Espanha: Socialistas querem mudar categoria de "resto humano" para facilitar abortos


30.01.2008 - MADRI, 30 Jan. 08 / 12:00 am (ACI).- O governo socialista na Espanha está propondo uma lei que, de ser aprovada, mudaria a categoria de "resto humano" para excluir os despojos de crianças não nascidas abortadas, e reduzir assim a pressão da opinião pública sobre as clínicas abortistas.

Atualmente, o Regulamento de Polícia Sanitária Mortuária considera os restos humanos procedentes de abortos como "cadáveres": o que exige que sejam transladados em um veículo de um serviço funerário com as condições adequadas, e com o destino geral que tem todo cadáver: o cemitério para sua incineração ou enterro.

O anteprojeto de lei apresentado pelos socialistas modificaria este regulamento para excluir do conceito de "resto humano" às crianças não nascidas de até 28 semanas de gestação.

As organizações de defesa da vida assinalaram que, com o desenvolvimento da ciência, o antecedente de pessoas que sobreviveram fora do ventre materno às 28 semanas ou menos vai em aumento. A respeito, assinalam o recente caso da menina Amillia, nascida com 22 semanas nos Estados Unidos.

Se a nova lei é aprovada, os restos de crianças não nascidas que se aproximam do sétimo mês de gestação passarão a ser "lixo", descartável ou "reciclável", conforme disponham as clínicas abortistas.

Segundo as estatísticas do Ministério de Sanidade, mais de 12 mil abortos se produziram entre a décimo terceira semana e a semana 29.

Fonte; ACI

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Lembrando...

Números mortais: Abortos na Espanha em 2006 seriam quase 100.000

23.11.2007 - MADRI - O Instituto de Política Familiar (IPF) prepara um relatório intitulado "O aborto na Espanha: 21 anos depois (1985-2006)", no qual afirma que a cifra deste tipo de infanticídios na península ibérica chegou a quase 100.000 em 2006.

Assim o informou o Presidente do IPF, Eduardo Hertfelder, quem indica além que "o aborto se converteu na principal causa de mortalidade na Espanha".

"Com efeito, os dados das distintas administrações autonômicas confirmam ao olhar nossas estimativas –prossegue Hertfelder– segundo as quais, no ano 2006 se superaram os 98.500 abortos ao ano, o que supõe que cada dia na Espanha deixaram de nascer 270 crianças por causa do aborto. Isto representa que se produz um aborto a cada 5,3 minutos".

Hertfelder explica em seguida que os dados oficiais de apenas 5 comunidades espanholas: Madri, Barcelona, Andaluzia, Valência e Balear, contam 76.484 abortos. "Assim, na Comunidade de Madri se produziram 22.723 abortos durante 2006, na Catalunha 21.976 abortos, em Valência 10.330 abortos, na Andaluzia 18.687 abortos e em Balear 2.768", assinalou, o que constitui um incremento de 10,9% com respeito a 2005.

Fonte: ACI


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