Ecossocialismo e quarentena: fim da civilização cristã e tentativa de destruição da Igreja Católica


06.06.2020 -

Malgrado a tranquilidade dos alienados e a cumplicidade dos bajuladores de corte da era bergogliana, os quais continuamente alegam as contenções da agenda destruidora do pontífice reinante, a verdade é que um item da pauta não para de avançar: a avalanche ecossocialista do sínodo da Amazônia.

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Por trás da Laudato sì e de todo o alarmismo psicótico da euforia ambientalista, reina uma visão negativa da sociedade e da civilização: “a natureza não perdoa nunca”, exclamou o Papa Francisco em uma recente entrevista, numa sintonia quase telepática com o condenado Lula, que recentemente exclamou: “ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus, porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar, que apenas o estado é capaz de dar solução a determinadas crises”.

É um lugar comum, também, no pensamento de Leonardo Boff e de Frei Betto que o homem é um desfrutador da criação e que, por isso, está sofrendo um contra-ataque da Mãe Gaia, da Pachamama, da Mãe Terra, através do coronavírus. Não, não é um exagero nosso. Leiam o texto do próprio Boff:

“Agora, irada. Gaia brada: “Basta! Sou mãe generosa, mas tenho limites vitais intransponíveis. Preciso dar severas lições a esses meus filhos e filhas rebeldes e violentos. E se não aprenderam a interpretar os sinais que lhes enviei e não me respeitarem e cuidarem como sua Mãe, posso não mais querê-los sobre meu solo”. Penso que o Covid-19 é um desses sinais, ainda não o derradeiro, mas o suficiente letal a ponto de abalar os fundamentos do nosso tipo de civilização”.

No fundo, os ecoteólogos foram formados na ideia de que a civilização tal como existe deve desaparecer, o homem precisa regredir para um tipo de estado selvagem. A organização perfeita é a do índio, que, segundo eles, vive em harmonia com a terra e tem uma espiritualidade integrada com o cosmos. O tribalismo é, para eles, o horizonte da humanidade e, consequentemente, é preciso atirar os povos na anarquia completa. — Quem não se lembrará da ostentação indígena durante o Sínodo da Amazônia?

Exatamente por esse motivo, os teólogos da libertação enveredaram pelo socialismo verde, pois, embora o comunismo dê uma condição de vida miserável, sustenta o ser humano naquela escassez que o faz consumir pouco, mas também trabalhar pouco e, assim, gozar de uma vida mais “feliz”, entregue aos prazeres e às folgas da brutalidade.

É dessa forma que os progressistas querem destruir a Igreja Católica, reduzindo-a a um espaço tosco, vazio, gélido, horripilante, sem grandiosidade, sem solenidade, sem fausto. É por isso que esses senhores odeiam a arquitetura sacra e até mesmo a construção de igrejas, e quando as fazem, fazem-nas com aquela feiúra de uma cabana estilizada; é por isso que detestam o canto gregoriano ou o polifônico, e amam os ritmos tribais primitivos; é por isso que não suportam os paramentos tradicionais e preferem cobrir-se de panos largados, com aquela pobreza que em nada combina com os restaurantes que frequentam e o luxo de suas casas.

Eles ocuparam a estrutura da Igreja de alto a baixo justamente para completarem a sua demolição e fazê-la tornar-se irrelevante: sem espiritualidade e sem moral, sem liturgia e agora sem sacramentos, portadora de uma mensagem ecossocialista e anti-civilizatória, um órgão da esquerda internacional e alinhada com os interesses de quem pretende dissolver todas as sociedades do ocidente para ocupá-las com uma horda de desavisados.

Praticamente não há padre e bispo que não pense assim na Igreja dos nossos dias. Estão todos completamente convencidos de que é preciso despojar o cristianismo de toda a civilização que ele mesmo criou e que o futuro está na tribo, na ecologia integral.

Com esse emolduramento, será difícil compreender o que significa o Sínodo da Amazônia, a Laudato sì e o ano dedicado a ela (no qual se dará o “pacto econômico mundial”, dentro do contexto de “novo normal” pós-pandemia), o culto à Pachamama (Mãe Terra), o fechamento das igrejas, a mensagem do Papa Francisco de preocupação pelos índios da Amazônia, a insistência da CNBB na defesa dos índios, quilombolas, ribeirinhos e outros?…

É preciso entender profundamente o que está por trás de toda esta avalanche que implicou no pacífico lockdown sacramental, estimulando, primeiro, os fieis a permanecerem trancados em casa, e, agora, no apoio tácito à barbárie dos protestos vândalos que ocorreram nas últimas semanas, sob a bandeira anarco-comunista mais corrosiva e violenta que existe. O catolicismo tal como foi forjado na alma do ocidente precisa ser dissolvido por inteiro e o elemento solvente desse processo alquímico é a própria hierarquia.

Estamos numa verdadeira guerra de civilizações e na tentativa de recondução de tudo para a barbárie. Resta aos católicos tomarem consciência dessa realidade e procurarem conservar o seu patrimônio religioso e cultural, tal como as famílias cristãs fizeram durante a Revolução Francesa: enterravam terços e crucifixos em baús, escondiam-se para receber a absolvição e a comunhão de padres que não haviam apostatado, faziam o seu apostolado direto e de modo simples, até que aquilo acabou, mas eles foram salvos.

A Santíssima Virgem em Fátima disse que a Rússia espalharia os seus erros pela terra e que o dogma da fé seria conservado em Portugal, referindo-se possivelmente à mensagem de Fátima em si. Os erros comunistas se transmutaram no ecossocialismo, que foi abraçado ex professo pelo atual pontífice e pela maior parte da hierarquia. Precisamos permanecer firmes no dogma da fé, até que advenha o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

Fonte: fratresinunum.com

 

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