Multinacional abortista lucra à custa da tragédia no Haiti, adverte perito


09.02.2010 - A Federação de Planejamento Familiar Estatal (FPFE) na Espanha, que está associada à multinacional abortista International Planned Parenthood Federation (IPPF) está enviando uma carta em que solicita reatar as ofertas de serviços de "Saúde Sexual e Reprodutiva" no Haiti, com o que resulta "evidente que a multinacional pró-aborto está lucrando com o terremoto".

Esta missiva, recebida pelo Instituto Efrat, explica o Presidente do mesmo, David del Fresno, não apresenta "uma referência clara à origem do problema, isto é, ao terremoto. É uma carta mais própria de um país que fora vítima de alguma epidemia de caráter sexual, que de um país assolado por um terremoto".

Depois de observar na missiva que para o FPFE "resulta imprescindível integrar o planejamento familiar na resposta à emergência", Del Fresno questionou "até que ponto o planejamento familiar pode chegar a ocupar um dos primeiros lugares na escala de necessidades demandadas pela população depois de um terremoto".

"Antes que as pílulas, os preservativos, os DIUs e os abortos, o que essas mulheres vítimas do terremoto precisam é água, comida, teto e roupa; e, certamente, cuidados médicos para salvar vidas humanas, nunca para eliminá-las", sublinhou.

O presidente do Efrat criticou além disso o fato de que na carta se mencione uma "região do Hemisfério Sul" do IPPF de onde se realiza a solicitude; e sublinhou que "não existe tal região" na entidade.

"O mais parecido que existe no IPPF são a ‘Região do Leste, Sudeste da Ásia e Oceania’, e a ‘Região Sul da Ásia’. Mas a nenhuma delas pertence o Haiti", adicionou.

Do mesmo modo, Del Fresno assinalou que "pelos dados que vão chegando, é evidente que a multinacional pró-aborto IPPF está fazenda dinheiro com o terremoto do Haiti".

Através de sua filial no país, Association pour la Promotion da Famille Haitienne, "trabalhará para ajudar a cobrir todas suas ‘necessidades de saúde sexual e reprodutiva’ (eufemismo que se costuma a utilizar para mascarar a prática do aborto) tanto agora como nos próximos meses", denunciou Del Fresno.

Fonte: ACI


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