A Missa não é um carnaval, adverte Cardeal Meisner diante de excessos litúrgicos


14.01.2008 - COLÔNIA, 14 Jan. 08 / 12:00 am (ACI).- O Cardeal Joachim Meisner recordou que embora a alegria faz parte da vivência da fé, a Missa não pode converter-se em um carnaval: não devem vestir-se disfarces, e nos textos litúrgicos, determinadas orações e a fórmula de consagração deve respeitar a linguagem original e não deve ser utilizada uma linguagem simplificada ou popular.

Conforme informa o sítio Web em alemão RP-Online, o Cardeal viu a necessidade de recordar aos párocos as regras, através de um documento titulado: "Liturgia e Vida: Adaptação do folclore e o dialeto na Santa Missa" enviado às paróquias de sua Arquidiocese, devido a esta situação de distorção da celebração eucarística se apresenta em diversos lugares não só nestes meses, mas ao longo do ano.

RP-Online explica que por causa que na Alemanha e em vários países da Europa se celebram vários carnavais, párocos como Joachim Decker, de Düsseldorf, contrataram bandas de carnaval, para acompanhar as missas com a celebração do momento.

Fonte: ACI

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Lembrando...

Papa Bento XVI quer volta do canto gregoriano às missas

13.03.2007 - O papa Bento 16, que na semana passada disse ao mundo todo que não liga muito para Bob Dylan, declarou na terça-feira que gostaria da volta do canto gregoriano.

O pontífice alemão, que tem 79 anos, disse que os católicos deveriam aprender mais esse tipo de canto, tradicionalmente cantado em latim por coros de monges desde a Idade Média.

"As orações mais conhecidas da tradição da Igreja deveriam ser recitadas em latim e, se possível, trechos de canto gregoriano deveriam ser cantados", afirmou ele num livreto de 140 páginas sobre a missa.

Ele lamentou que o latim, a língua oficial da Igreja, esteja desaparecendo, e disse que quer que os futuros padres estudem latim.

O Segundo Concílio Vaticano, entre 1962 e 1965, acabou com a missa em latim, adotando os idiomas locais, e algumas paróquias permitem que músicas populares sejam cantadas durante a missa.

Em países como os Estados Unidos, nos anos 1960 e 1970, não era incomum ouvir músicas como "Blowin'' in the Wind", de Bob Dylan, e "Bridge Over Troubled Water", de Simon e Garfunkel, executadas durante as missas. Ainda hoje, católicos se casam ao som de músicas populares.

O papa, que gosta de música clássica e sacra e que também é pianista, é contra esse costume. "No que diz respeito à liturgia, não se pode dizer que uma música é tão boa quanto a outra", escreveu o papa. "Improvisações ou a introdução de gêneros musicais que não respeitem o significado da liturgia devem ser evitados."

Para ele, a Igreja não deveria jogar fora o rico patrimônio da música sacra, que tem 2.000 anos de história.

Na semana passada, o papa revelou, num novo livro, que foi contra a apresentação de Bob Dylan num evento em 1997 com o papa João Paulo 2o. Naquele show, na Itália, Dylan cantou "Knockin'' on Heaven''s Door", "A Hard Rain''s A-Gonna Fall" e "Forever Young".

Fonte: Terra notícias

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