Fim dos Tempos e o drama das meninas venezuelanas obrigadas a se prostituir para comer


09.12.2016 -

Mariela (nome fictício) tem 14 anos e é integrante da tribo indígena wayuu. São 11h quando ela grita em frente a cerca de 20 caminhões estacionados nos arredores do Mercado Los Plataneros, em Maracaibo, no oeste da Venezuela: "Oferta, oferta! Leve-as por cem bolívares!".

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Usa batom vermelho, short jeans justo e uma camisa do falsa do time espanhol de futebol Real Madri.

Mariela recebe 4 mil bolívares por dia para vender frutas nas plataformas onde os veículos ficam parados. Ganha menos de um dólar por dia em um país onde há, por um lado, um controle severo do câmbio, e por outro, várias cotações para a moeda americana, uma totalmente diferente da outra.

Na frente da mãe, a menina afirma que também estuda. Mas os seguranças, comerciantes e camelôs presumem que ela e pelo menos outras vinte adolescentes eventualmente exercem outro tipo de função na região central da cidade: a prostituição.

Por semana, a polícia do Estado de Zulia prende uma média de dez mulheres acusadas da prática na região do Mercado de Maracaibo.

Daniel Noguera, comandante da Polícia Bolivariana ali, afirma que quatro integrantes desse grupo costumam ser menores de idade. E que sempre há uma indígena.

Essas operações geralmente acabam com alguns conselhos e a liberação de todas elas.

Mercado 24 horas

O Mercado de Maracaibo opera ao ar livre, 24 horas por dia. Impossível não notar a sujeira e a lama em meio ao calor de 36°C dos últimos dias de outubro. Existe uma cerca, mas apenas em um dos lados.

Os caminhões entram e saem em meio ao mau cheiro. Em meio a eles, crianças indígenas perambulam vestindo trapos e pedindo esmolas.

Kelvin Rincón, vendedor de bananas, explica o que acontece.

"Essas meninas estão aqui a toda hora. É um desastre. Elas vendem café ou bananas, mas começam a te tocar, falar besteiras. Eles se relacionam com elas dentro dos caminhões."

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Ilse Cruz, uma vendedora de café, diz que os programas acontecem dentro dos veículos, em pequenos apartamentos próximos do mercado ou em barracões.

Oswaldo Márquez, presidente da Associação de Comerciantes do Mercado de Maracaibo, conta que o local também é marcado pelo roubo e consumo de bebidas alcoólicas e drogas, o que envolve pelo menos cem meninos e meninas, a maioria integrante de tribos indígenas.

Diferenças culturais

Cerca de 35% dos jovens venezuelanos tem a primeira relação sexual entre os 12 e 18 anos, de acordo com estudos.

Mas na cultura wayuu não existe um período de transição entre a infância e a idade adulta e, por isso, não se pode falar de sexualidade precoce, explica o antropólogo Mauro Carrero.

Existe uma tradição entre os wayuu, chamada de "a clausura", na qual as mulheres adultas explicam para as jovens na puberdade quais são seus deveres como mulher e futura esposa.

"Para elas, a virgindade não é uma preocupação moral, como na concepção judaico-cristã. E nos dias de hoje ainda existe uma pressão adicional, que é a crise econômica", explica ele, professor da Universidade do Estado de Zulia.

Os frequentadores do Mercado de Maracaibo contam que os corpos das meninas, sejam elas wayuu ou de outras tribos, são moeda de troca para a obtenção de uma quantia que varia entre 1 mil e 2 mil bolívares (algo que varia entre 25 a 50 centavos de dólar americano segundo a taxa do mercado "negro"), algumas bananas ou qualquer outro tipo de comida.

O que é uma consequência da fome e do abandono das populações indígenas da Venezuela, afirma o deputado Virgilio Ferrer, integrante da Comissão de Povos Indígenas da Assembleia Nacional.

A Constituição do país dedica um capítulo inteiro para garantir os direitos das populações indígenas. Entre seus artigos 119 e 126, está a garantia do respeito a sua organização social, econômica e política.

Leis que não são cumpridas, diz o parlamentar.

"Há um abandono total do ponto de vista social. Há fome, desemprego e pouca educação. Até os pais dessas meninas fazem vista grossa", explicou.

Miséria

Em Zulia, que faz fronteira com a Colômbia, a desnutrição infantil chega 20%, de acordo com informações da Secretaria de Saúde.

