Padre Alberto Gambarini: Halloween, por trás de algo aparentemente inofensivo, existe toda uma trama para o retorno de crenças pagãs


27.10.2017 -

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Halloween significa “All hallow's eve”, “Véspera de todos os santos”, já que se refere à noite de 31 de Outubro, tem sua origem pagã. Essa celebração é atribuída ao povo que habitava na Inglaterra, os celtas, e tinha como objetivo principal celebrar os mortos. Acreditava-se que, na noite do dia 31 de Outubro, o deus da morte permitia aos mortos voltar à terra para criar um ambiente de terror. A invasão dos romanos (46 a.C) às ilhas britânicas resultou na mistura dos costumes da cultura com os usos e costumes da Europa. Essa influência foi diminuindo com a pregação do evangelho e quase desapareceu totalmente no final do século II do cristianismo.

Essa comemoração voltou aos poucos como uma festa para as crianças usarem fantasias de bruxas ou outros personagens maus. Para ganhar simpatia juntou-se o costume de distribuir doces. Por trás de algo aparentemente inofensivo, existe toda uma trama para o retorno de crenças pagãs.

O ano celta concluí nesta data coincide com o outono, cuja característica principal é a queda das folhas. Para eles significava o fim da morte ou iniciação para uma nova vida. Este ensino se propagou através dos anos junto com a adoração ao seu deus, o “senhor da morte”, ou “samagin”, a quem neste mesmo dia invocam para lhe consultar o futuro, Sade, prosperidade, morte, entre outros.

A proximidade cronológica da festa pagã com a festa cristã de Todos os Santos e a dos defuntos, que é o dia seguinte, fizeram com que se mesclasse. Em vez de recordar os bons exemplos dos santos e orar pelos antepassados, enchia-se de medo diante das antigas superstições sobre a morte e os defuntos.

Alguns imigrantes irlandeses introduziram Halloween nos Estados Unidos aonde chegou a ser parte do folclore popular. Acrescentaram-lhe diversos elementos pagãos tirados dos diferentes grupos de imigrantes até chegar a incluir a crença em bruxas, fantasmas, duendes, dráculas e monstros de toda espécie. Daí propagou-se por todo mundo.

Em 31 de outubro de noite, nos países de cultura anglo-saxã ou de herança celta, celebra-se a véspera da festa de Todos os Santos, com toda uma cenografia que antes recordava aos mortos, logo com a chegada do Cristianismo, às almas do Purgatório, e que agora se converteram em uma salada mental em que não faltam crenças em bruxas, fantasmas e coisas similares.

Existe uma antiga lenda irlandesa, em que se conta de um homem chamado Jack que tinha sido tão mau em vida que supostamente não podia nem entrar no inferno por ter enganado muitas vezes o demônio. Assim, teve que permanecer na terra vagando pelos caminhos com uma lanterna, feita de um vegetal vazio com um carvão aceso.

As pessoas supersticiosas, para afugentar Jack, colocavam uma lanterna similar na janela ou à frente de sua casa. Mais adiante, quando isto se popularizou, o vegetal para fazer a lanterna passou a ser uma abóbora com buracos em forma do rosto de uma caveira ou bruxa.
Muitos grupos satanistas e ocultistas usam o dia 31 de outubro como sua data mais importante. Chamam a esse dia de “Festival da Morte”, e, é reconhecido por todos os satanistas, ocultistas e adoradores do diabo como véspera do ano novo da bruxaria.

Anton Lavey, autor da “Bíblia Satânica” e sumo sacerdote da igreja de satanás, diz que o dia mais importante para os seguidores do maligno é o Halloween. LaVey diz que nessa noite os poderes satânicos ocultos e de bruxaria estão no seu nível de potência mais alto, e qualquer bruxo ou ocultista encontrará mais êxito nessa noite, porque satanás e seus poderes estão em seu ponto mais alto. Esses seguidores do príncipe da mentira asseguram que, durante a noite do halloween, os anjos decaídos, assim como toda classe de espíritos malignos, percorrem o mundo inteiro.
Essas poucas informações servem para mostrar o lado negativo do halloween.

Também é fato registrado e documentado que na noite do dia 31 de outubro na Irlanda, nos Estados Unidos e em outros países se realizam missas negras, cultos espíritas e outra reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo. Halloween, na verdade é uma celebração da maldade.

Cultura e negócio de terror

Uma cultura de consumo que propicia e aproveita as oportunidades para fazer negócios, sem importar como. Hollywood contribuiu à difusão do Halloween com uma série de filmes nas quais a violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando nestes últimos, medo e uma ideia errônea da realidade. O Halloween hoje é, sobre tudo, um grande negócio. Máscaras, disfarces, doces, maquiagem e demais artigos necessários são um motor mais que suficiente para que alguns empresários fomentem o "consumo do terror". Busca-se, além disso, favorecer a imitação dos costumes norte-americanos por considerar-se que isto está bem porque este país é “superior”.

“Por que virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajuntarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas” (2Tm 4, 3-4).

Fonte:  Católico pode ou não pode? Por quê?  via  romadesempre.blogspot.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Portanto não vos comprometais com eles; pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), procurai o que é agradável ao Senhor. (Ef 5, 7-10).

"Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite; mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação" (I Ts 5, 4-8).

 

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