Padre Lucas Prados: As boas mães vão ao céu e as más mães; nos vamos à festa


19.01.2017 -

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Pe. Lucas Prados | Traduzido por Frei Zaqueu

Há algumas semanas, um esposo indignado me mandava a foto que se vê mais abaixo e que andava circulando nas redes sociais de mulheres quarentonas. Parece ser que esta é uma mensagem chave que umas mulheres se enviam a outras quando querem ir à caça de homens, esquecer-se das obrigações maternais e maritais e fazer uma “aventura” em companhia de outra(s) para assim ficar toda a noite de farra e sem aviso prévio aos maridos, para aparecer embriagadas e drogadas no dia seguinte.

A simples análise da foto é mais que reveladora. Mas vamos passo a passo, pois as interpretações podem ir desde a mais aparentemente inocente ao realmente diabólico.

O primeiro que chama a atenção é a mensagem central: “As boas mães vão ao céu e as más mães nos vamos à festa” (uma vez ao ano).

Esta frase poderia ser, do convite a uma festa sem mais pretensões –isso sim, só para mulheres-, o qual já é um pouco suspeito, até uma burla a Deus e uma blasfêmia.

A frase poderia ser lida também assim: A mulher que faz o convite à festa, se considera a si mesma uma mãe má (“nos” vamos à festa), enquanto que no extremo oposto estão aquelas que ela considera “boas mães” que são as que não rompem as normas da moral e por isso “vão ao céu”. O tom é de burla a Deus, à moral e à virtude, o qual faz com que seja realmente ofensivo. Pelo que faz pensar, sem risco de equívocos, que a festa que têm planejada vai romper os limites da moral cristã; dito em uma palavra: álcool (representado no copo que há em cima do cartaz), farra (pelo “figurino” que põe esta senhora) e que inclusive acaba com um “mas não temos nada que vestir” que pode ser interpretado de muitos modos: como um convite a vestir-se à festa de modo informal (pensariam as inocentonas); como um convite a ir às compras, ou o que seria pior, como uma sugestão a ir seminuas.

O cartazinho vem em conta-gotas e não é senão uma manifestação a mais da profunda corrupção em que caiu a mulher, de modo especial, aquela que tem obrigações como mãe e esposa. E não vale dizer que é só “uma vez ao ano”; quando uma mulher é capaz de chegar a esse tipo de conduta é porque já está acostumada a ser infiel a seu marido e a seus filhos em uma multidão de pequenas coisas.

De todos é conhecido que a mulher quarentona vai ao cabeleireiro para pôr à luz os defeitos de seu marido e revelar às demais, coisas que melhor deveriam ficar na intimidade da alcova. Também é frequente que um grupo delas se reúna pela tarde a tomar café e salgadinhos. Mas até agora não se tinha visto que fizessem gala de sua depravação moral e abandonassem o lar, os filhos e o marido para ir-se de farra toda a noite e voltar, como se nada tivesse passado, ao amanhecer do dia seguinte para banhar-se, deitar e passar a embriaguez.

Não faz muitos anos, quando uma mulher chegava aos quarenta e…, seus filhos já rondavam os quinze; em nenhum momento se atreviam a abandonar o lar, e se alguma vez o fizessem era por motivo de trabalho, para visitar à sogra ou para ir às compras e tomar um café com as amigas. Quando tinham alguns anos mais, exerciam o digníssimo ofício de avós, iam à paróquia para ajudar na catequese, o coro, limpar a igreja, repartir roupa e comida aos necessitados, e um longo e maravilhoso etecetera. Mas na atualidade, como consequência da falta de fé, da imoralidade na que muitos matrimônios vivem, o materialismo circundante…, um novo modo de vida totalmente inaceitável se está fazendo cada vez mais comum.

Estas mesmas mulheres são as que tratam de auto justificar sua própria conduta imoral dizendo: “Também os homens vão ao bar com os amigos tomar cervejas e ver o futebol”.  Sim, mas nunca se pode justificar, que um homem casado e com filhos, desapareça toda a noite, vá para a farra com seus amiguinhos e apareça bêbado e drogado no dia seguinte. Se assim o fizesse, você diria que é um mau pai, pior esposo e um irresponsável; e se não pensasse assim é porque ambos estariam já totalmente corrompidos.

Quando uma mulher, sob escusa de auto realização e liberação chega a tais extremos, não é fácil encontrar uma solução. Se terá fechado a todo conselho que venha tanto de dentro como de fora; terá sido tomada pelo vício, e pouco a pouco sua vida irá descompondo-se. O fim desta mulher não poderá ser nada bom: neste mundo ficará só – sem esposo e sem filhos-, e no outro, não lhe espera outra coisa que o castigo do inferno.

