Arcebispo de Porto Alegre e sua conduta pessoal de: Um peso, duas medidas


26.08.2011 - Nota de www.rainahmaria.com.br   por Dilson Kutscher

Vamos ao significado da expressão: Um peso, duas medidas.

Significa resumidamente: Ter condutas diversas diante de situações idênticas, aplicar a lei ou a regra com mais ou menos rigor de acordo com a conveniência.

Esclarecendo isto, primeiramente vamos ver, parte de um artigo escrito recentemente pelo Arcebispo.

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Arcebispo lamenta que hoje se diga 'abertamente' que Deus não existe
Por dom Dadeus Grings, Arcebispo de Porto Alegre
Fonte:  Jornal do Comércio  e  Paulo Blog

Título original: A divinização das ideologias

Chegamos à época do ateísmo. Diz-se abertamente que Deus não existe. Mas como ao ser humano é impossível viver sem horizonte, e como a caminhada fica emperrada se não tiver meta, criaram-se sucedâneos para Deus. A primeira tentativa de afastar Deus do coração humano foi a ideologia totalitária. Proibia-se crer em Deus porque, na verdade, o consideravam concorrente. Só se poderia crer na ideologia, que, em muitos casos, se constituiu num partido. Só ela salvaria. Só ela seria absoluta e indiscutível. Por ela não só se explica tudo, como também se orienta tudo: pensamentos, palavras e ações. Encontra-se na origem e no destino da vida pessoal e social. Nada se poderá pensar e fazer fora ou sem ela. Em suma, ela está em tudo e é tudo. Dito assim, fora do contexto, parece totalmente inverossímil. É obviamente impossível existir tal realidade. Mas, infelizmente, ela foi apregoada e tornou-se paradigma para muita gente. Era norma de vida. Nem foi uma só ideologia a querer absorver a atenção humana. Surgiram muitas a disputar, entre si, a primazia, e a massacrar os “dissidentes”. (fim)

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Bem, paramos por aqui. O Arcebispo será que acredita mesmo em DEUS? Na Sua Santa Igreja? Condena as IDEOLOGIAS E FALA CONTRA O ATEÍSMO, mas, no entanto sua conduta pessoal é aquela de “Um peso, duas medidas”.

Digo isto, pois todo VERDADEIRO católico, e näo aquele somente de ocasião, sabe que a Maçonaria é condenada pela Igreja. Por diversas vezes, ao longo dos séculos, a Igreja católica condenou a maçonaria. A Maçonaria é uma entidade com princípios filosófico-religiosos inconciliáveis com a doutrina cristã. A visão maçônica de Deus não permite pensar numa revelação de Deus, como se dá na fé e na tradição de todos os cristãos.
No dia 26 de novembro de 1983, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, deu uma declaração, reafirmando o “parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas”. Quem der o seu nome à Maçonaria, diz a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, está em pecado mortal. “Teria sido mais exato dizer que pratica uma transgressão objetivamente grave” (Pe. Jesús Hortal, Nota ao cân. 1.374 do Código de Direito Canônico).

Em uma carta, esclarecendo aos católicos, o Monsenhor Ascânio Brandão, diz o seguinte:

“Vim a saber com grande amargura que em nossa Paróquia de São Dimas se vai fundar uma Loja Maçônica, cuja sede, já preparada na Vila Ema, receberá dentro em breve os novos adeptos. É meu dever de Pastor das almas prevenir o rebanho que me foi confiado.
Ninguém se iluda. A Maçonaria é uma seita secreta condenada reiteradas vezes pela Igreja Católica, e não é possível a nenhum católico ser a um tempo maçom e filho da Santa Igreja. Há uma incompatibilidade radical entre a Maçonaria e a Igreja Católica.
Por mais que os maçons procurem iludir os fiéis dizendo se tratar apenas de uma sociedade beneficente e de fins altruísticos, não é possível conciliação alguma entre as duas ideologias. Não se pode ser católico e maçom. Ficam pois assim prevenidos todos quantos estejam para se filiar à Maçonaria que incorrem na pena de excomunhão.
E como excomungados não podem participar da vida da Igreja, estão excluídos do grêmio da Santa Igreja desde o momento em que prestem o juramento maçônico. Esta excomunhão foi lançada pelos Papas Clemente XII, Bento XIV, Pio VII, Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, Pio X e Pio XI. O Código do direito Canônico nos cânones 342, 693, 1065, 1241, 1453, 2353, 2339, inculca penas contra a Maçonaria e os que a ela se filiam.
Se, por desgraça, algum dos meus paroquianos se fizer maçom, julgue-se excluído do seio da Igreja. É um excomungado na legítima expressão do termo. E como tal não pode receber os Sacramentos, a não ser que renuncie a Maçonaria e abjure o erro. Não pode ter funerais na Igreja após a morte, nem Missa de sétimo ou trigésimo dia, etc.
E peço aos maçons de minha paróquia esta sinceridade, esta coerência de atitudes: não se imiscuam em coisa alguma da vida da Igreja, e como excomungados, não se digam católicos. “Tirem a máscara” como dizia Leão XIII”.  (fim)

Entäo fica esclarecido o seguinte:

Não se pode ser católico e maçom, nem maçom católico.

