Artigo esclarecedor de Arnaldo Xavier da Silveira: Pode um Papa cair em cisma?


07.02.2015 -

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 Onde está o Papa está a Igreja

1) Segundo Santo Tomás de Aquino, “a heresia e o cisma se distinguem por aquilo a que essencial e diretamente se opõem. A heresia se opõe essencialmente à fé; ao passo que o cisma, à unidade da caridade eclesiástica”. E Santo Tomás cita São Jerônimo: “Julgo haver entre o cisma e a heresia a diferença seguinte: a heresia professa dogmas perversos, ao passo que o cisma separa da Igreja”. E, concluindo: “não há cisma que não venha acompanhado de alguma heresia, para parecer que o cismático se separou, com razão, da Igreja”([1]).  É princípio corrente na doutrina católica que onde está o Papa está a Igreja. Assim, pareceria à primeira vista impossível que um Papa caísse em cisma, porque ele não poderia romper consigo mesmo; nem com a Igreja, porque desta ele é a Cabeça visível, Vigário de Nosso Senhor.

2)  No entanto, os grandes e prestigiosos teólogos da idade de prata da Escolástica (séculos XV a XVII) admitiram largamente a hipótese de um Papa cismático, explicando que é em princípio possível, ou pelo menos a teologia não aponta como impossível, a ruptura do Pontífice com a Igreja. O Papa que chegasse a tal ruptura deixaria de estar na Igreja, e a Igreja nele.

3) Os exemplos dados pela doutrina falam por si, num primeiro momento até melhor do que os argumentos dogmáticos. Seria cismático o Papa que pretendesse subverter toda a liturgia de origem apostólica. Seria cismático o Papa que, no exercício do cargo, cuidasse sobretudo dos interesses materiais seus e de sua família, abandonando ou negligenciando gravemente as questões da Igreja. E o que excomungasse toda a Igreja. Assim discorrem sobre a matéria alguns dos maiores teólogos daquele período:
3.a – O Cardeal Torquemada (1388-1468), tio do inquisidor do mesmo nome, e uma das primeiras e principais figuras da idade de prata da escolástica, escreveu que o Papa pode tornar-se cismático “ordenando o que é contrário ao direito natural ou divino”.
3.b – O mesmo Cardeal Torquemada escreve que o Papa será cismático “se não observar aquilo que foi, pelos concílios universais ou pela autoridade da Sé Apostólica, ordenado universalmente, sobretudo quanto ao culto divino”.
3.c – Assim se exprime o Cardeal Caietano (1469–1534), grande figura da ordem dominicana: “O Papa poderia romper a comunhão renunciando a comportar-se como chefe espiritual da Igreja, decidindo, por exemplo, agir como mero príncipe temporal.”
3.d – Ainda o Cardeal Caietano: “A Igreja está no Papa quando este se comporta como Papa, isto é, como Cabeça da Igreja; mas caso ele não quisesse agir como Cabeça da Igreja, nem a Igreja estaria nele, nem ele na Igreja”.
3.e – Francisco Suárez (1548–1617), um dos maiores teólogos da Companhia de Jesus, ensina: “o Papa poderia ser cismático caso não quisesse ter, com todo o corpo da Igreja, a união e a conjunção devida, como seria se tentasse excomungar toda a Igreja, ou se quisesse subverter todas as cerimônias eclesiásticas fundadas em tradição apostólica”.

4) Foram sobretudo os pujantes movimentos de fervor e ortodoxia já anteriores ao Concílio de Trento (1545-1563) e que a ele se seguiram em reação contra o protestantismo, e foram os escândalos causados por Papas daqueles tempos, que deram ocasião aos estudos dos grandes autores do período sobre a possibilidade de um Papa cismático e sobre o que daí adviria. Os doutores e comentaristas posteriores estudaram a matéria sempre de modo sérioe atento, mas pouco ou quase nada a desenvolveram. 

