Panamá: Durante o feriado de Corpus Christi, diabo dança ao som de tambores em festival


31.07.2013 -

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O Panamá é um país pequeno, mas a diversidade de suas danças folclóricas é impressionante. Tamborito, cumbia santeña, cumbia chorerana, congo, la espina, el punto, la mejorana, el atravesao, bunde e bullerengue são alguns dos ritmos que embalam bailarinos e bailarinas vestidos com roupas típicas nas festas do país.

A celebração mais famosa é a que ocorre durante o feriado de Corpus Christi em Villa de Los Santos, cidade localizada cerca de 260 km a oeste da capital, na província de Los Santos. Ali acontecem as famosas “diabladas”, espetáculos de dança que encenam o embate entre o bem – representado pelo arcanjo Miguel – e o mal – encarnado na figura do diabo. Nessas festas, parte dos bailarinos se veste de demônio e dança ao som de tambores.

Na festa de Villa de Los Santos são encenados dois tipos de “diabladas”: a dos Diablicos Limpios e a dos Diablicos Sucios. Na primeira, um bailarino vestido com uma luxuosa fantasia de demônio se destaca dos “reles mortais”. Já o nome “Diablicos Sucios” vem da confecção dos vestidos usados pelas dançarinas, coloridos com semente de achiote (planta da região) e lama vermelha. No vestido tradicionalmente também eram traçadas linhas negras com espigas de milho queimadas. O que acontecia é que, quando as dançarinas rodavam a saia, a peça ficava com um aspecto de sujo, daí o nome da coreografia.

Outra dança típica da região de Los Santos é o tamborito santeño, na qual homens e mulheres bailam em pares com roupas tradicionais – coloridas e volumosas –, ao som de três tambores e uma cantora. O tamborito, no entanto, não é exclusividade da província de Los Santos. Nascido da mistura entre tradições musicais africanas e espanholas, o estilo é muito popular em todo o Panamá.

Outro ritmo panamenho em que tambores e vozes femininas ocupam lugar de destaque é o bunde, típico da província de Darién, no sul do país. A dança é uma espécie de quadrilha, mas em forma de roda. De um lado ficam os homens; do outro, as mulheres. O baile começa quando um dos cavalheiros propõe a uma damas a contradança. O par dança no meio do círculo e permite que o resto dos casais da roda se junte a eles.

A diversidade das danças no Panamá reflete a própria pluralidade da população do país, formada por uma mistura de europeus, índios e negros. A música dos povos nativos – que fabricavam instrumentos com folhas e conchas – misturou-se com os ritmos trazidos pelos espanhóis e africanos que chegaram à região a partir do século 16.

Fonte: Terra noticias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!" (Is 5, 20)

"Quando o Filho do Homem vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?" (Lc 18, 8)

"Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar". (1Pd 5,8)

 

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