O Censo de 2011 mostrou que existem 415 mil indígenas na Venezuela, concentrados em sua maioria nos povoados de Mara, Guajira e Almirante Padilla, onde o índice de desnutrição supera os 30% - todos ficam no Estado.

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Jhonny, um homem pequeno de 54 anos que trabalha nas empilhadeiras do mercado, concorda que os problemas sociais que podem ser observados na região central de Maracaibo têm uma causa: a fome.

"Isso é horrível. Às vezes vejo as crianças comendo bananas podres que os caminhoneiros jogam fora."

Pesquisas da Universidade do Estado de Zulia, como a da socióloga e professora Natalia Sánchez, revelam que a pobreza atinge cerca de 80% dos 3,7 milhões de habitantes da região.

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"Há dez anos esse indicador estava em 55%. E hoje mais de 35% dessa pobreza geral é extrema."

Órgãos de Estado, como a Fundação Niño Zuliano e o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizam operações no mercado. Mas as casas de abrigo onde o governo hospeda os menores com as piores situações não conseguem dar conta da demanda.

Jonathan Perozo, advogado do Conselho Municipal do Direito da Criança, admite que os casos como os do mercado testam a capacidade das instituições venezuelanas.

"Somos limitados no que diz respeito a ferramentas de trabalho. O orçamento é baixo, faltam verbas."

Duas cervejas

No mercado, dois homens de mais de 40 anos falam abertamente sobre a situação em frente a um local que vende suco de laranja a 300 bolívares o copo - menos de um centavo de dólar.

Eles comentam sobre uma jovem que passa usando uma minissaia.

"Convidei esta menininha e ela aceitou. Tem 15 aninhos. Levei para o Gran Bazar - um centro comercial aqui perto -, ofereci duas cervejas e disse 'venha'." Fonte: BBC noticias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

ENQUANTO ISTO...

(artigo publicado em 18.06.2016)

Na Venezuela Socialista, a Elite se encontra para comer finas carnes e lagosta, regadas a champanhe, enquanto o povo morre de fome revirando o lixo.

O tablóide britânico Daily Mail publicou uma dúzia de fotos de a elite rica que apreciam-se na opulenta Caracas Country Club, onde a adesão custa R$110.000. As favelas onde as massas estão passando fome pode ser visto no fundo.

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O contraste, ilustra com o socialismo - chamado chavismo em "honra" ao ex-presidente Hugo Chávez - em última análise, dizima a classe média e a maioria tem até que escolher depósitos de lixo para sobreviver, enquanto uma pequena porcentagem das elites permanecem sem ser afetadas pela implosão econômica.

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O fracasso do socialismo vem porque as regras e regulamentos do governo se tornam um fardo sobre as pessoas, empresas e sociedade, e porque sempre que um governo é dado o poder de fazer o bem, é também dado o poder de fazer o mal. E as pessoas sem escrúpulos sempre abusam do poder dado a eles no âmbito do sistema.

Cidadãos em Petare, favelas visto no fundo do clube de campo, onde os golfistas aproveitam as "igualdades", foram fotografados pelo Daily Mail escolhendo através de "pilhas fedorentas de lixo, com repolho podre e pedaços de carne fétida.

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Isso em contraste com as imagens coloridas de mesas de jantar no clube, com a Elite apreciando seu banquete gourmet, incluindo finas carnes, lagosta e champanhe.

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Sem falar nos requintados doces e demais iguarias apetitosas

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Água para o povo pode faltar, mas champanhe para Elite não....

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Repórteres para o tablóide encontrou Vanessa, 36 anos, que trabalha como analista de uma empresa elétrica, pegando o lixo. Seus ganhos de US$20 por mês não é suficiente para alimentar a família. Ela lhes disse: "As pessoas ricas são ladrões. Eles são companheiros de governo e roubaram o dinheiro do país. Eles não querem que nada mude, ou eles perderiam o seu estilo de vida elevado. Chavez fingiu ser tão grande Socialista, mas ele era rico si mesmo. Ele era um hipócrita. Ele era um mentiroso. Seu legado é este, pessoas procurando comida no lixo".