Aprofundando a noção do Papa cismático

5) Os princípios básicos sobre a possibilidade teológica de um Papa cismático vêm expostos sinteticamente em nosso estudo sobre “A Hipótese Teológica de um Papa Herege”([2]). Cumpre no entanto, no momento atual, aprofundar tais princípios. Para isso, permitimo-nos formular, em sede teórica, uma pergunta aos teólogos especialistas na matéria: não é verdade que seria cismático o Papa que abrisse mão de pelo menos uma das prerrogativas essenciais de seu cargo? Como não pretendemos aqui apresentar uma monografia acadêmica a respeito, suscitamos a questão em termos genéricos, na esperança de que especialistas de boa cepa tragam fundamentação histórico-teológica nova, válida para o enriquecimento dessa delicada doutrina.

6) Vejamos os termos exatos em que o problema se põe. Nas funções do Papa como vigário de Cristo, há faculdades, direitos, prerrogativas, que não são da essência do cargo. Que o Pontífice seja senhor temporal em determinados territórios, por exemplo,  é conveniente, mas não é essencial a sua função vigária de Nosso Senhor. Que todos os bispos sejam nomeados pessoalmente pelo Papa é norma salutar, mas não se trata de prerrogativa essencial ao Sumo Pontífice. Outras obrigações, entretanto, são da essência do Papado, como custodiar o depósito revelado, ensinar a boa doutrina, buscar a conversão de todos os povos, confirmar seus irmãos na fé.

7) Assim, põe-se o problema: não seria cismático o Papa que efetivamente abrisse mão de alguma dessas obrigações essenciais de seu cargo? Se, por exemplo, deixasse de batalhar pela conversão dos não católicos? Ou se abrisse mão, em princípio, de ensinar? Ou se se recusassea aceitar a conversão de não católicos à Santa Igreja?

Um caso concreto de nossos dias

8) Um exemplo atual contribui para a devida intelecção do assunto. Em setembro e outubro de 2013 foram publicadas entrevistas do Papa Francisco, respectivamente na Civiltà Cattolica e no jornal romano La Repubblica, nas quais o Pontífice exprimiu dúvidas e usou de fórmulas ambíguas que chocaram o mundo católico. Não foram ali abordados apenas pontos livres e secundários da doutrina católica, mas algumas questões relativas a teorias e fatos absolutamente fundamentais à fé e aos bons costumes.

9)  Eis alguns desses textos ambíguos ([3]):

a. “Nesse procurar e encontrar a Deus em todas as coisas fica sempre uma zona de incerteza. Deve ser assim. Se uma pessoa diz que encontrou a Deus com certeza total e nisso não aflora uma margem de incerteza, então as coisas não vão bem. Para mim, essa é uma chave importante”.
b. “Cada  um de nós tem sua visão do bem e também do mal; devemos incitar cada qual a proceder segundo o que ele pensa ser o bem”.
c.  “Deus é maior do que o pecado”.
d. “Durante o voo de retorno do Rio de Janeiro, eu disse que se uma pessoa homossexual tem boa vontade e está à procura de Deus, eu não sou ninguém para julgá-la”.
e. “Não podemos insistir apenas nas questões ligadas ao aborto, ao matrimônio homossexual e ao uso dos métodos contraceptivos. Isso não é possível”.
f.  “Uma pastoral missionária não tem obsessão pela transmissão desarticulada de uma multidão de doutrinas a serem impostas com insistência”.
g.  “O proselitismo é um solene disparate, não tem sentido”.

10) Ora, tais modos de falar lançam um véu de dúvida e ambiguidade sobre princípios e fatos de todo em todo essenciais da fé e da moral. Vários deles insinuam, mesmo, que a posição verdadeira seria aquela que mais se opõe à boa doutrina. Em face de pedidos para esclarecer tais dúvidas e eliminar tais ambiguidades, o Papa vem-se calando há bem mais de ano. Pergunta-se aos teólogos tradicionais: tal silêncio não envolve renúncia à obrigação de ensinar, e portanto cisma? Não é verdade que o ensino há de ser claro, objetivo e definido, sob pena de não ser verdadeiro ensino?

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11) Insista-se em que o mais grave é que a indefinição papal sobre ambiguidades de tal tamanho se mantém, apesar dos numerosos, reiterados e respeitosos pedidos, vindos de todo o orbe, para que tais dúvidas sejam eliminadas. Em seus breves pronunciamentos diários, o Papa faz, cá e lá, declarações que pareceriam resolver uma ou outra dessas questões, mas logo em seguida apresenta afirmações em sentidos diversos, que restauram, renovam e agravam as dúvidas anteriores. Objetivamente tudo se passa como se se tratasse de modo de agir sistemático.

