Jesus é um mito e a Igreja é uma seita lavadora de cérebros. afirma Frade em livro


25.05.2011 - O ex-frade Marcelo da Luz, 42, escreveu um livro que é uma azeitonada metralhadora giratória – há ali balas para todos. No “Onde a religião termina?" (486 págs, R$ 68, Editares), ele argumenta e procura provar, entre outras coisas, o seguinte: Jesus Cristo é um mito, os evangélicos são idólatras da Bíblia, a Igreja Católica é uma seita lavadora de cérebros, o espiritismo não liberta e apenas consola, as religiões atrasam a evolução da humanidade e os ateus são crentes equivocados.

Ninguém poderá acusar Luz de falar sobre o que não entende. Ele se dedicou ao sacerdócio por 20 anos. Graduou-se no Brasil, Itália Estados Unidos em ciências humanas, filosofia e teologia. Teologia, aliás, a qual ele considera ser uma pseudociência, porque não faz pesquisa alguma, mas apenas comparações de interpretações de dogmas em diferentes momentos da história.

O questionador Luz é adepto de uma corrente de pensamento bem questionável: a conscienciologia.

Trata-se de uma proposta formulada pelo médico brasileiro Waldo Vieira para abordar a consciência humana a partir do pressuposto de que o universo e o homem são multidimensionais, o que explicaria os fenômenos paranormais (ou parapsíquicos) e o da reencarnação -- não da alma, mas da consciência.

Em entrevista a AD Luna, do Jornal do Commercio, o ex-frade explicou que a conscienciologia não está contaminada por deslumbramentos, misticismos, religiosidades, cultos etc. Para essa neociência, disse, não existe um deus ao qual o homem é subserviente.

“Onde a religião termina?” se refere muito a Jesus pelo motivo óbvio de que foi escrito por um ex-sacerdote cristão. É a parte mais polêmica do livro.

Luz escreveu um capítulo para desconstruir a divindade atribuída a Jesus. Ele sustenta que o Jesus histórico, o cidadão palestino do século 1, não tem nada a ver com o homem divino que foi inventado pelos religiosos várias décadas após a morte de Jesus de Nazaré.

“Pedro e Paulo viam Jesus como um homem especial, mas não o consideravam divino”, disse. “A figura divina do Cristo é um produto pouco a pouco construído pelo fanatismo e interesse político de seus seguidores”, afirmou.

“Não há motivos racionais para que alguém considere Jesus divino ou o homem mais inteligente e brilhante que já existiu. Muito pelo contrário. Hoje, qualquer pessoa esclarecida pode ir muito além de Jesus Cristo.”

Porque, pelo que se pode extrair dos evangelhos, só para citar alguns exemplos, Jesus “foi sectário, obscuro em muitos momentos; usou discurso demagógico e populista; fomentou o fanatismo ao reclamar para si o amor exclusivo dos discípulos; foi ignorante quanto ao próprio parapsiquismo; utilizou muitas vezes a coerção psicológica para convencer os devotos (medo do inferno, proximidade do juízo final), insuflou a violência em alguns momentos; pregou o amor condicional (aqueles que não aceitam sua vontade serão condenados)... “

Seguem mais algumas afirmações do ex-frade:

-- A Conscienciologia busca investigar objetivamente a realidade da consciência, sem crendice ou mistificação, reconhecendo no parapsiquismo a chave para a pesquisa da realidade multidimensional do ser humano, algo ainda amplamente ignorado pela ciência comum.

-- A religião fomenta a formação da mente sectária. O devoto vai interpretar o restante do mundo por meio do foco dogmático da doutrina professada pela sua religião. Estará convencido de que o seu grupo é dono da “verdade” ou “revelação” absoluta. Inexiste religião universalista.

-- Os líderes religiosos julgam ter as fórmulas seguras que levam à realização absoluta. Uma metáfora evangélica expressa essa relação de dependência: “pastores e ovelhas”. Animais passivos e indolentes, as ovelhas obedecem ao comando do pastor. “Rebanho” é outra metáfora que expressa a noção de “massa impensante”.

