Ex-Presidente da Geórgia declara: A Guerra está chegando


10.04.2014 -

n/d

  Mikhail Saakashvili

Com este título o Sr. Mikhail Saakashvili publicou um artigo na imprensa paulistana. Ele foi presidente da Geórgia, de 2004 até o ano passado. Seu olhar necessariamente experiente está a ver coisas que à primeira vista parecem não nos interessar, devido à enorme distância física e cultural que nos separa do Cáucaso. Mas é bom para pormos as barbas de molho.

Pois bem, o artigo de Saakashvili é tal que seria uma imprudência não tomá-lo em conta. O título diz tudo: “A Guerra está chegando”.

Mas que guerra? Ele não especifica.

Constata ele que Vladimir Putin considera a “maior catástrofe geopolítica” do século 20 a dissolução da União Soviética e está empenhado em reverter essa situação e voltar à bipolaridade anterior.  Nesse sentido, a recentíssima anexação da Criméia seria um passo para estabelecer os alicerces para “novas realidades políticas e legais“. Quais? A Moldávia, a Letônia ou talvez  alguma província da Polônia estão na alça de mira para futuro próximo.

Como disse a chanceler alemã, Angela Merkel, no dia 13, “a Rússia está trazendo à mesa a lei da selva”.

O mundo livre está diante de um dilema: será que o Ocidente está disposto a pagar esse preço agora ou atrasar a decisão e pagar um preço muito mais alto no futuro?

Essa escolha pode ser descrita em termos médicos. O câncer da agressão russa surgiu pela primeira vez na Geórgia. O Ocidente decidiu ignorar o diagnóstico, preferindo tratar a doença com aspirinas. A Crimeia é a metástase daquilo que ocorreu na Geórgia, mas o Ocidente continua a excluir a opção cirúrgica – ou seja, a intervenção militar – dizendo que essa é arriscada demais.

“No entanto, no mínimo seria melhor começar com a quimioterapia. Sim, isso significa que o Ocidente sentiria os efeitos do próprio remédio, principalmente as empresas europeias no curto prazo. Mas, no longo prazo, essa dose dolorosa é a única maneira de ajudar a eliminar o câncer chamado Putin”.

Mikhail Saakashvili prossegue:

A respeito dos apaziguadores em relação a Hitler, Winston Churchill disse, certa vez, profeticamente: “Puderam escolher entre guerra e desonra. Optaram pela desonra e terão a guerra“. É claro que não podemos esperar de políticos modernos, obcecados com pesquisas e eleições legislativas, que sejam como Churchill o tempo todo. Mas, no mínimo, eles não deveriam ansiar por entrar para a história como Chamberlain. E, no coração do apaziguamento, há um equívoco em relação ao homem que Putin é – e sempre foi.[2] Um comunista ex KGB, acrescento eu.

Fonte: http://ipco.org.br
 
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Nota final de  www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)

"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (Mt 24,21)

"Partiu então outro cavalo, vermelho. Ao que o montava foi dado tirar a paz da terra, de modo que os homens se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada". (Ap 6, 4)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)

 

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