Dizendo isto, pergunto porque o Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus, insiste em participar de cerimônias na Maçonaria?

Conforme a notícia abaixo...e ACREDITE SE QUISER!!!!

 

28.07.2011  - CAMPANHA DA FRATERNIDADE APROXIMA MAÇONARIA E IGREJA
Arcebispo de Porto Alegre Dom Dadeus Grings falou na Loja Maçônica Honra e Trabalho

n/d

Na entrada os convidados passaram por baixo de espadas, seguindo o ritual maçom, o Arcebispo é o segundo

Em uma sessão magna pública realizada na noite desta segunda-feira (25), na Loja Maçônica Honra e Trabalho, diversas pessoas da comunidade; o prefeito de Carazinho Aylton Magalhães; o Grão Mestre do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, José Firmino; o pároco da igreja Bom Jesus, João Gheno Neto e representantes de diversas religiões prestigiaram a palestra do arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings. Após a abertura, realizada a portas fechadas, os convidados passaram por baixo de espadas para entrar no local. O mestre de cerimônias conduziu o arcebispo para abrir a Bíblia (Livro da Lei para os maçons). Ele convidou a todos para fazer uma reflexão sobre a Campanha da Fraternidade 2011, que fala sobre ecologia e tem como tema “Fraternidade e a Vida do Planeta”.
A iniciativa de convidar Dom Dadeus partiu de Firmino. “É uma demonstração pública que maçonaria e igreja são compatíveis. Tivemos um tempo de separação, mas estamos retomando esse passo importante, uma vez que a maçonaria é uma instituição filosófica e ao mesmo tempo religião. A Bíblia sempre é lida na loja maçônica e Dom Dadeus Grings está aqui nos dando à honra de falar sobre a visão maçonaria-igreja. A ideia de trazer Dom
Dadeus para Carazinho, também é do Luciano Feldmann”, destaca Firmino.
Dom Dadeus começou sua explanação falando das quatro relações do ser humano. “A primeira é consigo mesmo; a segunda é com o mundo em que vivemos; a terceira é com as pessoas e a quarta é com Deus, que são conquistas. Se não funcionar o último, os outros também não estarão corretos”, completa o arcebispo, dizendo que Deus diz e faz, ao contrário de muitos homens. “Os seres humanos às vezes falam e não fazem, enquanto que a palavra de Deus está criada, também através da natureza. Tanto que disse, para os que não acreditavam em suas palavras que olhassem suas obras”, observa.

Em um outro momento ele relata sobre a industrialização que acabou interferindo na natureza. “Fizemos um mundo artificial, onde foram criadas dificuldades. Antigamente tudo era reaproveitado, hoje passamos a produzir mais lixo e tudo foi acumulando e não se transformando. Há anos foi calculado que existiam armas suficientes para destruir 25 vezes o Mundo, por isso ele corre risco, seja através da arma seja através do lixo”, lamenta.

APROXIMAÇÃO ENTRE IGREJA E MAÇONARIA

Para o arcebispo a aproximação com a Maçonaria é resultado de uma época de diálogo. “Principalmente a partir do Concílio Vaticano, a igreja começou uma conversa com toda a sociedade. Então podemos dialogar com todas as entidades, que não é refutar o outro nem sucumbir à posição do outro, mas primeiro conhecer a diferença de cada grupo. Até porque não temos o mesmo pensamento de 50 anos atrás, pois de lá para cá muita coisa mudou. Na sociedade, temos muitas entidades que trabalham pelo bem comum, e vamos trabalhar juntos para que possamos somar, respeitando as diferenças”, enfatiza. Sobre a palestra ele compara a situação do planeta a uma febre.  “Percebemos a reação do planeta ao crescimento da temperatura, está com febre. Então o que fazer? Devemos saber o que está acontecendo, ver qual é a nossa culpa como seres humanos, onde temos recursos enormes para trabalhar o universo. Primeiro, temos que conscientizar a nossa população e todas as entidades que trabalham nesse campo são convidados a participar desse grande debate”, destaca. (FIM)  Fonte: Grupo Brasil Maçom

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Dom Dadeus diz que já näo existe impedimento algum da Igreja misturar-se com a maçonaria, entäo vejamos as palavras contidas na Declaração do Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales:

O Cardeal D. Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do artigo “NOVA ERA, MAÇONARIA, ROSACRUZ E IGREJA CATÓLICA”, esclarece a posição da Igreja baseada na nova Enciclíca Papal da DEFESA E CONSOLIDAÇÃO DA FÉ CATÓLICA, Papa Bento XVI, dizendo o seguinte:

“Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica In eminenti, de 28 de abril de 1738 até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas e similares.

Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria ou na Rosacruz e certas seitas.

Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983 , e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, Nova Era e Rosacruz, utiliza a expressão associações maçônicas e rosacruzes, sem distinguir uma das outras.

É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessas organizações e quem o fizer, está em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão.

O novo Código de Direito Canônico (2005) assim se expressa:

Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito (cânon 1374).

No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre.

Diz o Documento que a Maçonaria, Rosacruzes e as seitas da Nova Era não vem expressamente citada por um critério redacional e acrescenta:

Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações a seitas maçônicas, rosacruzes e da nova era, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas”.

O fato de existirem católicos na maçonaria, na rosacruz e na nova era é uma prova que existem falhas gravíssimas na disciplinada defesa da fé apostólica , que merece maior vigilância, controle, denúncias e, em casos graves, que sejam publicamente censurados ou até mesmo excomungados para remissão de seus pecados pelo fogo eterno.

POIS É, SEU DOM DADEUS GRINGS, JUDAS TRAIU JESUS POR POUCAS MOEDAS, E O SENHOR?

QUAL SUA MOEDA DE TROCA? AGRADAR AOS HOMENS, AOS PODEROSOS?

E SEU REBANHO COMO FICA? A SANTA IGREJA CONDENA A MAÇONARIA, MAS O SENHOR, COM SEU EXEMPLO A ABSOLVE.

DIZ NA SAGRADA ESCRITURA:
“Velai sobre o rebanho de DEUS , que vos é confiado. Tende cuidado dele, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com dedicação; não como dominadores absolutos sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos de vosso rebanho. E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa imperecível de glória.” (1Pd. 5, 2-4)

Hoje.. lamentavelmente, estamos passando do estágio de preocupados, para escandalizados
Dom Dadeus Grings, que, ignorando as orientações da Santa Sé, resolveu, em uma atitude clara de desobediência, impactando a Igreja, participar de uma reunião dos dirigentes da maçonaria.
A Maçonaria é hoje aquilo que ela sempre foi. Uma seita secreta que ignora ou nega muitas das verdades contidas nas Sagradas Escrituras e definidas pela Igreja Católica como necessárias para a Salvação. Parece-me, que o Arcebispo Dom Dadeus esta se integrando por demais nas atividades e cerimônias maçônicas. Resta saber, se ele concorda com a proibição da Santa Igreja, em relação aos católicos se filiarem as associações maçônicas, pois muitos católicos desavisados, devem achar perfeitamente normal se associarem a maçonaria.

Jesus na maçonaria é um simples mestre e fundador de religião como: Buda, Maomé, Krisna e outros

Muitos religiosos e leigos católicos, que estão trocando sua fé, o seu amor por Jesus Cristo e pela Santa Igreja, pelos seus próprios interesses sociais, com profundas raízes no mundo materialista. Existe atualmente no mundo, uma grande renúncia as coisas de Deus, e uma grande ascensão as coisas profanas e mundanas, ou seja, o homem procura mais agradar aos homens, e... "Importa obedecer mais a Deus do que aos homens " (At 5,29) Disse o Santo Padre Pio XII, A respeito da renúncia ao Divino: "A pretensão tirânica de desafogar livremente os impulsos e apetites humanos". Hoje em dia, infelizmente uma boa parte dos que se dizem "católicos", se misturam com ima infinidade de religiões e seitas e acham perfeitamente normal tal mistura.
Mesmo que o Arcebispo Dom Dadeus Grings. não tenha se associado na maçonaria, porém ele deveria saber, que as suas atitudes de freqüentar cerimônias maçônicas, podem estar influenciando aos seus fieis a fazer o mesmo

Quer este Arcebispo incentivar e dizer indiretamente, através do seu gesto, que um católico pode participar da maçonaria e de suas solenidades?

Porque diz na Sagrada Escritura:
“Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve, senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.” (Mt. 5, 13)

O Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, disse sobre a presença de religiosos católicos na maçonaria:
O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina’.

Para terminar, diz também na Sagrada Escritura:
"Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus." (Jo 12, 43)

As vezes tenho a impressão, que muitos religiosos estão amando mais a glória dos homens, do que a Glória de Deus. Seria mais um sinal dos tempos?

Rezem muito pelos Sacerdotes e por todo o Clero, e sempre defendam as tradições da Santa Igreja Católica, bem como a moral cristã.

Dilson Kutscher  -  www.rainhamaria.com.br
 


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