu existe um livro fechado. Só Deus pode ler nele. Nele estão todas as verdades. Mas Deus às vezes tira os selos e revela as verdades já ditas aos homens, obrigando um homem, escolhido para esta tarefa, a conhecer o passado, o presente e o futuro como estão contidos no misterioso livro. Já vistes um filho, o melhor filho da família, ou um estudante, o melhor da escola, ser chamado pelo pai ou pelo mestre para ler um livro de adultos e para dar a explicação do que foi lido? Ele fica ao lado do pai ou do mestre, abraçado por um dos braços deles, enquanto a mão do pai ou do mestre vai mostrando, com o dedo indicador, as linhas que quer que sejam lidas e conhecidas pelo seu predileto. Assim faz Deus com os seus consagrados para tal tarefa. Ele os atrai e os sustenta com o seu braço e os força a ler o que Ele quer e a saber o significado do que leu e a dizê-lo depois e a receber por isso escárnio e sofrimento. 

Eu, o Homem, sou o Chefe da raça daqueles que dizem as verdades do livro celeste e, por isso recebo o escárnio, o sofrimento e a morte. Mas o Pai já tem preparada a minha Glória. E Eu, depois de subir para ela, prepararei a glória daqueles que Eu tiver obrigado a ler no livro fechado os pontos que Eu quis e, na presença de toda a Humanidade ressuscitada e dos coros dos anjos, Eu os mostrarei como os escolhidos, chamando-os para perto de Mim, enquanto irei abrindo os selos do Livro, pois já será inútil conservá-lo fechado e eles sorrirão ao tornarem a ler as palavras que lhes haviam sido explicadas quando eles sofriam na terra.”

(de Jesus à Valtorta, Vol. 5, pgs. 464 a 466)

Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br  (do amigo Antonio Calciolari)

 

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