Espero ter sido o suficientemente claro para, através deste artigo, dar uma voz de alarme ante este tipo de conduta. Pode ser que em algumas situações já não seja possível encontrar uma solução humana; mas em outras, aquelas que estão agora iniciando por esses abismos, ainda estão a tempo de não cair na armadilha que o demônio lhes põe, para com isso destruir a elas, aos filhos e à família inteira.

Padre Lucas Prados  -  Fonte: www.sensusfidei.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Lembrando o artigo publicado no site 04.07.2015

Bate recorde na sociedade a aceitação de comportamentos antes considerados imorais

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Na mesma semana em que a Suprema Corte dos EUA oficializou a união homossexual em todo o país, uma pesquisa de opinião do Instituto Gallup mostra que a sociedade hoje considera “aceitáveis” comportamentos que antes rejeitava.

Antes considerados como “tabu” e moralmente inaceitáveis, vários tipos de comportamento foram, de certa forma, absorvidos e agora aceitos como algo “natural”.

Por exemplo, chegou a um índice recorde o apoio a relações de pessoas do mesmo sexo, o nascimento de um bebê fora do casamento e sexo entre um homem e uma mulher solteira. Há também uma crescente aceitação do divórcio, da pesquisa com células-tronco e da poligamia, indica o Gallup.

Se em 2001, apenas 40% das pessoas disseram não ter problemas com as relações gays, em 2015 o índice chegou a 63%, um aumento de mais de 50% em 14 anos.

Em 2001, apenas 45% das pessoas diziam que ter um bebê fora do casamento era aceitável. Agora a aceitação chega a 61%, um aumento de 16 %.

Sexo entre um homem e uma mulher solteira era vista como moralmente aceitável por 53% dos entrevistados em 2001. Agora 68% consideram isso moral, um aumento de 15%.

A aceitação do divórcio aumentou de 59% para 71 % desde 2001, um aumento de 12%. Pesquisas com células-tronco eram aceitas por 52%, agora são 64%, um salto de 12%.

A poligamia (ter mais de um cônjuge ao mesmo tempo) era “moralmente aceitável” por apenas 7% das pessoas em 2001, agora mais que dobrou, sendo aprovados por 16%, da população.

A clonagem de seres humanos tinha igualmente 7% de aceitação em 2001, chegando a 15% agora, mais de 100% de aumento. A clonagem de animais variou menos, indo de 31 para 34%. O suicídio assistido por médicos tinha aceitação 49% 14 anos atrás, alcançando o patamar de 56 % agora.

Cometer suicídio passou de 13% para 19% na aceitação moral, um aumento de quase 50%. Aceitação moral do aborto aumentou de 42 para 45% desde 2001.

Um aspecto com menor variação foi a pergunta “Você aceitaria que seu cônjuge tivesse um caso?”. Somente 7% disseram que sim em 2001; 8% aceitariam essa situação agora.

A popularidade da pena de morte foi a única que diminuiu. Tinha o apoio de 63% da população em 2001, caindo para 60% em 2015.

Diminui a confiança na Igreja

O Instituto Gallup publicou outra pesquisa que mostra uma mudança distinta na sociedade. Os americanos mostram ter o menor índice de confiança na religião organizada da história.

Antes considerada “um pilar da liderança moral na cultura da nação”, a Igreja cristã – como religião predominante – estava em primeiro lugar na confiança durante os anos 1980.

Lydia Saad, autora do relatório divulgado recentemente, explica que ao se falar em confiança, remete-se a “um juízo de valor sobre a forma como a instituição é percebida, uma marca da quantidade de respeito que lhe é devido”.

De modo geral, igreja/religião agora está em quarto lugar na pesquisa do Gallup. Fica atrás dos militares, empresas de pequeno porte e da polícia. Atrás dela vem o sistema de saúde, o Congresso e a mídia.

“Quase todas as organizações perderam na confiança, mas a popularidade da religião caiu mais que todas”, disse Saad.

Na primeira pesquisa do tipo, em meados da década de 1970, a confiança da sociedade em geral na igreja ou religião organizada beirava os 70%. Em 2015, o índice é de apenas 42%.

Um dos resultados mais significativos desta pesquisa é que ela corrobora com as estatísticas que mostram um abandono crescente da Igreja. O aumento dos “sem religião” é muito em consequência dessa perda de confiança, reitera Saad.

Na análise estratificada, o Instituto Gallup mostra que evangélicos e católicos tem o mesmo percentual de confiança. Cinquenta e um por cento de cada grupo diz confiar plenamente na Igreja. A sucessão de escândalos envolvendo líderes religiosos atingiu mais os evangélicos, uma vez que 73% diziam confiar na Igreja em 1985.

Fonte: Religion News, Prophecy News Watch e Gospel Prime

 

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