12) O que acaba de ser dito sobre as duas entrevistas jornalísticas de 2013 vale igualmente para outras questões suscitadas com frequência em declarações papais, como sua proclamação de que há marxistas de boa vontade; como sua condenação escorregadia do regime capitalista sem qualquer matiz, e sem uma proscrição do socialismo; como sua afirmação de que as mulheres não podem ser irresponsáveis a ponto de ter filhos qual coelhas; e como seu comportamento pelo menos omisso, quando não favorável, às tese heterodoxas do Cardeal Kasper, por ocasião do Sínodo sobre a família, que abalou os fundamentos da indissolubilidade do matrimônio e da qualificação do homossexualismo como pecado gravíssimo, que brada aos Céus e clama a Deus por  vingança.

Alguns esclarecimentos fundamentais

13)  Não se pretendendo, nestas linhas, apresentar um tratado sobre a hipótese teológica de um Papa cismático, não há lugar aqui para observações sistemáticas mais cuidadosas, mas alguns esclarecimentos básicos se impõem:

a)  Os grandes doutrinadores raramente afirmam em termos positivos e seguros que o Papa possa ser herege, mas o conjunto de seus escritos mostra que na Revelação não consta a impossibilidade de queda de um Papa em heresia. Isso vale também para a hipótese do Papa cismático, de modo a tornar-se em verdade impossível declarar que, segundo os grandes teólogos  que estudaram a matéria, um Papa não possa cair em cisma.

b)  Os grandes autores em geral consideram apenas a possibilidade de heresia de um Papa “como pessoa privada”. A tese contrária, da possibilidade de heresia no exercício oficial de sua função, todavia, aflora cá e lá na tradição, e com ênfase, baseada em fortes e mesmo inafastáveis argumentos de razão teológica. Do mesmo modo, o Papa eventualmente cismático não o será apenas “como pessoa privada”, tanto mais quanto, nessa matéria específica, sua ruptura com a Igreja dificilmente poderia dar-se no âmbito meramente particular.

c) As presentes considerações sobre a doutrina do Papa cismático poderiam dar a algum leitor desavisado a impressão de que, em assim sendo, vários Papas, na história da Igreja, teriam perdido o cargo  por caírem em cisma. Ora, essa ideia seria errônea já nos seus pressupostos, porque, à semelhança do Papa herege, o cismático não perderia seu cargo ipso facto e de imediato. Com efeito, São Roberto Bellarmino, com muitos outros autores de peso, mostra que a perda do pontificado pelo herege só ocorre quando a defecção do Papa na fé se torna “manifesta”( [4] ). Ora, o mesmo se dá com o Papa cismático, e por análogas razões. No estado presente dos debates teológicos sobre essa questão específica, entendemos que seria aberrante do fluxo geral do pensamento ortodoxo, e seria mesmo irresponsável, pretender que a perda efetiva do Papado, no caso de heresia como no de cisma, se daria ipso facto e de imediato. Hoje, somente algumas correntes sedevacantistas defendem essa perda imediata( [5] ).

Ensino ambíguo não é verdadeiro ensino

14) Repita-se a pergunta que aqui dirigimos aos doutores: o descumprimento de uma obrigação essencial ao Papado, como seria a recusa sistemática de exercer um Magistério claro e unívoco sobre dúvidas e ambiguidades do porte indicado, não revelaria que um Papa, pertinaz nessa matéria, estaria renunciando a sua obrigação de ensinar, merecendo, então, a censura teológica de cismático?

15)  Que Nossa Senhora ampare Sua Igreja.

([1])  Sum.Th., II-II, q. 39, a. 1, ad 3.
([2])In“Considerações sobre o ‘Ordo Missae” de Paulo VI”, edição mimeografada, S.Paulo/Brasil, 1970. ─ “La Nouvelle Messe de Paul VI: Qu’en Penser?”, Diffusion de la Pensée Française, Chiré-en-Montreuil, França, 1975.
([3])  Nos artigos “Grave Lapso Teológico do Pe. Federico Lombardi” e “Entrevista papal retirada do site vaticano”, publicados neste site, analisamos com alguns pormenores esses e outros textos papais.
([4])Ver “La Nouvelle Messe ...”, parte II, cap. VII.
([5])Ver “La Nouvelle Messe ...”, parte II, cap. VII; ver também nosso artigo “Surpreendente condenação pelo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé”, neste site.

