Doutor Benjamin Carson, sobre o aborto: Não existe guerra contra as mulheres, existe sim defesa da vida dos que não conseguem se defender


06.11.2015 -

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Vários anos atrás, fui consultado por uma mulher jovem que tinha 33 semanas de gravidez e estava a caminho de Kansas para fazer um aborto. Eu informei a ela das várias opções disponíveis para além do aborto, e ela decidiu ir adiante com a gravidez, ainda que a criança tivesse hidrocefalia e fosse precisar de uma intervenção neurocirúrgica algumas semanas após o nascimento.

Ela manteve o bebê e ama a criança linda que ele se tornou.

Um par de décadas atrás, eu vim para a unidade pediátrica de cuidados intensivos em jornadas matinais e me contaram de uma menina de 4 anos que havia sido atropelada por um caminhão de sorvete e estava em coma, exibindo pouca função neurológica à exceção de pupilas reativas. Eu testei seus reflexos pupilares, e ambas as pupilas estavam fixas e dilatadas.

A equipe me indicou que isso era algo que devia ter acabado de ocorrer. Eu agarrei a cama e, com alguma ajuda, transportei a menina rapidamente para a sala de cirurgia para uma craniotomia de emergência. Esbarrei no caminho com um neurocirurgião sênior, que me disse que eu estava perdendo meu tempo e que, na melhor das hipóteses, poderíamos acabar com alguém em estado vegetativo.

Mesmo assim, concluímos a operação e, alguns dias depois, suas pupilas ficaram reativas, e ela acabou saindo do hospital. Eu a vi alguns anos atrás andando pelo hospital com a sua própria filha de 4 anos. Ela estava neurologicamente totalmente intacta e me disse que havia se tornado uma espécie de celebridade em função da experiência que acabo de relatar.

O que essas duas histórias têm em comum? Ambas envolvem vidas preciosas que poderiam facilmente ter sido descartadas. Toda a minha vida profissional foi dedicada a salvar e melhorar vidas.

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Assim, a ideia do aborto por razões de conveniência não me atrai. Eu conheci pessoalmente várias pessoas que me disseram que suas mães chegaram a considerar a ideia do aborto, mas felizmente decidiram rejeitá-la.

A maioria de nós instintivamente quer proteger criaturas indefesas e às vezes não mede esforços para fazê-lo. Os comerciais de televisão sobre animais que sofrem abusos são pungentes e, como sociedade, às vezes atrasamos ou cancelamos grandes projetos de construção para proteger um inseto, anfíbio ou peixe que estejam “em perigo”. No entanto, muitos de nós fazemos vista grossa para a matança desenfreada de milhões de bebês humanos indefesos, que são muito mais sofisticados do que algumas das outras criaturas, quando nada está em jogo além da conveniência de um ou de ambos os pais.

Eu não estou dizendo que devemos abandonar nossos esforços para salvar filhotes de focas e uma série de outros animais. Eu estou dizendo: não devemos considerar adicionar fetos humanos e bebês à lista?

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Assistir ao desenvolvimento do feto humano é inspirador. Em menos de três meses a partir da concepção, os pequenos pés e mãos são bastante reconhecíveis, e diversas características faciais fazem deles fofos, ainda que muito pequenos. Desde o primeiro dia, os neurônios do cérebro estão se proliferando em uma taxa que vai render um escalonamento de 100 bilhões de neurônios até o nascimento. Em questão de nove meses desde a concepção, temos um ser humano que vive, respira, come, emite sons e que apenas dois meses mais tarde se torna interativo socialmente.

Algumas pessoas se opõem a que as mulheres grávidas vejam imagens de ultrassom de seus bebês em desenvolvimento, porque elas não querem que seja desenvolvido um vínculo emocional. Uma contemplação cuidadosa e imparcial, no entanto, pode levar à conclusão de que tal vínculo é essencial para a sobrevivência da humanidade. Agricultores de sucesso nutrem e protegem as suas colheitas em crescimento, e se as condições ameaçam suas colheitas, eles fazem o que é necessário para protegê-las. Ao invés de atacar a analogia, pense no quão mais preciosa que um pé de milho é uma vida humana.

É importante tentar compreender o estado emocional de mulheres jovens que procuram um aborto. Em vez de julgá-las e condená-las, precisamos oferecer compaixão e apoio. Elas precisam ser providas de acesso fácil a serviços de adoção e informações sobre a assistência disponível a elas, caso elas decidam ficar com o bebê. Eu visitei muitas instalações calorosas e convidativas em todo o país, que existem apenas para o propósito de ajudar essas jovens.

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É igualmente, senão mais, importante chegar a estas mulheres jovens antes que elas engravidem. Esqueça aquelas pessoas politicamente corretas que dizem que todos os estilos de vida são iguais, e informe a essas jovens sobre as verdadeiras consequências de ter filhos fora do casamento, sem ser financeiramente independente. Precisamos fazer com que elas entendam que podem proporcionar uma vida muito melhor para si e para seus filhos quando elas planejam com antecedência e se valorizam de forma adequada.

Como uma sociedade, nós não podemos ter medo de discutir questões sociais e morais importantes. Nossa herança como uma nação é construída com base em compaixão, perdão e compreensão. Coragem também é de vital importância, porque aqueles que permanecem com princípios e valores divinos serão atacados.

A tentativa de caracterizar o amor e a compaixão para com a vida humana como uma “guerra contra as mulheres” é enganosa e patética. Nós, o povo, devemos parar de nos deixar ser manipulados por aquelas pessoas com agendas que não incluem o respeito pela santidade da vida”.

