Haverá Pestes: O que se sabe sobre a doença misteriosa que deixa a urina preta na Bahia


13.01.2017 -

P assado mais de um mês dos primeiros casos, a causa do surto de mialgia aguda que já atingiu ao menos 52 pessoas na região metropolitana da Salvador ainda é mistério.

A doença misteriosa causa fortes dores musculares e deixa a urina dos pacientes preta. 

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Um grupo de cientistas do Brasil e dos EUA está analisando amostras de pacientes da doença misteriosa e de peixes consumidos por eles para tentar chegar ao real motivo da doença, que tem causado medo nos baianos.

Segundo o infectologia Antônio Carlos Bandeira, a principal suspeita no início do surto era o peixe, mas como apenas cerca de dois terços dos pacientes que acompanhou informaram ter consumido o alimento antes do aparecimento dos sintomas, as dúvidas sobre o diagnóstico ficaram ainda maiores.

Veja algumas informações colhidas pelo UOL com médicos, pesquisadores e com a Secretaria de Saúde da Bahia.

Quando começou o surto?

As primeiras nove notificações da doença foram feitas às autoridades baianas no início de dezembro. Um alerta epidemiológico foi emitido pela Secretaria de Saúde para informar sobre possíveis casos.

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Estados do Nordeste também publicaram alerta para monitorar problemas, mas nenhum outro Estado teve caso suspeito.

Quais os sintomas?

Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia, um conjunto de sintomas marcam a doença:

- 97% dos pacientes apresentaram dores musculares intensas de início súbito;
- 44% tiveram dor com o toque no corpo;
- 47% ficaram com a urina escura
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- 36% dores articulares e suor excessivo.

A única unanimidade é que todos os pacientes tiveram elevações significativas na dosagem da enzima muscular cretinofosfoquinase (CPK), o que compromete a função renal. 

Quantas pessoas ficaram doentes?

Até agora, há 52 casos suspeitos de mialgia aguda notificados nos municípios de Salvador (50 desses), Vera Cruz e Lauro de Freitas.

A média de idade dos pacientes é de 42 anos, no entanto há pacientes de 8 a 77 anos. Os sintomas foram relatados tanto por homens quanto por mulheres. 

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Desses casos, duas pessoas morreram com suspeita do problema: uma no dia 31 de dezembro e outra no dia 7 de janeiro. A causa das mortes ainda está sendo investigada.

O que estaria causando o problema?

Há algumas suspeitas do que estaria causando o problema nas pessoas. A principal delas ainda é a contaminação por metal pesado ou toxina em peixes que seriam consumidos pelas vítimas. Por precaução, a Secretaria de Saúde está realizando um cadastramento de estabelecimentos de comercialização de alimentos nas regiões de praia onde houve ocorrência de casos.

Os comerciantes foram orientados quanto às boas práticas de manipulação de alimentos, bem como as medidas de higiene a serem adotadas.

Há também a possibilidade de haver contaminação por vírus. Uma das suspeitas que está sendo analisada é a presença do Paraechovirus. O vírus, que já causou surtos no Japão e na Dinamarca, é transmitido por saliva ou mesmo pela respiração --em casos de maior aproximação com uma pessoa contaminada.

A possibilidade de que a doença seja causada por uma bactéria ainda não está descartada, embora seja uma causa menos provável.

Como tratar?

Segundo a Secretaria de Saúde, não há tratamento específico para os casos, já que não há certeza do que estaria causando. É apenas indicada a hidratação intensa do paciente por 48 a 72 horas. O uso de anti-inflamatórios é proibido.

Quais providências e análises feitas?

Uma série de laboratórios está envolvida no processo de investigação da doença. O processamento das amostras biológicas de 18 pacientes foi feito pelo Lacen (Laboratório Central da Bahia). Todas foram negativas para pesquisa de coprocultura e hemocultura.

Amostras de peixe in natura foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz (SP), para investigação de metais pesados. Duas amostras de peixes consumidas por pacientes foram enviadas para análise no Alabama (EUA). O Laboratório de Virologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia) também está analisando se há presença de vírus em material coletado dos pacientes.

Já amostras de água de consumo humano foram coletadas nas quatro Estações de Tratamento de Água que abastecem Salvador, mas apresentaram resultados satisfatórios de cianobactérias.

Fonte: UOL ciência e saúde

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares". (São Mateus 24, 7)

"Se não cuidares de observar todas as palavras desta lei, consignada neste livro, em sinal de reverência pelo nome glorioso e temível de Javé, teu Deus, o Senhor te ferirá, bem como a tua posteridade, com pragas extraordinárias, pragas grandes e permanentes, doenças perniciosas e pertinazes. Fará voltar contra ti todas as enfermidades do Egito que temias, e elas pegarão em ti. Além disso, o Senhor enviará contra ti, até que sejas exterminado, toda sorte de enfermidades e pragas, que não estão escritas no livro desta lei. Vós, que éreis numerosos como as estrelas do céu, sereis reduzidos a um punhado de homens, porque tu não obedeceste à voz do Senhor, teu Deus". (Deuteronômio 28, 58-62)

"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)

"Ouvi outra voz do céu que dizia: Meu povo, sai de seu meio para que não participes de seus pecados e não tenhas parte nas suas pragas, porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das suas injustiças. Por isso, num só dia virão sobre ela as pragas: morte, pranto, fome. Ela será consumida pelo fogo, porque forte é o Senhor Deus que a condenou". (Apocalipse 18, 4, 5 e 8)

"Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito". (São Lucas 21, 22)

 

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