Haverá Pestes: Cidade de São Paulo registra aumento de 568% em casos de caxumba


06.05.2016 - Hora desta Atualização - 14h48

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A cidade de São Paulo já registrou 274 casos de caxumba, nos quatro primeiros meses de 2016, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O número representa um aumento de 568% em relação ao mesmo período de 2015 - com 41 casos entre 1º de janeiro a 30 de abril.  Em todo ano de 2015, foram registrados 275 casos.

Os números, no entanto, podem ser maiores. De acordo com a diretriz do Ministério da Saúde, a caxumba não é doença de notificação compulsória para casos individuais. Somente surtos (quando há mais de dois casos relacionados no mesmo local) são notificados.

Assim, os casos de 2016 foram registrados em 39 surtos, sendo 15 deles em instituições escolares, com 80 ocorrências.

No estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram notificados 152 casos relativos a surtos e nenhum óbito em 2016. Em 2015, foram 611 casos relativos a surtos e dois óbitos.

A Secretaria Municipal de Saúde disse, em nota, não existem causas bem estabelecidas para explicar o aumento de número de casos de caxumba e a ocorrência dos surtos.

Sobre a caxumba

A caxumba é uma doença provocada por um vírus da família paramyxovirus caracterizada principalmente pelo inchaço das glândulas que produzem saliva que ficam nas laterais do pescoço, abaixo da mandíbula.

A médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), em entrevista ao Bem Estar, no ano passado, explicou que a doença geralmente é benigna, mas pode haver complicações.

Veja perguntas e respostas sobre a doença:

Quais são os sintomas da caxumba?

Os sintomas mais característicos são inchaço e dor nas laterais do pescoço, logo abaixo do maxilar. Isso porque o vírus da caxumba provoca inflamação nas glândulas responsáveis pela produção de saliva, que ficam na região. Essas glândulas são as parótidas, as submandibulares e as sublinguais.

As complicações são raras, segundo Isabella. Uma delas é a meningite viral, forma mais branda da infecção que atinge as membranas que envolvem o encéfalo. Outras são a orquite, inflamação dos testículos, e a ooforite, inflamação dos ovários. A caxumba também pode levar à surdez, embora os casos sejam muito raros.

Como prevenir?

A prevenção contra a caxumba é simples: tomar a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola. A vacina deve ser tomada a partir de um ano de idade em duas doses, com intervalo de um mês entre elas.

No SUS, a tríplice viral está disponível gratuitamente para pessoas de até 49 anos de idade. Para crianças e adolescentes de até 19 anos, estão disponíveis as duas doses. Para pessoas entre 20 e 49 anos, o sistema público de saúde oferece apenas uma dose.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), no entanto, recomenda duas doses para pessoas de todas as idades. Quem já tomou as duas doses da vacina não precisa se imunizar de novo ao longo da vida. Quem teve a doença uma vez também está protegido.

Isabella observa que boa parte dos adolescentes e adultos não estão adequadamente protegidos contra a caxumba porque muitos não tomam a segunda dose da vacina. Além disso, o SUS só passou a oferecer a tríplice viral mais recentemente, a partir de 2002. “Na dúvida se tomou ou não tomou, a recomendação é tomar novamente. Só é possível ter certeza com o registro na carteirinha”, diz a médica.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão da caxumba ocorre pelo ar, pelo contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Tem tratamento?

A caxumba não tem um remédio específico. O tratamento consiste em aliviar os sintomas de dor e mal estar e fazer repouso para que o próprio organismo combata o vírus. Fonte: G1

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Se não cuidares de observar todas as palavras desta lei, consignada neste livro, em sinal de reverência pelo nome glorioso e temível de Javé, teu Deus, o Senhor te ferirá, bem como a tua posteridade, com pragas extraordinárias, pragas grandes e permanentes, doenças perniciosas e pertinazes. Fará voltar contra ti todas as enfermidades do Egito que temias, e elas pegarão em ti. Além disso, o Senhor enviará contra ti, até que sejas exterminado, toda sorte de enfermidades e pragas, que não estão escritas no livro desta lei. Vós, que éreis numerosos como as estrelas do céu, sereis reduzidos a um punhado de homens, porque tu não obedeceste à voz do Senhor, teu Deus". (Deuteronômio 28, 58-62)

"Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares". (São Mateus 24, 7)

"Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito". (São Lucas 21, 22)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)

"Ouvi outra voz do céu que dizia: Meu povo, sai de seu meio para que não participes de seus pecados e não tenhas parte nas suas pragas, porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das suas injustiças. Por isso, num só dia virão sobre ela as pragas: morte, pranto, fome. Ela será consumida pelo fogo, porque forte é o Senhor Deus que a condenou". (Apocalipse 18, 4, 5 e 8)

 

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