Agora, no Fim dos Tempos, os padres dizem que seu emprego é uma profissão stressante, por isto vão se divertir na beira da praia, com algazarra na piscina, noitadas de jogo de baralho, muito futebol e sabe-se lá mais o que!!


10.01.2016 -

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Devotada à religião, a vida modesta e de bondades concede aos padres uma aura celestial, quase desconectada dos prazeres mundanos, motivando todo tipo de questionamento dos fiéis. Há paroquianos que se surpreendem ao descobrir que os religiosos também existem sem a batina, usam celular, bebem uma cervejinha, jogam futebol. Durante o veraneio, quando dezenas deles se preparam para um descanso à beira-mar de Cidreira, em uma colônia de férias exclusiva para sacerdotes, a curiosidade que os ronda se acentua: padre tira férias? Padre vai à praia? Vai à praia na hora em que tem bastante gente? E olha as moças de biquíni?

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Recém-chegado à Casa Tiberíades, mantida por uma associação que congrega três dioceses do Rio Grande do Sul, Marcus Vinícius Kalil Ferreyro, 46 anos, dá risada das estranhezas manifestadas pelo rebanho. Pingando água após um mergulho na piscina térmica inaugurada há poucos dias, o padre da Capital comenta:

– Padre não caiu do céu, padre é um ser humano. As pessoas idealizam demais, pensam que temos uma vida misteriosa. Escuto pagode, gosto de ler gibis. É engraçado as pessoas pensarem que a gente tenha de viver confinado.

O residencial de três pavimentos, inaugurado em 1982, assemelha-se a um hotel. Sócios pagam R$ 50 pela diária, com direito a cinco refeições. No ano da ordenação, um agrado de boas-vindas: a hospedagem é gratuita. Não sócios e visitantes de outros Estados ou países também são aceitos. São 62 quartos individuais com banheiro e singela mobília: cama de solteiro, armário, mesa e cadeira. Para uso comum, há sala de TV, cancha de bocha e capela, onde se improvisam missas.

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Trata-se de um ambiente onde reina a “fraternidade presbiteral”, como define o portal da Arquidiocese de Porto Alegre. E é justamente a possibilidade de estar entre iguais que atrai a maioria para o sagrado repouso: eles conversam sobre os desafios da sociedade e das paróquias, política, Grêmio e Inter – nas camisetas, os símbolos da dupla são tão frequentes quanto as estampas com personagens bíblicos. Grande parte dos hóspedes fatia os períodos de folga, aproveitando a orla entre segunda e quinta-feira e retornando às cidades de origem nos finais de semana, quando se acumulam missas, casamentos e batizados.

– Padre tem que descansar. Pesquisas dizem que é a profissão mais estressante que existe. Moramos no emprego, estamos 24 horas ao dia à disposição, sempre correndo atrás da máquina – diz Tarcísio Rech, 53 anos, da Igreja Nossa Senhora dos Anjos, de Gravataí.

Os primeiros veranistas de janeiro acabaram de encerrar uma das épocas mais estressantes do ano. Às vésperas do Natal e da Páscoa, datas que marcam o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo, a procura por confissões é intensa, o que demanda horas exaustivas de escuta e aconselhamento. Agora livres de compromissos, de bermudas e chinelos, os religiosos acordam um pouco mais tarde, estendem-se na roda de chimarrão, exercitam-se, jogam canastra até a madrugada.

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A piscina, local de algazarra com as boias, tornou-se viável graças a contribuições espontâneao mar bravio, enregelante e turvo do litoral gaúcho. Só há horários estabelecidos para as refeições, precedidas de uma oração conjunta.

Correria e diversão na beira da praia

O dia que começou no chimarrão do padre Chico – às 6h, ele sempre tem a cuia pronta para recepcionar os colegas, à medida em que despertam – se encaminha para o anoitecer com uma partida de futebol à beira-mar: padres de camiseta versus padres sem camiseta. A turma enfrenta a ventania e os golpes de areia revolta em nome de uns minutos de correria e diversão.

