Francisco proclama que há um novo pecado: O pecado contra o ecumenismo


25.10.2016 - Hora desta Atualização - 17h30

Um pecado contra o ecumenismo? Como é que uma pura invenção, desconhecida na vida da Igreja antes de 1962 e nascida de um movimento protestante condenado por Pio XI em 1928, pode ser tratada agora como se fosse um artigo da Fé Divina e Católica?

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"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" (Mateus 16, 23)

Durante esta ida do Papa Francisco à Geórgia, houve um Seminarista que lhe perguntou: “-Como poderão os Católicos da Geórgia promover melhores relações com os Ortodoxos?” A resposta de Francisco ilustra bem por que razão a novidade do “ecumenismo” debilitou quase totalmente a Igreja Militante:

Vamos deixar que os teólogos estudem as coisas que são abstratas. E eu? O que deverei fazer em relação a um amigo que é Ortodoxo?… Ser aberto, ser amigo… Nunca se deve exercer proselitismo para com os Ortodoxos. Eles são nossos irmãos e irmãs, discípulos de Jesus Cristo, mas foram complexas situações históricas que nos fizeram assim… Amizade! Caminharmos juntos, rezarmos um pelo outro, e fazermos juntos obras de caridade quando pudermos. Isto é que é o ecumenismo.

Portanto, o ecumenismo significa “ser amigo” e fazer boas obras juntamente com os não-Católicos, até mesmo com os Ortodoxos cismáticos. Tudo o mais é apenas doutrina “abstrata” que os teólogos podem discutir, enquanto o “ecumenismo” continua a sua marcha implacável a caminho de nenhures.

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Mas o primado do Papa como cabeça da Igreja universal, que os Ortodoxos rejeitam, não é uma abstração. É a vontade do próprio Deus que fundou a Igreja sobre a Rocha de Pedro.

O Dogma Católico da absoluta indissolubilidade do Matrimónio, para o qual os Ortodoxos inventaram convenientes excepções farisaicas, permitindo segundos e mesmo terceiros “casamentos”, não é uma abstração. É a Vontade de Cristo a respeito de uma realidade ontológica que resulta de uma união sacramental.

A Doutrina Católica sobre o Purgatório, que os Ortodoxos rejeitam, não é uma abstração. É uma Verdade revelada sobre um período da existência depois da morte, que a Igreja Católica ensina infalivelmente e assim o tem transmitido ao longo dos séculos.

O Dogma Católico do Pecado Original, recebido como herança do pecado de Adão, que os Ortodoxos rejeitam, mantendo que apenas o castigo da morte é herdado, não é uma abstração. É uma Verdade sobre a condição decaída da humanidade e sobre a sua necessidade de Redenção.

O Dogma Católico da Imaculada Conceição, que os Ortodoxos rejeitam porque também rejeitam o ensino Católico sobre o Pecado Original, não é uma abstração. É uma Verdade revelada sobre o estatuto singular da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria entre toda a humanidade.

Finalmente, o mal do cisma e a necessidade, para a salvação, do “regresso dos dissidentes à Única Verdadeira Igreja de Cristo” não é uma abstração. É uma Verdade da Fé, de que depende o destino eterno das almas.

Foi Nosso Senhor em Pessoa que declarou: “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” É a verdade que nos salva. Não é o ecumenismo, nem a amizade nem sequer as boas obras. Porque é por ouvir a Verdade e aderir a ela que recebemos a graça da justificação. Assim, o Papa São Pio X exigiu que os Seminaristas, Clérigos e Teólogos Católicos fizessem o Juramento contra o Modernismo que afirma:

Eu mantenho com absoluta certeza e professo sinceramente que a Fé não é um sentimento religioso cego que aflora das profundezas do subconsciente pelo impulso do coração e pela moção da vontade treinada para a moralidade, mas sim um genuíno assentimento da inteligência à Verdade recebida oralmente “ex auditu” [por audição] de uma fonte externa. Por este assentimento, devido à autoridade do Deus sumamente verdadeiro, acreditamos ser Verdade o que foi revelado e atestado por um Deus pessoal, nosso Criador e Senhor.

Mas o Juramento contra o Modernismo foi abandonado depois do Concílio Vaticano II, assim como a oposição da Igreja ao próprio Modernismo…

E assim hoje, em nome do ecumenismo – termo ultra-moderno desprovido de sentido concreto –, as Verdades da nossa Religião foram substituídas por sentimentos, enquanto a Doutrina é posta de lado, até mesmo pelo Papa, como sendo apenas uma abstração para os teólogos discutirem no seu tempo livre.

Veja-se o que Francisco declarou na Geórgia: “Há um pecado muito grave contra o ecumenismo: o proselitismo. E nós nunca deveremos exercer o proselitismo para com os Ortodoxos!”  Um pecado contra o “ecumenismo”? Como é que uma pura invenção, desconhecida na vida da Igreja antes de 1962 e nascida de um movimento protestante condenado por Pio XI em 1928, pode ser tratada agora como se fosse um artigo da Fé Divina e Católica? Assim é a crise de que a Igreja agora sofre – tal como Ela nunca antes sofreu.

Por Christopher A. Ferrara | Fatima NetWork  via  Sensus Fidei

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Declarou o zeloso Arcebispo Marcel Lefebvre:

"Não há salvação por meio do Islão. Não há Igreja budista no Céu, nem Igreja protestante. São coisas que podem parecer duras de ouvir, mas esta é a verdade".

(estátua do rebelde reformador protestante Lutero, dentro do Vaticano e ao lado de um "papa". Será que os Santos, Doutores e demais Papas da Santa Igreja, algum dia poderiam imaginar isto ser possível de acontecer?)

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 Disse ainda o Arcebispo Marcel Lefebvre: "Como poderíamos nós, por obediência servil e cega, fazer o jogo desses cismáticos que nos pedem colaboração para seus empreendimentos de destruição da Igreja? Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário. Já ouvimos a objeção: Então cabe a nós julgarmos a fé católica? Mas não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos catecismos oficiais como o do Concílio de Trento, o de São Pio X e em todos os catecismos antes do Vaticano II? Como foi que agiram os verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair sua fé. Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Eles não defendem mais a fé católica. E não somente eles não ensinam mais a fé católica e não defendem mais a fé católica, mas eles ensinam outra coisa, eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja católica. Esta não é mais a Igreja católica. A Igreja não pode errar naquilo que ela tem ensinado durante dois mil anos, isso é absolutamente impossível. E é por isso que estamos ligados a essa tradição. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja". 

Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade. O Ecumenismo não é a modificação da fé e doutrina católica. Não se trata de mudar o significado dos dogmas, de adaptar a verdade aos gostos de uma época! (ou de um antipapa)

 

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Pergunta de um visitante do site: Estou um pouco confuso com o conteúdo do site de vocês que criticam o Papa Francisco abertamente. Como fica a situação de vocês perante o Vaticano, vocês não temem isso?

 

 


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