27.06.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Comunico aos amigos na Fé, que precisarei infelizmente afastar-me por um periodo das atualizações diárias do site. Por muito tempo, tentei manter meu posto de combate diário, nesta trincheira de combate, mas não está mais sendo possível. O apoio que recebo não é suficiente para que se possa permanecer na batalha diária, e o trabalho extra que tenho feito, infelizmente também não consegue cobrir as despesas da minha vida pessoal.
A verdade é que:
Se não trabalhamos integralmente para o mundo, dizem que somos "vagabundos e acomodados".
Se pedimos ajuda e apoio, dizem que somos "aproveitadores".
Se somos obrigados, por necessidade, em trabalhar nas coisas do mundo, dizem que "quem pega o arado não pode olhar para trás ou que fraquejamos na fé".
Se não atualizamos o site por um dia, perguntam o que aconteceu com as atualizações diárias.
Isto me lembra São Francisco de Sales, que disse:
"Procedamos como quisermos, o mundo sempre nos fará guerra. Se nos demorarmos um pouco mais no confessionário, perguntará o que temos tanto que dizer; e, se saímos depressa, comentará que não contamos tudo. Espreitará todas as nossas ações e, por uma palavra um pouco menos branda, dirá que somos insuportáveis. Chamará avareza o cuidado por nossos negócios, e idiotismo a nossa mansidão. Quem não vê que o mundo é um juiz iníquo, favorável aos seus filhos, mas intransigente e severo para os filhos de Deus?"
Conforme disse São Luiz de Montfort: "Eis aqui dois partidos que se defrotam todos os dias; o de Jesus Cristo e o do mundo. À direita, o rebanhosinho que segue a Jesus Cristo só fala em lágrimas, em penitências, em orações e em desprezo do mundo; ouvem-se continuamente estas palavras, entrecortadas de soluços: “Soframos, choremos, jejuemos, oremos, ocultemo-nos, humilhemo-nos, empobreçamo-nos, mortifiquemo-nos; porque o que não tem o espírito de Jesus Cristo, que é um espírito de cruz, não pertence a Ele; os que são de Jesus Cristo mortificaram a carne com as suas concupiscências; é preciso ser conforme à imagem de Jesus Cristo ou condenar-se. Coragem! exclamam eles. Coragem! Se Deus está por nós, quem estará contra nós? Aquele que está em nós é mais forte que o que está no mundo".
Lembro também, que se proclamamos a verdade, para mostrar claramente o "erro", dizem que não temos caridade e somos julgadores.
Mas, declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre, em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976: "A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro".
Para terminar, lembro a Sagrada Escritura, que diz:
"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz. Que proveito tira o trabalhador de sua obra? Eu vi o trabalho que Deus impôs aos homens: todas as coisas que Deus fez são boas, a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo a outro". (Eclesiastes, 3)
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