São só crianças, mas sabem que são filhos de mártires cristãos: Meu pai não renegou a fé e eu tenho orgulho dele!


11.12.2015 -

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Ainda estremecemos ao nos lembrar daquela peregrinação de 21 cristãos, vestidos de laranja, à beira do mar, rumo ao martírio

Este Natal vai ser bem diferente para as viúvas e filhos dos cristãos coptas assassinados pelos terroristas do Estado Islâmico na Líbia no início deste ano. Ainda estremecemos ao nos lembrar das imagens dos 21 cristãos vestidos de laranja à beira do mar…

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Aquela peregrinação rumo ao martírio está gravada na memória não só de todos os cristãos, mas de todo o mundo, independentemente de sua fé ou falta dela.

Uma delegação da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre visitou recentemente os filhos dos mártires na sé episcopal de Samalut, a 250 quilômetros do Cairo.

O bispo, dom Paphnutius, é o anfitrião e pede para falar com as crianças. O que chama logo a atenção é a serenidade com que os meninos falam de seus pais. Seus rostos se entristecem de saudade, mas estes órfãos, alguns de apenas cinco anos de idade, estão orgulhosos do que seus pais fizeram. Os pequenos quase não pronunciam palavra alguma: olham para os seus irmãos maiores e para o seu bispo. Só assentem com a cabeça. Quem toma a palavra é Ingry Tawadros, de 14 anos. Ela está sentada junto aos seus dois irmãos pequenos.

Olá, Ingry! Quem era o seu pai?

Meu pai se chamava Tawadros Youssef Tawadros. Ele era um grande trabalhador e um bom pai.

É um nome muito cristão…

Sim. E ele teve muitas dificuldades na Líbia porque o nome dele é fácil de reconhecer como cristão. Eles pediram muitas vezes para ele mudar de nome, mas ele nunca quis. Meu pai dizia: “Quem troca de nome acaba trocando de fé”.

Como a sua família e a sua comunidade viveu o sequestro do seu pai e dos companheiros cristãos dele?

Nós rezamos durante 40 ou 50 dias para que eles não renegassem a fé. Até o fim eles invocaram o nome de Jesus.

O que você aprendeu do testemunho do seu pai?

Eu quero que saibam que eu tenho orgulho do meu pai! Não só por mim e pela minha família, mas porque ele honrou toda a Igreja. Nós estamos muito orgulhosos porque ele não renegou a sua fé e isso é maravilhoso. Além disso, nós rezamos pelos assassinos que mataram o meu pai e os companheiros dele, para que eles se convertam.

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Ingry não quer falar mais, e não é necessário. Já está tudo dito.

Começam a escapar lágrimas dos olhos das crianças pequenas. “Meu pai está no céu”, assegura outra das menininhas do grupo. “Mas eu estou triste porque ele está tão longe… Eu tenho saudade!”.

Seu bispo conclui: “Desde sempre, a Igreja sabe que o sangue dos mártires é semente de novos cristãos. Este caso não é diferente. De Alexandria até Assuan, em todo o Egito se reforçou a fé dos cristãos”.

Fonte: http://pt.aleteia.org

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Lembrando o artigo publicado em 13.10.2014

Católica no Iraque perante os carrascos do Islã: Eu sou feliz morrendo mártir.

No Iraque, os seguidores do Alcorão prenderam a católica Khiria Al-Kas Isaac, 54, puseram-lhe uma faca no pescoço e exigiram que ela apostatasse, pronunciando a formula ritual de adesão ao Islã, noticiou “Catholic online”.

Mas Khiria lhes respondeu que preferia morrer a renegar a Fé. Os muçulmanos ficaram assustados.

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E, em vez de decapitá-la, roubaram todos seus bens, antes de expulsá-la de sua casa em Qaraqosh, Iraque.

Khiria é uma das cristãs fugitivas do Iraque que se refugiaram no Kurdistão e que contam as espantosas, mas ao mesmo tempo admiráveis e heroicas, resistências às tentativas de perversão por parte dos islâmicos.

Khiria e seu marido Mufeed Wadee Tobiya foram sequestrados na manhã do dia 7 de agosto pelos observantes seguidores do Corão.

Seus sequestradores “falavam diferentes línguas”, pois, como ocorre com muitos jihadistas, se formaram na Europa em clima de falso ecumenismo.

Os sinceros seguidores de Maomé ameaçaram que os católicos seriam decapitados se não se pervertessem ao Islã.

Porém, quando Khiria se recusou, outras 46 mulheres fizeram o mesmo.

Elas foram separadas de suas famílias e sofreram torturas e violências durante dez dias, para apostatarem do catolicismo.

“Eu respondi logo aos terroristas: eu nasci católica e vou ficar assim até a morte. Eu prefiro morrer católica”.

“Jesus disse: 'aquele que me nega diante dos homens, eu não o reconhecerei diante de meu Pai que está no Céu”, explicou ela, relembrando o evangelho de São Mateus (10,33).

Khiria contou que as mulheres eram golpeadas na presença das outras, para todas verem os sofrimentos que padeciam.

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Porém, nenhuma delas capitulou sob as crueldades que lhes eram infligidas. “Todas nós chorávamos, mas recusávamos a nos perverter”, disse Khiria.

Um islâmico do grupo ISIS pegou-a pelas costas e disse que bateria nela ainda mais, se não virasse muçulmana.

Ela respondeu: “Eu sou uma mulher velha e doente. Eu não tive filha ou filho algum que fosse aumentar o número dos muçulmanos ou vos seguir, qual é o benefício que eu tiraria se eu me perverto?”

O covarde torturador ficou sem resposta.

No décimo dia de cativeiro, todas as mulheres foram reunidas e um discípulo de Maomé “pôs a faca em meu pescoço diante de todas as mulheres e me disse: 'converte-te ou serás morta”.

Khiria respondeu: “Eu sou feliz pelo fato de ser mártir”.

Os seguidores do Alcorão roubaram todos os seus bens, inclusive o dinheiro que ela tinha poupado para uma cirurgia no joelho, e a abandonaram perto do território kurdo no dia 4 de setembro, juntamente com seu marido e mais duas mulheres.

No dia seguinte, 14 homens e mulheres foram expulsos da cidade de Qaraqosh, onde moravam.

Mas não sabiam do destino dos cristãos que permaneciam presos lá, nas mãos dos chacais do Islã.

Ficou-se porém sabendo que a graça de Deus é mais forte do que qualquer artifício do inferno.

Fonte: Blog Luzes da Esperança

 

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