Dr. Benjamin Carson é professor emérito de neurocirurgia, oncologia, cirurgia plástica e pediatria na Escola Johns Hopkins de Medicina e foi premiado com mais de 60 doutoramentos ‘honoris causa’ e dezenas de citações nacionais de mérito. Ele é autor de mais de 100 publicações neurocirúrgicas e escreveu cinco livros best-sellers, incluindo “America the Beautiful” [“América, a bela”, ainda sem tradução no Brasil]. Fonte: http://blog.comshalom.org

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Lembrando o artigo publicado 26.11.2014

A insanidade do aborto: matar um recém-nascido é assassinato, mas matar um feto pronto para nascer é direito de escolha

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Chaliette Stalling, uma mulher do Estado norte-americano do Michigan, foi recentemente condenada pelo assassinato do seu próprio bebê, que tinha duas semanas de vida. Os promotores consideraram Chaliette Stalling culpada por bater a cabeça do bebê com força, o que causou à pequena vítima os traumas mortais que foram confirmados pela autópsia.

Acontece que, pela lei vigente nos Estados Unidos, essa mesma condenação por assassinato de um bebê poderia ter sido evitada caso a mãe tivesse escolhido fazer um aborto poucas semanas antes! A mesma ação, ou seja, o gesto de matar o próprio filho, teria sido considerada, neste caso, perfeitamente legal.

Essa coexistência de leis contraditórias gera em muitos países, do Ocidente e do Oriente, uma forma de esquizofrenia legal que é ao mesmo tempo trágica e bizarra. Esse duplo padrão, tão flagrante, confunde o pensamento lógico. Se uma criança não nascida já é uma pessoa humana desde antes de nascer, então as leis contrárias ao aborto são justas. Mas se o feto não é uma pessoa humana, então as leis que tratam do homicídio culposo de uma criança no ventre materno são injustas. É absolutamente absurdo!

Há outro elemento irracional que também entra em cena neste debate: a afirmação de que a única coisa que importa, no caso do aborto, é a vontade da mãe. Se a mãe quer a criança, então o feto é uma pessoa. Neste caso, qualquer um que machucar de alguma forma essa criança terá de enfrentar toda a dureza da lei. Mas se a mãe não quer o filho, então o feto não é uma pessoa! Ele pode ser dilacerado com total impunidade legal, sem quaisquer objeções. Atenção: a criança é exatamente a mesma em ambos os casos! A única variável que muda é o afeto da mãe! Será mesmo que podemos engolir que esse afeto ou a falta dele é o único elemento que define se a criança é um ser humano ou não é?

Em abril de 2004, foi aprovada nos Estados Unidos uma lei que tornou crime o ato de causar quaisquer danos a um embrião ou feto em qualquer fase da gravidez. Os embriões e os fetos, neste contexto, são chamados de "crianças"; quem os matar intencionalmente será culpado de assassinato de um ser humano. Agora, se o embrião ou feto for assassinado durante um aborto realizado com o consentimento da mulher grávida, então a pessoa autorizada a agir em nome dessa mulher grávida fica isenta de qualquer proibição de assassinato da criança!

Do jeito que a lei é hoje em boa parte dos países, se uma mulher grávida estiver se dirigindo a uma clínica de aborto para assassinar legalmente o seu filho e for assaltada na rua, perdendo assim o filho ainda não nascido, o agressor será culpado pelo homicídio de uma vítima ainda não nascida! Aconteceu nos Estados Unidos um caso célebre: Scott Peterson foi condenado e sentenciado à pena capital por ter matado a esposa grávida e o filho ainda não nascido. A lei deixou bem claro que os pais não têm o direito de matar seus filhos nascituros. No entanto, a lei também garante que a mãe, nos mesmos Estados Unidos, tem o direito legal de matar o seu filho nascituro até o momento do parto. É ou não é uma arbitrariedade completamente ilógica? É ou não é uma insanidade legal?

É trágica e absurda a linha que inventamos para tentar separar o assassinato de crianças nascidas e o assassinato de crianças que ainda não nasceram. O que Chaliette Stalling fez é trágico. É um assassinato, certamente.

Mas como é que podemos aprovar e apoiar uma lei que afirma que a mesma Chaliette Stalling poderia ter cometido exatamente o mesmo assassinato com duas semanas e algumas horas de antecedência sem que esse assassinato fosse considerado assassinato?

Eu duvido que haja uma explicação sensata.

Fonte: Aleteia

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Nota final de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (São Mateus 19,17)

"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (São Marcos 10,19)

"O Quinto mandamento, não matará. O aborto mata, portanto é um homicídio, o pior do pior, é que a mamãe mata a seu filho, que não pode se defender".

O quinto mandamento qualifica como gravemente pecaminoso o homicídio direto e voluntário e o assassino e seus colaboradores que o praticam, estão cometendo um pecado que clama ao céu, por vingança.

“Os que praticam o aborto cometem homicídio e irão prestar contas a Deus, do aborto. Por que razão haveríamos de matar? Não se pode conciliar o pensamento de que a mulher carrega no ventre um ser vivo, e, portanto objeto da Providência divina, com o de matar cedo o que já iniciou a vida…” (Súplica pelos cristãos, 3, 10).

Palavras do Santo Papa João Paulo II, na Encíclica Evangelium Vitae:

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"Matar o ser humano, no qual está presente a imagem de Deus, é pecado de particular gravidade. Só Deus é dono da vida"! (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 55).

"Dentre todos os crimes que o homem pode cometer contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente perverso e abominável.” (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 58).

“Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à Lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão, e proclamada pela Igreja” ( 61)

 

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