– Nos nossos jogos, todo mundo sempre ganha – garante o bispo de Cachoeira do Sul, Remídio Bohn, que até minutos antes trajava calça comprida e camisa de colarinho clerical, trocadas por bermuda e camiseta com a imagem de Jesus.

Com as lufadas, a bola não respeita a direção dos chutes e ganha embalo – em um lance empolgado, voa para muito além das demarcações do campo improvisado. Um dos jogadores sai em disparada, mas não consegue vencer a distância até a pelota, que se afasta cada vez mais com o vendaval. O padre chega a ficar pequenino na visão dos companheiros, perdendo-se na imensidão da praia quase vazia, e então um carro parte para auxiliar no resgate. Recuperada, a bola volta com um furo, murchando, para surpresa e galhofa do grupo.

Fonte: Jornal Zero Hora

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Interessante a declaração do padre Tarcísio Rech, 53 anos, da Igreja Nossa Senhora dos Anjos, de Gravataí. Vejamos o que ele disse: "Padre tem que descansar. Pesquisas dizem que é a profissão mais estressante que existe. Moramos no emprego, estamos 24 horas ao dia à disposição, sempre correndo atrás da máquina".

Agora, no Fim dos Tempos, os sacerdotes não seriam mais mediadores entre Deus e os homens, mas meros empregados a serviço do mundo, uma profissão "stressante", segundo eles dizem.

Porém, devemos lembrar que o padre aproxima-se do Altar como o próprio Jesus Cristo. O padre ocupa verdadeiramente o lugar e desempenha o ofício do Salvador. Ocupa também o padre o lugar do Salvador, quando remite os pecados, dizendo: "Eu te absolvo de teus pecados". Para perdoar um pecado, é necessário o poder do Altíssimo. Santo Ambrósio dizia que o padre, quando absolve, opera o mesmo que faz o Espírito Santo, quando justifica as almas. Eis por que o Divino Redentor, ao conferir aos padres o poder de absolver, lhes deu o seu Espírito: Soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo: aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos. Deu-lhes o seu Espírito que santifica as almas, e estabeleceu-os cooperadores seus, conforme a expressão do Apóstolo. E São Gregório ajunta: “Receberam o poder judicial supremo, para em nome de Deus remitirem ou reterem os pecados aos outros”. Razão tem pois São Clemente de chamar ao padre um Deus na terra.

Então agora, os sacerdotes dizem que ser padre é uma "profissão" stressante, pois, moram no "emprego", e este "trabalho", requer um plantão de 24h a disposição, correndo "atrás da máquina". Interessante isto, não!?

Então agora, os padres no seu merecido descanso, vão para a praia, se divertem na piscina durante o dia, e ao anoitecer vão jogar seu futebol num joguinho de padres com camiseta, contra os padres sem camiseta...e ainda sobra tempinho para uma noitada de jogatina no baralho de canastra, mas que interessante isto, não!?

Para estes padres que se dizem profissionais stressados com seu "emprego", disse o sábio padre Schrijvers, que escreveu a obra o Divino Amigo: "Afasta, pois, de teu espírito essa falsa idéia de que aqui na terra encontrarás repouso. Não estás no mundo para desfrutar de Deus, mas para amá-Lo no trabalho, no sofrimento e na luta. Se o cansaço, o desânimo ou a desconfiança buscam invadir-te, olharás para o céu".

Então, padres cansados por conta de seu "emprego" stressante... olharás para o Céu e para Jesus Crucificado. Não para uma praia lotada no verão, com mulheres praticamente nuas, ou para piscinas de algazarra,  ou para uma bola de futebol, ou para jogos de baralho e sabe-se lá para o que mais...

Disse JESUS à Sua serva Catalina de Jesús Herrera (1795), em processo de beatificação, é conhecida pelas revelações sobrenaturais que teve e por sua vida de santidade.

