Travesti se irrita com sermão de Padre e sobe no Altar para discutir


26.07.2008 - O padre Ademar Pimenta foi acusado de tentar agredir o travesti Fabiano Fontes Figueira, conhecido como Mayara, 29 anos, durante a missa do último domingo na Igreja Matriz de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. As informações são do O Dia.

Figueira teria se irritado com um sermão feito pelo religioso, no qual ele falou contra os gays, e subiu no altar, quando supostamente foi atacado pelo padre, que teria tentado enforcá-lo e chutá-lo.

Fabiano Figueira registrou queixa na 72ª Delegacia de Polícia (Mutuá) e já fez exame de corpo de delito. A Arquidiocese informou estar apurando o caso, mas garantiu já ter depoimentos de fiéis a favor do pároco.

"Eu me surpreendi com a atitude dele. Freqüento a igreja há muitos anos. Fui batizada e vou à missa todo domingo. Nunca um padre havia feito isso comigo", disse ao jornal o travesti, que assumiu aparência feminina aos 17 anos e trabalha como esteticista.

Segundo Figueira, tudo começou porque um evento de um movimento gay estava sendo realizado na rua em frente à igreja. O padre teria passado então a agredir verbalmente os homossexuais e usado a história da esteticista como exemplo durante o sermão. "Ele dizia: 'cada um come o que quer, mas não na minha igreja'. Foi aí que eu me irritei e disse que estava na casa de Deus e não do padre, e ele perdeu a cabeça. Os ministros da Eucaristia ainda me jogaram para fora".

Figueira conta que, após ser expulso da igreja, o padre continuou a missa e ele ainda ouviu os fiéis baterem palmas no fim da celebração. "Ele me agrediu e foi ovacionado. Fiquei com manchas roxas nas pernas de tanto chute que tomei. Me admira um padre negro, que conhece os problemas das minorias, ser tão preconceituoso", afirmou.

O jornal Meia Hora tentou entrar em contato com o padre Ademar Pimenta, mas ele não foi encontrado para falar sobre o assunto. A Arquidiocese de Niterói e São Gonçalo, através da assessoria de imprensa, disse estar averiguando a veracidade da história e que, caso seja culpado, o padre deverá responder à Justiça. Segundo a Arquidiocese, se houver punições da própria instituição, elas não serão divulgadas.

Figueira garante que a perseguição da qual diz ser vítima só começou após Ademar Pimenta chegar à paróquia. "Todos os outros padres me respeitaram. Não sou só eu que me sinto incomodada, outros fiéis já mudaram de igreja por não gostarem da agressividade dele", disse o esteticista. "Ele gritou me chamando de dragão de sete cabeças e sete chifres. Foi horrível".

Redação Terra

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Lembrando...

Sociedade: Cinco anos de cadeia para quem ofender um homossexual

19.07.2008 - Os cristãos enfrentarão prisão por falarem qualquer coisa contra o homossexualismo se o Senado do Brasil aprovar um projeto de lei aprovado unanimemente pela Câmara dos Deputados.

A medida é considerada a mais nova tentativa do país de promover o homossexualismo, disfarçada como um ato para combater a discriminação, noticia a Agência Católica de Notícias (ACN).

Se impedir ações de "afetividade homossexual" em lugares públicos ou privados abertos ao público, qualquer brasileiro enfrenta até cinco anos de prisão, noticia a Associação de Defesa da Vida (ADV).

O projeto de lei também busca penalizar diretores de escolas particulares e públicas com até três anos de prisão se recusarem empregar professores abertamente homossexuais.

De acordo com a ACN, a medida imporá sentença de cadeia por qualquer "expressão moral, ética, filosófica ou psicológica que questione as práticas homossexuais".

A ADV afirma que o projeto de lei poderá representar desastre para as igrejas e professores.

"Um padre, um pastor, um professor ou até mesmo um cidadão comum que disser numa pregação, numa sala de aula ou conversa pública que os atos homossexuais são pecado, anormais ou doença poderá ser denunciado e detido", disse a ADV.

Semanas atrás, WND noticiou que o presidente do Brasil disse que "se opor ao homossexualismo faz uma pessoa de doente, e crê que tais pensamentos precisam ser criminalizados"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ganhou uma re-eleição apertada depois de escândalos do mensalão, realizou a 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais para condenar a convicção bíblica de que o homossexualismo é pecado.

Lula, em 5 de junho, não só fez a abertura oficial do evento para promover o homossexualismo na nação, mas também convocou a conferência por meio de decreto presidencial.

Pedindo a "criminalização da homofobia", e ele disse que a oposição à homossexualidade "talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano".

Ele disse que os "preconceituosos" precisam "arejar a cabeça e a despoluírem". Outros palestrantes incentivaram os homossexuais a reivindicarem ser parte de uma campanha de direitos civis que já trouxe reformas para o tratamento de negros, idosos e deficientes. Eles também anunciaram que os hospitais públicos da nação começariam a realizar operações de mudança de sexo para as pessoas.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: WorldNetDaily
 


Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne