O bispo de Pádua, Dom Claudio Cipolla, declarou em sermão na catedral: Demos alguns passos atrás para manter a paz e a amizade, cessemos a celebração de Natal nas escolas. O papa Francisco nos pede para construir um mundo de paz, sem conflitos


07.12.2015 -

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Itália: Vista de Pádua durante o Natal

Nos últimos dias de novembro, uma simpática, histórica e famosíssima cidade da Itália prepara-se para o Natal. Padova, ou Pádua, na versão aportuguesada. Sim, exatamente: a cidade de Santo Antônio, glorioso discípulo de São Francisco de Assis.

Pádua movimenta-se para cercar de júbilo e de arte o principal acontecimento de toda História: Deus se fez homem e habitou entre nós. Presépios de todos os tamanhos, guirlandas primorosas, luzes, árvores de Natal dentro e fora de casa. As crianças já se aprumam, os corais treinam, as cozinhas – ah, e que cozinhas! – vão preparando os ingredientes.

Ora, há um detalhe a considerar por ali: a presença de muçulmanos. Como reagirão a isso? Não se sentirão ofendidos? Como ficarão as relações entre católicos e muçulmanos na vida de todos os dias?

Pois bem. Vejamos se o leitor acerta o que se sucedeu em Pádua este ano. Das duas versões abaixo, qual a que realmente ocorreu?

Versão 1:

O imã – chefe religioso muçulmano da região – declarou ter ficado indignado com a quantidade de presépios este ano, sobretudo nos colégios. Declarou ao jornal Il Matino de 30 de novembro de 2015 (tradução livre do italiano):

“Trata-se de um acinte público a Maomé, e suscita a fúria de Alá. Os filhos do profeta deveriam reunir-se para exigir das autoridades, primeiro por bem, depois se necessário com o uso da força, a retirada de todas as árvores de Natal, guirlandas e corais públicos cristãos, em particular dos colégios. Se o estado é laico, Alá é forte, e isso não podemos permitir.”

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O presidente da região do Vêneto, espantado, afirmou à imprensa preferir um acordo de paz com os muçulmanos, apesar de muito minoritários, e pediu que o bispo desse “um passo atrás em favor da paz”, e evitasse os presépios e sinais públicos de Natal, em especial nos colégios.

O bispo, em penetrantes palavras, declarou que como autoridade eclesiástica na cidade do grande Santo Antônio, mandava todos os padres da diocese celebrarem uma novena de reparação às ofensas cometidas contra o Menino-Jesus, e concedia uma bênção especial a toda família que cooperasse com o esplendor do Natal deste ano. Afirmou que deixar de professar publicamente a fé, máxime em terras de Itália, e especificamente de Pádua, era renunciar ao mais elementar direito dos católicos.

 

Versão 2:

Dom Claudio Cipolla, Bispo de Pádua

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O bispo de Pádua, Dom Claudio Cipolla, declarou em sermão na catedral: “Demos alguns passos atrás para manter a paz e a amizade: cessemos a celebração de Natal nas escolas. O papa Francisco nos pede continuamente para construir um mundo de paz, sem conflitos”.

(Francisco numa mesquita, junto aos muçulmanos, rezando para Alá)

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O presidente da região do Vêneto defendeu a celebração do Natal, respondendo ao bispo: “A tomada de posição do bispo arrisca dar a impressão de que nós cristãos é que somos os fundamentalistas. Não é assim. Façamos um belo Presépio, sem precisar fazer barulho.”

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O leitor já terá intuído: tristemente, a versão 2 corresponde à realidade (Cfr. Il Matino di Padova, 30/11) Acrescento de passagem que em Monza, também na Itália, um padre decidiu suspender a Missa de comemoração do Natal, numa escola católica! Para não ofender os muçulmanos...

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Pergunto:

1 – Como construir um mundo de paz relegando Nosso Senhor Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, para a esfera meramente privada?

2 – Por que razão a iniciativa do “passo atrás” teve que vir do Bispo local e do padre da escola, sem que tenha havido qualquer pretexto para tal?

3 – A que ponto se chegou para que um imã, líder religioso muçulmano, faça uma declaração praticamente autorizando a celebração do Natal em um país católico, enquanto bispos e padres a procuram suprimir?

Como não ver o sinal da autodemolição da Igreja, ainda mais tendo em vista que fatos como esses vão se multiplicando pelo mundo?

Fonte: http://ipco.org.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Vou novamente lembrar o seguinte:

Disse o Arcebispo francês Marcel Lefebvre: "Eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Eles não defendem mais a fé católica. E não somente eles não ensinam mais a fé católica e não defendem mais a fé católica, mas eles ensinam outra coisa, eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja católica. Esta não é mais a Igreja católica. Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os Santos do Céu! Então cabe a nós julgarmos a fé católica? Mas não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos catecismos oficiais como o do Concílio de Trento, o de São Pio X e em todos os catecismos antes do Vaticano II? Como foi que agiram os verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair sua fé. A Igreja não pode errar naquilo que ela tem ensinado durante dois mil anos, isso é absolutamente impossível. E é por isso que estamos ligados a essa tradição, que se expressou de um modo admirável e definitivo".

 

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