Na Paróquia São José em Fortaleza: Assim se aproximou o homem para comungar, de bermuda, e sem camisa, lançou ao chão o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, em ato contínuo pisoteando-O e esfregando-O para enfim cuspir


23.05.2017 -

n/d

Airton Vieira – ([email protected]) | Sensus Fidei

Foi no dia do franciscano Bernardino de Sena. Na cidade de Fortaleza. Em uma paróquia que leva o nome do casto esposo de Maria e pai adotivo de Jesus. Eram 20h e 01 min daquela lúgubre sexta-feira. Era uma sexta-feira, e era de noite…

O homem entrara no templo, segundo relatos oculares, já fora de si (os motivos desconheço). Assim se manteve durante a missa até a fatídica hora da Comunhão. É que após passar a missa em estado aquém da mínima reverência exigida a lugares como este se aventura à fila da Comunhão. Calçado, de bermuda, e sem camisa. Assim se aproximou o homem para comungar. E assim recebeu das mãos da “ministra extraordinária da Eucaristia” a Sagrada Espécie. Duas vezes. É que a primeira tentativa de dar-lhe a Hóstia ele a recusara. Insistiu a caridosa mulher. Ele A recebeu, para em seguida retirá-lA de sua boca com a mão e ali, em frente à ministra, em frente ao altar que continha o sacerdote fora do seu lugar de direito (e dever) em horas com esta, mas presenciando tudo, lançou ao chão o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, ato contínuo pisoteando-O e esfregando-O para enfim cuspir enquanto lançava impropérios. E retira-se com a irreverência com que chegara. A cena dantesca não termina aí. Ao tempo em que temos o homem se aproximando nas condições narradas, cometendo o sacrilégio e a profanação descritos, temos o sacerdote que presencia, segue a comunhão oferecida aos “ministros”, e somente após Jesus ir ao chão, nas condições em que o deixou o homem, sair com (convenhamos) uma estranha fleuma de seu lugar, com o purificador [seco] para passá-lo no chão ao modo de um asseio doméstico. Neste ínterim, antes mesmo da aproximação do sacerdote faxineiro, a ministra, após os poucos segundos de “escandalização” suficientes para passar o susto, segue a distribuir hóstias com o povo muito piedoso, mas pouco apiadado indo comungar. No instante em que o profanador lança o Sacramentado ao chão, sai de um banco ao lado do altar outra bem intencionada mulher, uma espécie de coroinha reserva, para “catar” o que restara de Jesus Cristo hostilizado, sem ao certo saber o que fazer com “aquilo” que tinha em suas mãos. O padre após limpar o chão volta ao seu lugar. Os comungantes voltam a comungar. E a ministra, ali para distribuir Jesus às mãos dos pés que seguem a pisoteá-lO em suas partículas pelo chão [mal e porcamente] purificado.

Nota de www.rainhamaria.com.br

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Pergunta:

1° Porque a Ministra extraordinaria da eucaristia deu a comunhão a este homem já que o homem estava fora de si e sem camisa? (relatos que ja durante a missa o homem ficava gritando e cospindo nos outros)
2° O homem faz aquela barbaridade e a ministra continua a distribuir a comunhão como se nada tivesse acontecido.
3°As pessoas continuam na fila comungando enquanto Jesus esta ali no chão. (veja o despreparo da comunidade que nem deve saber quem esta comungando)
4°Onde estão os homens desta igreja para conter o sujeito? (onde estava o padre e demais leigos)

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Continuando com o Artigo  do Site Sensus Fidei

Santo Tomás de Aquino, o homem do Adoro Te Devote, disse sobre o sacramento da Eucaristia ser o principal sacramento[1]:

1º. Porque nela está contido substancialmente o próprio Cristo; enquanto que os outros sacramentos contêm apenas uma força instrumental que participa de Cristo. Ora, em todos os âmbitos, o que é por essência é mais digno do que aquilo que é por participação.

Não errou Chesterton em dizer que este santo possuía ardente devoção e zelo pela fé católica: porque a amava. E a amava porque a conhecia. E a conhecia porque julgava ser esta a coisa mais importante de toda a existência humana, digna portanto de ser conhecida.

Não ouso fazer julgamentos de intenções, pois há Quem os faça, das minhas inclusive. Mas os fatos há que julgá-los, ou para imitá-los ou rejeitá-los. E aqui há fatos que permitem constatações, das quais a primeira é a da “apostasia generalizada”. Já não se crê que o que se tem diante de si na Hóstia consagrada é somente uma aparência, mas de pão, o que é o mesmo que não se crer que a Hóstia consagrada é Jesus Cristo. Perguntei a uma pessoa mui querida que também presenciou virtualmente a dantesca cena e que considerou minha constatação um tanto quanto “radical”, se no lugar da Hóstia os presentes tivessem visto Jesus Cristo “em carne e osso” diante de si sendo lançado ao chão, pisoteado, cuspido e escarnecido, teriam ainda assim seguido normalmente sua obrigação dominical. E me pergunto: de que lado então estariam no Gólgota?

O Rei dos Reis e Senhor de Senhores é hoje tratado desta forma porque, como dizia o Apóstolo[2]:

É crendo no coração que se alcança a justiça, e é confessando com a boca que se consegue a salvação. Pois a Escritura diz: ‘Todo aquele que nele crer não será confundido… De fato, ‘todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo’. Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como o ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão, se não houver enviados?

Sim, os maiores responsáveis são e serão os únicos em todo o mundo com o [digníssimo e excelso] poder de converter a simples matéria em Deus Onipotente, Onisciente e Onipresente. Mas eles não são ou serão os únicos. O mesmo capítulo acima assim termina:

“E pergunto ainda: Acaso Israel não o compreendeu? Já Moisés lhes havia dito: Eu vos despertarei ciúmes com um povo que não merece este nome; provocar-vos-ei a ira contra uma nação insensata (Dt 32,21). E Isaías se abalança a dizer: Fui achado pelos que não me buscavam; manifestei-me aos que não perguntavam por mim (Is 65,1). Ao passo que a respeito de Israel ele diz: Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo desobediente e teimoso (Is 65,2).”

Há duas espécies de ignorância, a vencível e a invencível. A primeira refere-se aos que por algum motivo não logram entender. A segunda àqueles que tendo as devidas condições, por algum motivo não querem entender. A quem muito foi dado, muito será pedido. Deus é misericórdia. E Deus é justiça. Há um tempo para tudo, diz a Escritura. Findo o tempo da misericórdia chegará o da justiça. Antes, ao povo judeu lhes foi tirado porque não souberam reconhecer e receber o Amor devido à sua ignorância vencível negligentemente não vencida. Fugiremos à esta mesma justiça os católicos que procuram desesperadamente vencer a ignorância do que é material e transitório, descuidando das coisas eternas? Não há a mínima isso ocorrer: ficaremos de fora como as virgens néscias, chorando e rangendo dentes.

Penso que a chave de tudo descansa em uma pergunta que seguirá ecoando até o fim do mundo, posto que por ela seremos julgados. A mesma que tememos tanto ouvir para ter de responder. Ela foi feita ao primeiro Papa ao largo das margens de um lago. Ela é feita desde então a cada um de nós ao largo de toda uma vida: “Pedro, tu me amas?”

Regina confessorum, ora pro nobis!

Jesu fili David, miserere nobis!

Em 23 de maio do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2017.

Notas

[1] Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica III, q.65, a.3

[2] Rom X, 10-21.

 

Veja também...

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