Fonte: http://www.arnaldoxavierdasilveira.com  e  www.rainhamaria.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Para completar o artigo acima

Vamos lembrar novamente o seguinte...

Os maçons fizeram tentativas similares de infiltração na Igreja Católica e elevar os seus homens aos níveis mais elevados. A sociedade secreta luciferiana, os carbonários, conhecida como a Alta Vendita, publicou uma série de Instruções Permanentes, ou Código de Regras, que apareceram em Itália em 1818. Nesta era dito o seguinte:

“… É um dever das sociedades secretas fazer o primeiro ataque à Igreja e ao Papa, com o objetivo de conquistá-los aos dois. A obra a que nos propomos não é uma obra de um dia, nem de um mês, nem de um ano. Poderá demorar muitos anos, talvez um século… O que devemos pedir, o que devemos buscar e esperar, assim como os judeus esperam pelo Messias, é um papa de acordo com a nossas necessidades. Precisamos de um papa para nós, se tal Papa fosse possível. Com esse papa marcharemos mais seguramente ao assalto à Igreja do que com todos os livrinhos de nossos irmãos franceses e ingleses.”

O mesmo documento maçónico fez esta predição assombrosa:

“Num espaço de cem anos… os bispos e sacerdotes crerão estar a marchar atrás da bandeira das chaves de Pedro, quando na realidade estarão seguindo a nossa bandeira…As reformas terão de ser introduzidas em nome da obediência.”

Em 3 de Abril de 1844, um líder da Alta Vendita chamado Nubius escreveu uma carta a outro maçom de alta posição. O plano de infiltração da Igreja Católica, e a tentativa de instalar um “papa” maçónico que promoverá a religião da Maçonaria, é mais uma vez discutido nesta carta. “Agora então, a fim de garantir um papa às nossas medidas que se encaixe no perfil que queremos, devemos em primeiro lugar preparar uma geração digna do reino com o qual sonhamos…

O maçom Eliphas Lévi disse em 1862: “ O dia chegará em que o papa… declarará que todas as excomunhões estão levantadas e todos os anátemas retirados, em que todos os cristãos estarão unidos dentro da Igreja, em que os judeus e os muçulmanos serão abençoados e chamados de novo a ela… ela permitirá que todas as seitas se aproximem pouco a pouco e abarcará a toda a humanidade na comunhão do seu amor e orações. E assim os protestantes já não existirão. Contra o que irão protestar? O Sumo Pontífice será então verdadeiramente o rei do mundo religioso, e fará o que ele quiser com todas as nações da terra.”

A Maçonaria ensina que os Mestres Maçons, como um grupo, podem morrer na esperança de uma gloriosa imortalidade, que representam aqueles ressuscitados do túmulo da iniqüidade e que foram redimidos da morte do pecado. A Maçonaria está ensinando que os Mestres Maçons têm a salvação!

Jesus na maçonaria é um simples mestre e fundador de religião como: Buda, Maomé, Krisna e outros...

Jesus Cristo é o único caminho para a salvação: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." [João 14,6]

Acreditem ou não, mas os inimigos da Igreja, tomaram de assalto o Vaticano.

E, Francisco é o "papa" escolhido e planejado pela maçonaria, para o desfecho final de seu plano de dominação mundial, de trazer uma Nova Ordem Mundial, sob o comando do Anticristo

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E muitos católicos modernistas ou desavisados vão dizer: "Ah, sr. Kutscher, quais as razões para sua pessoa chegar numa conclusão tão radical, de chamar Francisco de colaborador da maçonaria, Nova Ordem Mundial e do Anticristo?"

Não tenho razões, eu examino os fatos, e contra fatos não há argumentos, pois, os atos e as declarações de Francisco são apóstatas. Ora, basta ser um católico "inteligente", comprometido com a "verdade", que zela pelas tradições, sempre defendidas pelos Santos Doutores da Igreja e Santos Papas, e você verá no seu coração, o "erro" que Francisco insiste em difundir, e este "erro" confunde todo o "rebanho", que nesta apostasia, também fica inspirado a cair no erro e na dúvida.

