Cada vez mais pessoas se arrependem de mudança de sexo, mas censuram estudos


06.10.2017 -

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Os médicos especialistas que atenderam pessoas que fizeram a cirurgia para mudança de sexo indicaram que há um número cada vez maior de pessoas que se arrependem. Entretanto, as tentativas de realizar estudos a respeito são censuradas por ser “politicamente incorreto”.

Em declarações ao jornal britânico ‘The Telegraph’, o Dr. Miroslav Djordjevic, especialista renomado em cirurgia genital reconstrutiva, garantiu que “definitivamente a cirurgia de reversão e o arrependimento das pessoas transgênero são um dos temas mais polêmicos”.

“Geralmente, devemos apoiar todas as pesquisas neste campo”, disse.

Em sua clínica em Belgrado, na Sérvia, Dr. Djordjevic atendeu diversas pessoas que se arrependeram da cirurgia de mudança de sexo, que chegavam de diferentes partes do mundo como o Reino Unido.

Djordjevic realiza cerca de 100 cirurgias por ano, tanto em sua clínica na Sérvia como no conhecido Hospital Mount Sinai, em Nova York, Estados Unidos.

De acordo com o médico, as pessoas que o procuraram a fim de reverter a sua mudança de sexo, sofrem de altos níveis de depressão que inclusive os levaram a pensar em suicídio.

“Pode ser um verdadeiro desastre escutar essas histórias”, disse o médico sérvio.

Depois de conversar com Dr. Djordjevic, James Caspian, psicoterapeuta que atende pessoas transexuais, propôs a realização de um estudo, que foi originalmente aprovado pela Bath Spa University, na Inglaterra.

Caspian compilou achados preliminares que apontavam que há cada vez mais jovens, especialmente mulheres, que se arrependem de ter realizado a mudança de sexo.

Entretanto, quando quis continuar realizando o seu estudo, descobriu que a sua pesquisa tinha sido rechaçada pelo comitê de ética do centro de estudo.

Entrevistado pela rádio da BBC no dia 25 de setembro deste ano, Caspian ficou “surpreso” pela decisão da universidade.

“A razão fundamental que argumentaram era que poderia causar críticas à pesquisa nas redes sociais, e as críticas à pesquisa seriam críticas à universidade”, explicou.

“Além disso, sublinharam que é melhor não ofender as pessoas”, disse.

Em diálogo com ‘The Telegraph’, Djordjevic criticou as pessoas que se submetem tão rapidamente à cirurgia de mudança de sexo.

Na Europa, as cirurgias necessárias para a mudança de sexo poderiam custar mais de 21 mil dólares.

“Ouvi histórias de pessoas chegando à cirurgia que somente verificaram se tinham o dinheiro a pagar”, criticou. “Devemos impedir que isto aconteça. Como comunidade, devemos ter regras muito fortes: a ninguém que quisesse fazer esse tipo de cirurgia ou apenas ganhar dinheiro deveria ser autorizado a fazê-las”.

O médico também criticou a realização de tratamentos hormonais para mudança de sexo das crianças.

“Eticamente, devemos ajudar a qualquer pessoa no mundo, a partir de três a quatro anos de idade, mas da melhor forma possível”, disse. “Se querem mudar a saúde geral com qualquer remédio, eu não apoio essa teoria”.

Fonte: ACI  via  Blog Roma de Sempre

 

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