"Ó meu Jesus, começastes a me dar a entender quão decepcionado estavas com os religiosos. E me dizias: Os eclesiásticos são causa da perdição das pessoas seculares. E como por seus maus costumes deixaram que se lhes perdesse totalmente o respeito, já o mundo não faz nenhum caso deles, razão pela qual não é de nenhum proveito o que pregam. Se eles vivessem como devem, meu Espírito infundiria por seus lábios fervor nas pessoas do mundo. E daí se seguiria a moderação nos costumes. Mas como as pessoas do mundo veem que eles fazem as mesmas coisas que os outros, foi-se introduzindo o hábito de desprezá-los, e fica sem efeito a sua Doutrina".

Disse Santo Afonso de Ligório, em A Selva - O mal da tibieza no Padre, III

O empenho com que os demônios trabalham na nossa ruína, deve excitar o nosso zelo, em assegurarmos a salvação. Ó, como esses inimigos terríveis porfiam em perder um padre! Ambicionam com mais ardor a perda dum padre, que a de cem seculares, não só porque a vitória alcançada sobre um padre é para eles um triunfo mais brilhante, mas porque um padre na sua queda arrasta muitos outros desgraçados para o abismo. Dirá talvez o padre tíbio: basta-me que não cometa pecados mortais e que me salve. — Basta que vos salveis? Não, responde Santo Agostinho: visto que sois padre, estais obrigado a trilhar o caminho estreito da perfeição; se seguirdes pela via larga da tibieza, não vos salvareis. “Se dizeis: Basta, estais perdido”. Segundo São Gregório, quem é chamado a salvar-se como santo, e quer salvar-se como imperfeito, não se salvará. Foi precisamente o que o Senhor fez ouvir um dia à bem-aventurada Angela de Foligno, falando-lhe assim: “Aqueles a quem dou luzes para caminharem na via da perfeição, e degradam a sua alma, querendo seguir pela via comum, serão abandonados em mim. Costuma o Senhor abandonar essas almas que, depois de terem sido mais favorecidas com as suas graças, não cuidam de atingir a perfeição a que são chamadas".

Santo Inácio de Loyola chamou um dia um irmão leigo da sua Companhia, que passava uma vida muito tíbia, e falou-lhe assim: “Dize-me, irmão meu, que vieste fazer à religião?” Ele respondeu-lhe: “Vim para servir a Deus”. “Ah, meu irmão, replicou o Santo, que disseste? Se me tivesses respondido que foi para servir um cardeal, um príncipe da terra, terias mais desculpa; mas, visto que vistes para servir a Deus, — é assim que o serves?"

Todo o sacerdote entra na corte, não dum príncipe da terra, mas noutra muito mais alta, — a dos amigos de Deus, onde se tratam continuamente e em confidência os negócios mais importantes para a glória da soberana Majestade. Donde procede que um padre tíbio mais desonra do que honra a Deus; porque dá a entender, pela sua conduta negligente e cheia de defeitos, que o Senhor não merece ser servido e amado com mais diligência; que, procurando agradar-lhe, não encontra prêmio que o faça bastante feliz; e que a sua divina Majestade não é digna dum amor tal, que nos obrigue a preferir a sua glória a todas as nossas satisfações.

Vamos lembrar o seguinte:

Em La Salette - França, 1846, Aparição reconhecida pela Santa Sé, disse Nossa Senhora

“Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por sua má vida, por suas irreverências e por sua impiedade em celebrar os santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, às honras e aos prazeres, se converteram em cloacas de impurezas. - (isso em 1846, imaginem agora). Que com suas infidelidades e sua má vida crucificam de novo ao Meu Filho!"

Também Jacinta, uma das videntes de Nossa Senhora em Fátima, em suas últimas palavras, comunicadas à sua madrinha, madre Maria da Purificação Godinho, disse: "Minha madrinha, peça muito pelos pecadores! Peça muito pelos padres! Peça muito pelos religiosos! Os padres só deviam ocupar-se das coisas da Igreja . Eles devem ser puros".

Veja também...

Maria Valtorta, mística italiana, que teve Revelações de Jesus: Nós descansaremos quando chegar o tempo. Agora é preciso andar incansavelmente, trabalhar continuamente, consumir as forças sem parar no trabalho da messe de Deus

 


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