O Cardeal inaugurou o encontro –organizado por sua Arquidiocese- com uma Missa na sede da Conferência Episcopal Mexicana.

Perante 500 participantes, incluindo sacerdotes exorcistas de várias dioceses do país, o Cardeal Rivera recordou que "estamos em um momento crucial para a Igreja” e “devemos denunciar a partir da Palavra tudo aquilo que não é de Deus: bruxaria, espiritismo, curandeirismo mágico, sincretismo, esoterismo, horóscopos, adivinhações,  tarô, ciências ocultas, o gnosticismo, maçonaria, rosa cruz, filosofias materialistas e animistas etc”.

O encontro, que começou na segunda-feira e termina amanhã, tem como objetivo geral intercambiar experiências pastorais, conhecimentos e elementos para ajudar a curar com Cristo aos fiéis que sofrem alguma influência maléfica ou diabólica.

Está dirigida a bispos, sacerdotes exorcistas (nomeados ou autorizados), bem como sacerdotes em geral, religiosas, e leigos auxiliares de exorcistas, pessoas com experiência em oração de libertação, médicos, psiquiatras e psicólogos interessados em formar parte de equipes de libertação.

O encontro inclui conferências, painéis e mesas redondas a cargo de peritos como o Padre Giancarlo Gramolazzo, Presidente da Associação Internacional de Exorcistas; e o Padre Mario Angel Flores Ramos, Diretor da  Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia do México.

Entre os temas figuram “Desafios e perspectivas do ministério do exorcista”; “Ceticismo e Credulidade”; “O demônio Mito ou realidade?”; “New Age e remédios alternativos, filosofias  orientais, práticas esotéricas, sincretismo. etc. Sua incidência na vida  do cristão e aspectos a levar em conta na Pastoral da Libertação”; “O exorcista, um presbítero piedoso, douto,  prudente e com vida íntegra”.

Nova Era e satanismo

Em sua homilia, o Cardeal Rivera advertiu que "algo ainda muito mais relevante é o que, em certas cidades do mundo, estão vivendo práticas de culto a Satanás” e “a realidade nos apresenta também ações  satânicas como a Nova Era, que pretende atrair o povo a falsos modos de pensar ou de viver”.

Segundo o Arcebispo, a Nova era propõe “acreditar não no Deus pessoal que nos revelou, e sim em um deus impessoal que se identifica com este mundo material do qual somos parte e pelo mesmo querem nos fazer acreditar que nós mesmos somos Deus”.

“Há quem deseja solucionar seus problemas, doenças, dores e sofrimentos seguindo um caminho aparente e superficial sem estabelecer uma relação pessoal com Deus", acrescentou.

Finalmente, pediu aos participantes "que seu centro seja Cristo, quem com sua paixão, morte e ressurreição, através da cruz, venceu a Satanás, e na Eucaristia nos oferece como pão de vida, para que unidos a Ele participemos de sua vitória acompanhados de Maria, estrela da Evangelização, principal cooperadora de Cristo na obra da Redenção e no esmagar a cabeça da serpente e sua descendência".