Mas porque Francisco é o "papa" PERFEITO para a maçonaria, a Nova ordem Mundial e o Anticristo?

A maçonaria aceita e inclui hindus, muçulmanos, budistas, cristãos...enfim...todos de qualquer crença são aceitos. Ou seja, conforme foi dito acima:  Jesus na maçonaria é um simples mestre e fundador de religião como: Buda, Maomé, Krisna e outros...

"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más." (2 João 9-11)

Francisco segue a mesma ideologia ou doutrina maçônica, em outras palavras, que todos caminhos levam a Deus, ninguém necessita mais se converter ao catolicismo, todos se salvarão nas suas próprias crenças.

"Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sutilezas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo." (Colossenses 2, 8)

Não acredita? Então vamos a alguns gravíssimos fatos...

Francisco reiterou mais uma vez sua posição, de não converter não-católicos ao catolicismo dessa vez numa conversa que teve com o protestante Brian Stiller, que é Embaixador Global da World Evangelical Alliance ("Aliança Evangélica Mundial") Stiller visitou Francisco no Vaticano em Junho de 2014 e publicou uma postagem no blog a respeito desse encontro, intitulado "Lunch with the Pope" ("Almoço com o papa"), em 9 de Julho.No almoço, eu perguntei ao Papa Francisco o que seu coração era para o evangelismo.  Ele sorriu, sabendo o que estava por trás da minha pergunta. Seu comentário foi: "Não me interesso em converter evangélicos ao catolicismo.  Eu quero que o povo encontre Jesus em sua própria comunidade.  Há tantas doutrinas que nós nunca concordaremos.  Não vamos gastar nosso tempo nisso." (Brian C. Stiller, "Lunch with the Pope", Dispatches from the Global Village, 9 de Julho de 2014.

A declaração acima de Francisco, contradiz as diretrizes dada pelo Papa Pio XII em 1949, de acordo com a qual nenhuma palavra da verdade Católica deve ser negada, minimizada ou disfarçada ao se discutir matérias religiosas com protestantes;  Em acréscimo, ela contradiz o ensinamento do Papa Pio XII em 1944.

Francisco está claramente abdicando de seu primeiro dever (supondo hipoteticamente que fosse ele de fato um papa), que é trazer as pessoas à Verdadeira Fé e, com isso, à salvação (cf. Mt. 28, 19-20).  Ele é um herético que ajuda o corpo mas destrói a alma (cf. Mt. 10, 28) Francisco está dizendo que você pode encontrar Cristo fora da Igreja, uma verdadeira afronta ao dogma Extra Ecclesiam Nulla Salus. ("Fora da Igreja não há Salvação")

O Concílio infalível de Trento (1545-1563) além de condenar e excomungar os protestantes, reiterou tudo o que os Concílios anteriores declararam, e ainda proferiu: "... nossa fé católica, sem a qual é impossível agradar a Deus..."

O Concílio Vaticano I (1869) afirmou que a doutrina da fé revelada por Deus não é sujeita à razão humana para ser aperfeiçoada, mas é um depósito confiado à Igreja que a guarda com fidelidade e a propõe com infalibilidade.

Ele é verdadeiramente um "papa" católico?

Quando Francisco por fim diz: "Há tantas doutrinas que nós nunca concordaremos. Não vamos gastar nosso tempo nisso."

Seria para os Doutores da Igreja, Santos e outros Papas, como se Francisco declarasse: "Não vamos perder tempo convertendo os cismáticos e rebeldes para a Única e Verdadeira Igreja de Cristo, passada ao Seu Apóstolo Pedro. Deixe estes cismáticos, rebeldes e fundadores de seitas, que continuem no erro e se percam eternamente condenados ao inferno."

Vejamos também a capa do Rome Reports sobre a viagem de Francisco ao Sri Lanka...

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Quando Francisco diz aos lideres Hindus: "Não precisam renunciar a sua religião (hindu) para viver em paz"

E, quando Francisco declarou recentemente aos muçulmanos: "As pessoas devem ter"a liberdade de escolher a religião que julgam ser verdadeira" (CNS News noticias)

Liberdade de escolher a religião que julgam ser verdadeira é em outras palavras, a liberdade de escolher o Caminho que leva a DEUS, então...