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Eles encontraram Maria, mãe de oito filhos, cujo marido é um soldador de profissão, escavando através do lixo. Ela disse: "Meu marido é um soldador, mas não trabalhamos o suficiente para viver. Eu tenho de fazer fila durante horas para alimentação, e muitas vezes não recebo nada. Se eu vir aqui, pelo menos vou para casa com alguma coisa".

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Chavismo é uma forma viciosa do socialismo, uma combinação de nacionalização da maioria das peças produtivos da economia e sua aplicação no ponto de uma arma. A parte mais produtiva da economia, a extração de petróleo e gás, há anos, desde que os socialistas no poder com dinheiro suficiente para pagar por todos os tipos de regimes de bem-estar social: casas, escolas, infra-estruturas e edifícios de escritórios do governo. Mas quando os preços do petróleo caíram, assim como fluxo de caixa do presidente Maduro. Juntamente com a ineficiência que veio de substituir os executivos qualificados, produtores de petróleo do país PDVSA (Petróleos de Venezuela, SA) com Chávez e camaradas políticos de Maduro, seu cofrinho gigantesco se foi, com a queda das receitas, causando a implosão do socialismo.

A comida está tão escassa e as prateleiras de supermercado vazias. Cada vez mais famintos venezuelanos estão protestando contra as políticas saqueando lojas uma média de 10 vezes por dia. Um mercado negro vigoroso surgiu, mas porque a moeda do país, o bolívar, tornou-se essencialmente inútil, números da fome crescente têm sido forçados a reverter para troca direta simples. Farinha e guardanapos são negociados por medicamentos prescritos e outros medicamentos necessários para manter os doentes vivos nos hospitais.

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A classe média da Venezuela tem evaporado, deixando para trás uma grande maioria. As elites, por outro lado, continuam a viver um estilo de vida luxuoso. Este é o jogo final do socialismo.

Fonte: www.thenewamerican.com -  http://worlds.tapchidoisong.com - Blog Um Novo Despertar

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz a Sagrada Escritura:

"O Senhor dizia: julgai segundo a verdadeira justiça; cada um de vós tenha bom coração e seja compassivo para com o seu irmão. Não oprimais a viúva nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, e não trameis em vossos corações maus desígnios uns contra os outros...

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Eles, porém, não quiseram escutar: voltaram-me as costas, revoltados, e taparam os ouvidos para nada ouvir. Endureceram o seu coração como um diamante, para não entenderem as instruções e as palavras que o Senhor dos exércitos lhes dirigia pelo seu Espírito, por meio dos antigos profetas. Por isso o Senhor dos exércitos indignou-se vivamente contra eles". (Zacarias 7, 9-12)

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"Vós, ricos, chorai e gemei por causa das desgraças que sobre vós virão.
Vossas riquezas apodreceram e vossas roupas foram comidas pela traça.
Vosso ouro e vossa prata enferrujaram-se e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e devorará vossas carnes como fogo. Entesourastes nos últimos dias! Eis que o salário, que defraudastes aos trabalhadores que ceifavam os vossos campos, clama, e seus gritos de ceifadores chegaram aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Tendes vivido em delícias e em dissoluções sobre a terra, e saciastes os vossos corações para o dia da matança! Condenastes e matastes o justo, e ele não vos resistiu". (São Tiago 5, 1-5)

"Portanto, eis o que diz o Senhor Deus: meus servos comerão e vós tereis fome, meus servos beberão e vós tereis sede, meus servos se rejubilarão e vós ficareis envergonhados, meus servos cantarão na alegria de seu coração, e vós vos lamentareis com o coração angustiado, rugireis com a alma em desespero.
Vosso nome ficará como um termo de maldição entre meus eleitos: (Que o Senhor Deus te faça morrer!) enquanto meus servos receberão um novo nome. Aquele que desejar ser abençoado na terra, desejará sê-lo pelo Deus fiel, e aquele que jurar na terra, jurará pelo Deus fiel, porque as desgraças de outrora serão esquecidas, já não lhes volverão ao espírito. Pois eu vou criar novos céus, e uma nova terra; o passado já não será lembrado, já não volverá ao espírito, mas será experimentada a alegria e a felicidade eterna daquilo que vou criar. Pois vou criar uma Jerusalém destinada à alegria, e seu povo ao júbilo". (Isaias 65)

"Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade. Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada". (São Mateus 10, 15 e 34)

"...porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das suas injustiças". (Apocalipse 18, 5)

 

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