Perseguição religiosa na China: Cardeais denunciam o Acordo Vaticano-Pequim


08.04.2020 -

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A China de Xi Jinping tenta afivelar uma máscara — fazendo concessões a aspectos da livre iniciativa — para iludir o Ocidente. E persegue ferozmente a Religião Católica.

O Governador Doria, o Vice-Presidente Mourão voltaram de suas viagens à China tecendo loas a seu ditador e ao parque industrial chinês: “segunda potência mundial” é o novo hino da Mídia para seduzir o Ocidente e “comprar o Brasil”.

A China, ontem e hoje, persegue os cristãos e a Religião.

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Extraímos da revista Catolicismo, a China estava sob a tirania de Chu En-Lai:

“1952 ainda, este varão estava em plena atividade. Seus ombros suportavam o fardo do episcopado. Seu nome é Mons. Alfonso Ferroni, O.F.M. Sua nacionalidade, italiana.

“Sua Diocese, de Laohokow, na China, caiu sob o poder dos vermelhos, que o sujeitaram a toda sorte de maus tratos. Ele recusou heroicamente aderir ao marxismo. E o resultado aí está. A ferocidade dos asseclas de Chu En-Lai deixou sua marca nesta face. Esplêndida expressão dos dois valores em luta: a virtude sobrenatural da Igreja, e a infâmia satânica do comunismo” (Catolicismo, fevereiro de 1957, N. 74).

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Vamos agora às declarações do Cardeal Yu Pin, 1974, rejeitando o Acordo com o comunismo chinês

“Declarações do Cardeal Yu Pin, Arcebispo de Nanquim, reitor da Universidade Católica de Taipé (Formosa): “Os católicos da China certamente não são simpáticos a esse tipo de atitude [negociações entre o Vaticano e o regime comunista de Pequim]” e o Vaticano não deve esperar que a China comunista modifique sua política anti-religiosa, “nem mesmo por razões de propaganda”.

“Não nos agrada sermos pacificados por outros. Queremos permanecer fiéis aos valores perenes da justiça internacional. (…) O Vaticano pode agir de modo diverso, porém não nos comoveríamos muito com isso. Penso que é ilusória a esperança de que um diálogo com Pequim ajudaria os cristãos do continente (chinês). (…)

“O Vaticano nada está obtendo para os cristãos da Europa Oriental. (…) Se o Vaticano não pode proteger a religião, ele não tem muita razão para continuar no assunto. (…) Queremos permanecer fiéis ao nosso mandato, mas somos vítimas da repressão comunista. Sob tal aproximação (do Vaticano com a China comunista), nós perderíamos a nossa liberdade. Como chineses, temos que lutar por nossa liberdade” (Folha de S. Paulo, 12-5-1974, Mais um Cardeal em resistência).  https://pliniocorreadeoliveira.info/Especial_China.htm

Cardeal Zen se levanta contra o Acordo Provisório Vaticano-Pequim.

“Senhor, por favor tenha piedade da Igreja de nossa pátria e não permita que aqueles que desejam destruir a verdadeira fé tenham sucesso.”

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“WASHINGTON D.C. 9 de janeiro de 2020 (LifeSiteNews) – A perseguição religiosa na China aumentou rapidamente no ano passado, de acordo com um novo relatório do governo dos EUA. A “intensidade” da perseguição, que, afirma o relatório, não foi visto “desde a Revolução Cultural,” estava ligada ao Vaticano que assinou um acordo secreto com o governo comunista chinês para dar ao governo o poder sobre a Igreja Católica do país.

“Os observadores descreveram a perseguição religiosa na China no último ano como de uma intensidade não vista desde a Revolução Cultural”, afirmou o relatório anual da Comissão Executiva do Congresso dos EUA sobre a China (CECC).

A farsa da “Sinicização”

“O relatório, divulgado em 8 de janeiro, afirmou que o governo chinês o presidente e secretário-geral do Partido Comunista, Xi Jinping, dobrou a sinicização da religião — uma campanha que visa trazer a religião na China sob controle oficial mais próximo e em linha com interpretações oficialmente sancionadas da cultura chinesa”.

Em palavras mais diretas, a Sinicização não é senão a marxistização da Biblia, a re-educação dos sacerdotes, a introdução de fotos de Mao nas igrejas.

A Igreja Subterrânea na China (fiel à Roma) revive aqueles primeiros séculos de perseguição promovida pelo Império Romano. Com uma agravante, segundo denúncias do Cardeal Zen (comprovadas pelos fatos) de que Roma favorece os péssimos desígnios de Pequim .https://ipco.org.br/igreaj-subterrania-na-china-xi-jinping-retorna-aos-tempos-da-perseguicao-religiosa-de-nero/

“ROMA, 8 de janeiro de 2020 (LifeSiteNews) – O cardeal Joseph Zen, a principal voz para os católicos perseguidos na China, enviou uma carta ao (membros do) Colégio dos Cardeais implorando-lhes para denunciar o recente acordo que o Vaticano assinou com o governo comunista da China”. https://ipco.org.br/cardeal-zen-escreve-carta-aos-membros-do-colegio-cardinalicio-salvem-a-igreja-na-china/

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A Igreja não pode aceitar um Acordo com o Regime Comunista que lhe negue o direito de criticar o regime, o direito de pregar sobre os Dez Mandamentos, o direito de propriedade, a família.

Baixe o PDF gratuito aqui: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/ALIEC_1974_bucko.htm

Via: ipco.org.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Cumpre-se a profecia de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1610, sobre padres, bispos, cardeais e principalmente este "antipapa Francisco"... ("enfim o Vaticano") ... dar as "mãos" aos inimigos de Deus.

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Disse Nossa Senhora, em fevereiro de 1610: "Tempos funestos sobrevirão, nos quais...aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja (e de Deus) para fazer o que estes quiserem". (II, 98)

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"Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" (São Mateus 16, 23)

 

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