Diz na Sagrada Escritura:

"Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?
Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto". (São João, 14, 5-7)

Lembrando que Cristãos, hindus e muçulmanos não têm o mesmo conhecimento de Deus, porque eles não estão ligados à mesma Revelação, não ouvem a mesma Palavra. O Deus do cristianismo é um ser de relação: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Três Pessoas tão ligadas entre Si, que são, conjuntamente e cada uma, o único e mesmo Ser Divino.

De fato, o hinduismo e o islamismo negam não somente a Trindade, mas também a divindade de Jesus, sua morte e sua ressurreição e, portanto, a Redenção.

Dizia Santo Agostinho: Que morte pior há para a alma do que a liberdade do erro?

Então, como declarou São Vicente de Lerins sobre a Tradição no Catolicismo: "Na Igreja Católica deve-se ter SUMO EMPENHO em que MANTENHAMOS  aquilo que foi criado em toda a parte, sempre e por todos, pois isto é que é VERDADEIRO E PROPRIAMENTE católico. (...) Portanto, pregar algo aos católicos fora daquilo que eles receberam NUNCA FOI LÍCITO, em parte alguma é lícito, e NUNCA SERÁ LÍCITO; e condenar abertamente aqueles que anunciam algo fora do que foi uma vez aceito, foi sempre necessário, em toda a parte é necessário, E SEMPRE SERÁ NECESSÁRIO." (Communitorium, Ench. Patr. 2168).

Disse o Padre Emanuel, ainda no sec. XIX:

Sobre o aparecimento do Anticristo...

“Apresentar-se-á como cheio de respeito pela liberdade das religiões, uma das máximas e uma das mentiras da besta revolucionária. Dirá aos budistas que é um Buda; aos muçulmanos, que Maomé é um grande profeta... Talvez até irá dizer, em sua hipocrisia, como Herodes seu precursor, que quer adorar Jesus Cristo. Mas isso não passará de uma zombaria amarga. Malditos os cristãos que suportam sem indignação que seu adorável Salvador seja posto lado a lado com outras seitas e mestres."

Os comparsas do Anticristo teriam a obrigação satânica de colocar o "falso profeta" no Vaticano, isto está anunciado no Apocalipse para o cumprimento do Fim dos Tempos. O falso profeta tem a missão de convencer e unir a todos numa única religião universal, somente assim o poder mundano do Anticristo terá grande influência nos que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal. (II Tessalonicenses, 2, 9)

Francisco vai contra as verdades de Fé, contidas na Sagrada Escritura. Isto é muito grave!!

O "deus" que Francisco proclama é um "deus estranho"...que agrada aos homens...que os convida a seguir todos os caminhos para encontrar DEUS. (este é o "deus" ecumênico que o Anticristo deseja para a humanidade)

A missão de Francisco é confundir as pessoas, difundir o erro e destruir o Catolicismo sob a guisa de ser "misericordioso" e "humilde".

Então, ninguém vai ao DEUS Altissimo, por Alá, Buda, Krishna, Kardec

O Rei Jesus declarou e Palavra de Rei não volta atrás...

"Juro-o por mim mesmo! A verdade sai de minha boca, minha palavra jamais será revogada: todo joelho deve dobrar-se diante de mim, toda língua deve jurar por mim", (Isaías 45, 23)

"Ninguém vem ao Pai senão por mim". (São João, 14, 6)

"Se um futuro Papa ensinar algo contrário à Fé Católica, não o sigam." - Papa Pio IX, Carta ao Bispo Brizen, citado em "In His Name", E. Christopher Reyes, 2010)

Em 1846 Nossa Senhora apareceu, em La Salette, a duas crianças: Maximino e Melânia.

     Posteriormente essa aparição teve aprovação da Igreja.

     É bem famoso aquela parte destas revelações chamada de "O Segredo de La Salette".

No contexto de La Salette há uma mensagem que deixou perplexos os católicos, na qual Nossa Senhora disse:

"Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo".

"Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade?" (Gálatas 4, 16)

Dilson Kutscher - www.rainhamaria.com.br

 

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