Sempre Lembrando: A FOME não tem religião, a FOME não tem cor ou distinção de raça, a FOME não tem idade. A FOME somente tem a indiferença do coração humano, com a falta de amor com seu próximo: Quem é o meu próximo?


14.03.2017 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Publico novamente este artigo, pois os "fariseus modernos", querem antes de alimentar o faminto, perguntar o seguinte: "Queremos lhe dar alimentos, para aliviar o vosso sofrimento e fome, mas você é católico?"

A FOME não tem religião, a FOME não tem cor ou distinção de raça, a FOME não tem idade. A FOME somente tem a indiferença do coração humano, com a falta de amor com seu próximo.

"Assim falou o Senhor dos Exércitos, dizendo: Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um para com seu irmão". (Zacarias 7, 9)

Primeiro socorra o teu irmão desamparado, depois leve a LUZ DO SENHOR aos corações.

Disse a caridosa Santa Teresa de Calcutá:

"Os pobres têm sede de água, mas também de paz, de verdade e de justiça. Os pobres estão nus e têm necessidade de roupas, mas também de dignidade humana e de compaixão para com os pecadores. Os pobres estão sem abrigo e têm necessidade de um abrigo feito de tijolos, mas também de um coração alegre, compassivo e cheio de amor. Eles estão doentes e têm necessidade de cuidados médicos, mas também de uma mão amiga e de um sorriso acolhedor. Os excluídos, os que são rejeitados, os que não são amados, os prisioneiros, os alcoólicos, os moribundos, os que estão sós e abandonados, os marginalizados, os intocáveis e os leprosos [...], os que estão na dúvida e confusos, os que não foram tocados pela luz de Cristo, os que têm fome da palavra e da paz de Deus, as almas tristes e angustiadas [...], os que são um fardo para a sociedade, os que perderam toda a esperança e a fé na vida, os que se esqueceram como se sorri e os que já não sabem o que é receber um pouco de calor humano, um gesto de amor e de amizade – todos eles se voltam para nós para serem reconfortados. Se lhes viramos as costas, viramos as costas a Cristo". (Carta às Irmãs Missionárias da Caridade, em 10/04/1974)

Aos que negam alimento e agasalho, aos irmãos mais necessitados, com a justificativa que não dão auxilio a quem não é católico, são os mesmos religiosos hipócritas, orgulhosos e sem misericórdia, que o REI Jesus citou na parábola do "Bom Samaritano". O sacerdote e o levita eram religiosos, mas no entanto não se importaram em ajudar um homem caido na beira da estrada. Já o samaritano, considerado na época uma pessoa indigna, prontamente o ajudou. Quem destes cumpriu com a Palavra de Deus, fazendo de fato a Vontade do Altíssimo? Quem destes seria o verdadeiro cristão nos dias atuais?

Disse o REI Jesus...

"Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim...

Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?
Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?
Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?
Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes". (São Mateus 25, 34 -40)

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Lembrando então...

Artigo publicado no site em 08.10.2015

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Por Dilson Kutscher

Primeiramente respondendo para alguns que criticam nosso trabalho de caridade junto as familias carentes e moradores de rua necessitados, de Porto Alegre e cidades próximas...

Apenas quero dizer o seguinte: A FOME não tem religião, a FOME não tem cor ou distinção de raça, a FOME não tem idade. A FOME somente tem a indiferença do coração humano, com a falta de amor com seu próximo.

Portanto, saibam aqueles que criticam nosso pequeno, mais zeloso trabalho de caridade junto aos necessitados de quase tudo, desde alimentos e agasalhos, até uma palavra cristã de conforto aos corações.

n/d

"Ele se apiedará do pobre e do indigente, e salvará a vida dos necessitados". (Salmos 71, 13)

Saibam então que...

"A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade". (1 Coríntios 13, 8 e 13)

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"Quem é o meu próximo?" (São Lucas 10, 29)

Essa parábola originou-se da pergunta de um intérprete da lei (um advogado e também religioso), que buscava testar Jesus: “Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” (Lc 10. 29).

Buscando responder a essa pergunta, Jesus conta uma história: O cenário dessa parábola é o caminho entre Jerusalém e Jericó. Um homem, viajando por esse caminho, veio a ser interceptado por bandidos que, depois de o roubarem, ainda o deixaram gravemente ferido. Três personagens são inseridos por Jesus na história: Um sacerdote, um levita e um samaritano. O sacerdote e o levita eram religiosos. Esperava-se deles que fossem praticantes da palavra de Deus, pois a conheciam. Eles sabiam o que tinham de fazer. Já o samaritano era considerado pelos judeus uma pessoa de segunda qualidade, indigna, pois eram inimigos. O detalhe da história é que o sacerdote e o levita nem ligam para o homem que acabara de ser assaltado e agredido, mas o samaritano faz de tudo para salvar esse homem.

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Jesus critica aqui a falsa religiosidade. A falsa religiosidade é o ato de apenas ter uma religião, praticar rituais ou aparentar ser um crente. É a hipocrisia, a falsidade. O sacerdote e o levita deveriam exercitar seu amor por alguém que precisava, já que tinham o conhecimento da vontade de Deus. Provavelmente, já que ninguém estava olhando, ignoraram o problema e desviaram o seu caminho, deixando aquele homem ali sofrendo. Mostraram com isso o quão distantes estavam de um relacionamento sério com Deus e com o próximo.

n/d

A inserção do samaritano nessa história mostra que o “status” não vale nada. Os samaritanos tinham o “status” de odiados e de indignos e o sacerdote e levita de “santos”. No entanto, a atitude de bondade desse samaritano, mostra que é isso que realmente agrada a Deus. O samaritano doou-se completamente ao homem que necessitava, empregando cuidado, tempo e até dinheiro. Essa é a atitude que Jesus quer ver. Em outras palavras, Jesus quer ver obras decorrentes da fé e não uma fé vazia de boas obras. (Fonte: www.esbocandoideias.com)

Diz na Sagrada Escritura:

"De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará?
Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras". (São Tiago 2, 14-18)

"Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade". (I São João 3, 17-18)

"Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, por em liberdade os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo. É repartir seu alimento com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, em vez de desviar-se de seu semelhante. Então tua luz surgirá como a aurora, e tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se; tua justiça caminhará diante de ti, e a glória do Senhor seguirá na tua retaguarda". (Isaías 58, 6-8)

 

Veja também...

O Movimento Cristão o Espírito Santo em Ação presta tributo à serva de Deus, Irmã Dulce dos Pobres, o anjo bom da Bahia

 


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