-- Devotos escolhem renunciar ao pensamento próprio para “terceirizarem” suas escolhas existenciais.

-- O passado e o presente da humanidade são manchados de sangue derramado pelos religiosos. Essa violência é algo intrínseco aos credos religiosos. A religião carrega em si a semente da violência, pois a pregação da verdade absoluta exige sempre defesa e controle.

-- As religiões, historicamente, sempre fizeram apologia da tirania e da escravidão. A defesa dos direitos humanos é uma ideia secular, não religiosa.

-- Os movimentos cristãos mais contemporâneos, especialmente o neopentecostalismo, “democratizaram” o milagre, tornando-o “mercadoria” acessível. O que move as multidões a migrarem de igreja em igreja é a expectativa do extraordinário, a obtenção do “favor” divino. Hoje, essa sede de milagres é explorada comercialmente, dando razão à máxima “Templo é dinheiro”.

-- Durante algum tempo, ainda enquanto padre, também defendi o sincretismo com o Oriente. Contudo, cobrir algo que já é irracional (a mensagem cristã) com outra coisa também obscura (os misticismos orientais são, em grande parte, resultado da ignorância quanto ao uso ético do parapsiquismo) não resolverá o problema.

-- O autoconhecimento pode dispensar qualquer tipo de adulação ou culto a seres supostamente superiores, pois um ser verdadeiramente superior ou evoluído jamais estará interessado na submissão das pessoas.

- Reconheço os méritos desses (Richard Dawkins e Sam Harris) e de outros escritores secularistas. Eles são admiráveis porque trouxeram a religião para a mesa de debate, denunciando os absurdos do pensamento religioso. Mas é inegável que acabam recaindo em um novo dogma: a afirmação da inexistência de “Deus”.

-- Os deuses das religiões (e o deus cristão não é exceção) não existem, são apenas ideias, projeções aumentadas das ambições e desejos humanos. Penso que os escritos de Dawkins e Harris nos ajudam a compreender isso. Contudo, eles acabam dando um salto muito grande ao pretenderem negar a possibilidade de uma causa primeira para o universo, pois simplesmente não sabemos coisa alguma sobre quem ou o que é isso. Esse assunto permanece inalcançável às nossas possibilidades cognitivas.

-- A própria noção de eternidade, paraíso, céu, absoluto, denota a ideia de algo estático, a cessação do processo de evolução, o que não faz sentido.

-- Como imaginar que um único indivíduo humano, Jesus Cristo (cheio de imaturidades) possa ser a medida de todas as consciências do cosmo?

-- O grande problema do espiritismo, embora este tenha experiência da “reencarnação”, é que, além de cultivar o misticismo, mantém a figura de Jesus e a ideia do Deus cristão como modelos evolutivos.

-- A diretriz norteadora das discussões conscienciológicas é o princípio da descrença: não acredite em nada. Nem mesmo naquilo que você lê aqui. Experimente. Tenha suas próprias experiências.

Fonte:  Jornal do Comercio.

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Nota de  www.rainhamaria.com.br     por  Dilson Kutscher

Nestes tempos de apostasia, onde proliferam tantas profanações e heresias, todo cuidado é pouco para não cairmos nas armadilhas do inimigo; só mesmo com muita oração e estado de graça, para estarmos constantemente alertas e vigilantes contra os lobos em pele de cordeiro.

Diz na Sagrada Escritura:

"Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.
De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.
Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.
Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!
É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo." (Gl 1, 6 -10)


“Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas com o intuito de arrebatarem após si os discípulos. Vigiai!” (At. 20, 29-ss).
“Ele (o ímpio) usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. Por isso, DEUS lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro. Desse modo serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal." (2Ts. 2, 10-12)

"Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si.
Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.
Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério
." (II Timóteo 4, 3 -5)

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