Lembrando o grande flagelo predito pelo Venerável Padre Clausi: Os males do mundo crescerão de um modo tal que parecerá que saíram os demônios do inferno e os bons viverão num verdadeiro martírio pelas perseguição dos maus


11.03.2018 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Publicado no site em 03.04.2017

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Um amigo e leitor deste blog nos fez chegar um documento interessante a respeito do futuro da Igreja e da civilização que tanto nos preocupam.

Em atenção à fonte – o jornal vaticano “L'Osservatore Romano” – achamos por bem reproduzir a parte central do artigo “Curiosidades proféticas”.

Sobre tudo considerando que dito artigo foi publicado numa época em que o jornal da Santa Sé era referência solidíssima de ortodoxia doutrinal e rigor jornalístico na difusão da verdade. Em concreto, o escrito saiu à luz em 16 de abril de 1943, pág. 3.

O leitor perceberá logo a utilidade espiritual que se pode tirar da leitura destes anúncios do Venerável Padre Bernardo Maria Clausi, recolhidos no Vicariato de Roma e publicados pela Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Veneza Mons. Pietro La Fontaine no longínquo ano de 1886.

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A concordância com as mensagens de La Salette – no mesmo século que viveu o santo religioso – e de Fátima no século XX também saltam aos olhos.

Todas essas mensagens de Nossa Senhora e de almas santas dotadas de luzes profética concordam em anunciar um grande castigo regenerador da humanidade pecadora e um esplendoroso e consolador triunfo da Igreja.

Os fatos concretos que estamos vivendo sugerem a iminência dos eventos sobrenaturalmente preanunciados para tempos que há mais de um século pareciam remotos.

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Cardeal Pietro La Fontaine, Patriarca de Veneza, (1860-1935), autor da compilação dos anúncios do Pe Clausi sobre o futuro flagelo divino.

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“Curiosidades proféticas”

Autor: A. Vardanega, L’Osservatore Romano, 16 de abril de 1943, pág. 3.

A profecia permeia a história da Igreja e é uma de suas prerrogativas. São Gregório Magno define também a função da profecia: iacula quae praevidentur minus feriunt [“os dardos que se preveem ferem menos”], frase que na admonição do antepassado Cacciaguida, Dante traduz assim: “A flechada que foi prevista chega mais lentamente”.

Mas, junto com estes admoestadores e educadores do povo que são os grandes profetas, no seio da Igreja resplandecem outras profecias, difundidas por vezes pela Igreja com toda a autoridade que lhe é própria, surgidas nos silêncios místicos de almas pias, para consolar e admoestar, corrigir e soerguer testemunhos em todas as épocas de vitalidade da Igreja, advertências para quem quer ouvir o significado profundo, fresta aberta para mergulhar no reino da eternidade, apelo feito a todos para a realidade daquele “permanecei atentos” que é o pressuposto fundamental que nos leva a considerar cada instante da vida humana como se fosse o último.

Tais predições são recolhidas avidamente até pelos incrédulos e são por vezes objeto de especulações e interpretações arbitrárias, mas não é o caso de falarmos aqui delas.

Entre os livros do piedoso e grande Patriarca de Veneza Lafontaine [Cardeal Pietro La Fontaine, 1860 – Patriarca de 1915 a 1935], encontra-se um curioso pequeno opúsculo, impresso em 1886 com o imprimatur do cônego Francaro (Pádua 21 de janeiro de 1886) e intitulado “O flagelo predito pelo Venerável Pe. Bernardo Clausi”.

O opúsculo tende a revelar o flagelo que haveria de cair sobre o mundo numa data não definida, mas com detalhes que têm todo o sabor da atualidade.

“Deus, adverte o compilador, já esgotou todos os meios para converter os homens.

“Após tê-los convidado à aproximação com a palavra viva do imortal [Papa Beato] Pio IX, mandou enchentes, terremotos, pragas epidêmicas.

“Mas tudo foi em vão. Agora só nos resta aguardar o grande flagelo predito pelo Venerável Padre Clausi”.

O Pe. Clausi foi um sacerdote e pregador da Ordem dos Mínimos, nascido em Castello di San Sisto (diocese de Cosenza) em 27 de novembro de 1789, falecido em Paula em 20 de dezembro de 1849 e declarado Venerável pela Igreja.

O Venerável Pe Clausi, levava sempre consigo esta imagem a cuja intercessão foram atribuídas muitas graças.

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Eis com quais palavras predisse o flagelo, segundo se depreende de diversos testemunhos recolhidos no Vicariato de Roma em 1861.

“As coisas devem atingir o cúmulo, e quando a mão do homem não puder fazer nada e que tudo parecer perdido, então Deus porá a sua, e tudo se realizará como o raio e será tal a doçura que experimentará cada um no coração, que lhe parecerá degustar as delícias do Paraíso...

“Os próprios ímpios deverão confessar que isso aconteceu pela mão de Deus...

“O flagelo será terrível e concentrado sobre os ímpios; será de um gênero novo e de fato inaudito. O céu e a terra agirão unidos e se converterão grandes pecadores.

“Esse flagelo será geral em todo o mundo, e aqueles que sobreviverão lhes parecerá terem ficado só eles, de tal maneira será terrível”.

Depois afirma que “ele [o Pe. Clausi] já não se encontraria, e que [o flagelo] seria seguido de uma reordenação geral, com grande triunfo da Igreja.

“Bem-aventurados aqueles que se encontrarão naqueles felizes tempos, porque se viverá na verdadeira caridade fraterna.

“Antes que chegue esse flagelo, os males do mundo crescerão de um modo tal que parecerá que saíram os demônios do inferno e os bons viverão num verdadeiro martírio pelas perseguições dos maus...

“Não acrediteis em quem queira definir o tipo de castigo, porque será uma coisa nova que Deus não revelou a ninguém”.

O opúsculo acrescenta também outros testemunhos, como o da venerável Isabel Canori: “Os homens se matarão entre si com uma raiva indescritível”.

Segundo as visões da Venerável Anna Maria Taigi, romana: “A atmosfera estará empestada pela presença visível dos demônios, que se apresentarão sob múltiplas formas”.

Para conforto dos bons, o Pe. Clausi repetia diversas vezes que “o flagelo cairá todo sobre os ímpios e será grande, terrível e geral pelo mundo todo, e quem sobreviver a esse flagelo não poderá fazer outra coisa senão rezar...

“Tudo isso, porém, acrescenta o redator do opúsculo, nós não o damos como simples conjecturas”, e conclui com as fortes palavras do grande Pontífice Pio IX, pronunciadas em 28 de setembro de 1873, e que verdadeiramente têm sabor profético:

“Agora, eu não vos direi que todos estes males passarão dentro de pouco tempo, não vos direi que estamos na véspera da liberação e do triunfo, mas vos direi que Deus se manifestará com certeza, porque Ele é senhor do tempo em que se operará esse prodígio”.

Fonte: https://aparicaodelasalette.blogspot.com.br 

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Devemos nos para o combate, como nos alerta o Apóstolo São Paulo: 

“Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhadas nos ares. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus. Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos” – (Efésios 6, 11-18)

 

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