Uma confissão com o Santo Padre Pio Pietrelcina: Depoimento da conversão de Frederick Abresh


14.01.2017 -

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"Em novembro de 1928, quando fui ver o Padre Pio pela primeira vez, poucos anos tinham passado desde que eu me convertera do protestantismo para o catolicismo, algo que somente tinha feito por mera conveniência social. Eu não tinha fé; pelo menos agora entendo que eu não tinha mais do que uma ilusão de tê-la. Tendo sido criado em uma família muito anti-católica e imbuído de preconceitos contra os dogmas - até o ponto de que uma ligeira instrução não era suficiente para apagá-los - eu estava sempre ansioso por coisas secretas e misteriosas.

Encontrei um amigo que me introduziu nos mistérios do espiritismo. Muito rapidamente, no entanto, eu me cansei dessas mensagens pouco conclusivas que vinham do além-túmulo; entrei pesadamente no campo do ocultismo e das magias de todos os tipos. Foi então que eu conheci um homem que me disse, em ares de mistério, que ele detinha a verdade única: a 'teosofia'. Rapidamente tornei-me seu discípulo, e em nossas mesas, fomos acumulando livros com os títulos mais atraentes e tentadores. Com muita presunção, ele utilizava palavras como reencarnação, logos, Brahma, Maja, esperando ansiosamente alguma nova e grande realidade que supostamente deveria acontecer.

Não sei porque - ainda acho que era para agradar a minha esposa -  mas de vez em quando ainda me acercava dos santos sacramentos. Este era o estado da minha alma, quando, pela primeira vez, ouvi falar do padre capuchinho que descreviam como um crucifixo vivo, fazendo milagres contínuos. Cheio de curiosidade, decidi ir vê-lo com os meus próprios olhos. Eu me ajoelhei no confessionário e disse ao Padre Pio que considerava a confissão uma boa instituição social e educacional, mas que não acreditava de modo algum na divindade do sacramento. O padre, com expressão de viva dor, respondeu-me: 'Heresia! Então, todas as suas comunhões foram sacrílegas... você deve fazer uma confissão geral. Examinar a sua consciência e lembrar quando foi a última vez que fez uma boa confissão. Jesus tem sido mais misericordioso com você do que com Judas'.

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Olhando, então, por cima da minha cabeça, com um olhar severo, disse em alta voz: 'Louvados sejam Jesus e Maria!' E dirigiu-se à igreja para ouvir as confissões de algumas mulheres, enquanto eu fiquei na sacristia, profundamente comovido e impressionado. Minha cabeça girava e eu não conseguia me concentrar, pois me martelava nos ouvidos as suas palavras: 'Lembre-se de quando foi a última vez que você fez uma boa confissão!'. Com dificuldade, consegui chegar à seguinte decisão: vou dizer ao Padre Pio que eu era protestante e que, depois da abjuração, fui rebatizado condicionalmente e que todos os meus pecados de minha vida passada haviam sido apagados pelo santo batismo mas, para a minha inteira tranquilidade, eu gostaria de começar a confissão desde a minha infância.

Quando o padre retornou ao confessionário, me repetiu a mesma pergunta: 'Então, quando foi a última vez que você fez uma boa confissão?' '. Eu respondi: 'Padre, eu ... e ele então me interrompeu, dizendo: 'a última vez que você fez uma boa confissão foi quando regressou de sua lua de mel, vamos deixar tudo o mais de lado e começar a partir daí'. Fiquei sem palavras, tomado de estupor, e percebi que havia tocado o sobrenatural. O padre, entretanto, não me deu tempo para refletir. Revelando o seu conhecimento do meu passado, na forma de um questionário, enumerou todas as minhas culpas com absoluta precisão e clareza. Depois me fez conhecer todos os meus pecados mortais com palavras impressionantes, que me levaram a compreender a gravidade dos meus pecados, acrescentando com um tom de voz inesquecível: 'você cantava um hino à Satanás, enquanto Jesus ardia de amor à sua espera de braços abertos'. Então ele me deu a penitência e me absolveu...''

(depoimento da conversão de Frederick Abresh , em 'Stories of Padre Pio' de Katharina Tangari)

Fonte: www.sendarium.com  via  www.rainhamaria.com.br

 

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