Padre Michael Rodriguez: Igreja se opõe à redefinição de moralidade


25.03.2010 - Caros leitores, apresentamos abaixo o excelente artigo do Pe. Michael Rodríguez publicado no El Paso Times. Em virtude de sua ousada exposição do ensinamento da Igreja no que tange o aborto e as uniões homossexuais, o texto do sacerdote texano, que esteve no Brasil em 2009, vem sendo duramente criticado por liberais e progressistas, alguns dos quais despejam todo o seu ódio à Igreja. Seus familiares e amigos pedem a todos que rezem pela integridade física do religioso.

Igreja se opõe à redefinição de moralidade

Pelo Rev. Pe. Michael Rodriguez | Colunista Convidado

(os grifos säo meus Dilson Kutscher -  www.rainhamaria.com.br

É necessário que eu enfatize as seguintes verdades a todos os fieis católicos de nossa diocese: Cada católico tem o dever absoluto de se opor ao assassinato de bebês nascituros; cada católico tem o dever absoluto de se opor a qualquer tentativa governamental de legalizar uniões homossexuais.

A Santa Igreja Católica tem o poder, dado a Ela pelo próprio Jesus Cristo, para ensinar de maneira infalível nas áreas de fé e moral. Baseando-se na sagrada Tradição e nas Sagradas Escrituras e em virtude do que chamamos de seu Magistério universal e ordinário, a Igreja ensina, de maneira infalível, que os atos homossexuais são intrinsecamente desordenados, constituem uma depravação grave e são mortalmente pecaminosos.

Esta é uma verdade absoluta – revelada por Deus – que todos os católicos devem aceitar e crer, ponto final. Se você não aceita este ensinamento da Igreja, então, por definição, você não está mais em comunhão com a Igreja Católica.

Roma já se pronunciou sobre esse assunto. A Congregação para a Doutrina da Fé afirmou: “todos os católicos são obrigados a fazer oposição ao reconhecimento legal das uniões homossexuais,” e a “Igreja ensina que o respeito pelas pessoas homossexuais não pode levar de maneira alguma à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal de uniões homossexuais.”

Sei de antemão que esse não é um ensinamento popular. Creiam-me, como pastor de almas, estou nas “trincheiras” diariamente. Eu também tenho pessoas queridas com fortes tendências homossexuais.

Todavia, sempre devemos nos esforçar para amar a Deus e confiar Nele: devemos ser obedientes aos seus mandamentos a qualquer custo. Isso é o que significa ser um verdadeiro católico.

Se Deus estabelece um mandamento é porque Ele nos ama e quer que cheguemos ao Céu. A Igreja Católica busca, em primeiríssimo lugar, a salvação de nossas almas – devemos confiar em seus ensinamentos acima de tudo o mais e viver de acordo com eles.

Se você é homossexual e está lutando bravamente para ser leal ao nosso Salvador Jesus Cristo e a sua Igreja, tenha coragem! Continue a luta contra o demônio, o mundo e a carne e confie-se à proteção maternal da Mãe de Deus! Saiba que você está em minhas orações.

A ação praticada pela Câmara dos Vereadores é gravemente nociva ao bem comum e de nossa cidade e contrária ao entendimento apropriado de justiça. Como católicos romanos, somos obrigados a desfazer o erro que eles cometeram.

Este é certamente um “assunto religioso” porque as pessoas estão tentando redefinir o matrimônio e a moralidade.

Os argumentos banais e superficiais que estão sendo propostos em apoio à atividade homossexual são seriamente errôneos. Ninguém até agora abordou a questão moral do certo x errado, que forma o fundamento racional necessário para as noções como “justiça” e “compaixão.”

Por exemplo, este fundamento é a razão pela qual nos opomos à pedofilia. Não se trata de dizer que o criminoso não é “igual,” nem consideramos esta “discriminação,” porque nosso senso “racional” de certo e errado “triunfa” sobre tudo o mais.

Além disso, aqueles que apóiam os homossexuais estão ignorando a distinção necessária entre a pessoa e suas ações; e nenhum deles reconheceu que a preponderância da comprovação científica está firmemente contra as causas genéticas para o homossexualismo.

Meus amigos, quem está forçando crenças a quem neste caso?

Não somos nós àqueles que estão usando linguagem enganosa, ex.: “parceiros em um relacionamento comprometido”, “forçar” uma redefinição de casamento à sociedade. Não somos nós aqueles que estão “forçando” os contribuintes a apoiar uma noção distorcida de “igualdade.”

Para encerrar, convido a todos, especialmente, líderes políticos e religiosos, a um debate público sobre este assunto.

Pe. Michael Rodríguez é pároco da igreja católica San Juan Bautista.

Fonte: http://fratresinunum.com


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