Suíça: Ateus querem proibir crianças e adolescentes de lerem a Bíblia


01.11.2010 - O jornal suiço Aargauer Zeitung, no artigo intitulado ”Um novo ataque contra a Igreja”, disse que o movimento ateísta Freethinkers [Pensadores livres] alega que a Bíblia relata muitas cenas “cruéis” e ”pornográficas”, e por isso exigem a proibição da Bíblia para crianças e adolescentes na Suíça.

O líder do Freethinkers, Reta Kaspar, exigiu a proibição do acesso fácil à Bíblia para crianças até que elas completem 16 anos. “A Bíblia não oferece respostas para os problemas atuais e vitais que enfrentamos diariamente”, insistiu o “pensador livre “. Gaspar disse que a Igreja insiste numa fraude quando propõe às crianças lerem a Bíblia depois de uma censura prévia de alguns textos bíblicos, deixando apenas coisas bonitas e inofensivas.

Walter Müller, porta-voz da Conferência Episcopal Suíça (CES), respondeu às críticas dos ateus, observando que estudiosos contemporâneos são capazes de classificar de forma independente os textos bíblicos, sob o ponto de vista religioso e histórico. O porta-voz dos bispos suíços acrescentou ainda que a sociedade deve ser tolerante com adversários da Igreja, como grupos ateus, pois eles não podem ser excluídos do espaço público.

Contudo, na última década, a religiosidade na Suíça teve mudanças significativas: as duas principais confissões, católicos e protestantes, mostram uma diminuição de seus fiéis. Em contraste com essa baixa de fiéis, o último censo mostrou um aumento de 11% das pessoas que declararam não pertencer a nenhuma igreja ou religião.

De acordo com especialistas, esse número não reflete necessariamente uma convicção anti-religiosa na Suíça. Muitos dos que dizem não professar nenhuma religião fazem isso para fugir do imposto eclesiástico vigente no país.

Fonte: Cristianos.com

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

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Lembrando...

Suíça se converteu num país onde os seres humanos não nascidos valem menos do que plantas e animais

01.05.2008 - Suíça se converteu em um país onde os seres humanos não nascidos valem menos do que plantas e animais: o Comitê de Ética Federal alenta a defesa da "dignidade" das primeiras; e o Parlamento aprovou uma lei que outorga direitos sem precedentes aos segundos.

Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, o Parlamento suíço aprovou a semana passada uma lei que, entre outras coisas, obriga aos donos de cães a completar um curso completo de tratamento canino com teoria e prática; alenta a realização de uma "pesca humana" para não "afetar" tanto aos peixes; e estabelece o modo em que o gado deve ser tratado por seus proprietários.

"O objetivo não é somente assegurar o tratamento adequado para cada espécie animal, mas também reduzir o risco de ataques de cachorros perigosos. O trato inadequado pode levar a desórdens em conduta", comenta Hans Wyss, Chefe do Escritório Federal Veterinária da Suíça.

De outro lado, o Comitê de Ética Federal de Biotecnologia Não Humana, trabalha para determinar que tipos de investigação respeitam a "dignidade das plantas" e quais não; para outorgar recursos às que, segundo sua decisão; sim o fizerem.

"Até o momento nem sequer as autoridades que decidem sobre os recursos sabem o que significa em realidade 'dignidade das plantas'", explica o membro do comitê, Markus Schefer.

Para a maioria dos membros do comitê, explica LifeSiteNews.com, "a interferência com as funções reprodutivas resulta indigna, o que preocupa aos geneticistas de plantas porque o comitê poderia proibir procedimentos aceitos amplamente como gerar frutos sem sementes ou rosas híbridas".

"Toda esta proteção conferida a plantas e animais contrasta grandemente com a recente falta de respeito do governo suíço para a vida os não nascidos no país", adverte LifeSiteNews.com.

"Em junho de 2002, o país decidiu permitir às mulheres abortar osseus filhos no primeiro trimestre de gravidez, sempre e quando um médico determine que a mãe gestante esteja em um 'estado de estresse' ambiguamente definido", conclui a agência pró-vida.

Fonte: ACI

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