Violência nas Escolas: Professor é esfaqueado em briga de alunas no RS


19.03.2008 - Uma briga entre duas estudantes acabou com um professor esfaqueado, no município de Vacaria (RS), na serra gaúcha. O docente tentava separar, na noite de segunda-feira (17), as duas adolescentes, quando foi golpeado com uma faca por um aluno, namorado de uma das envolvidas, que apenas assistia à luta.

A direção da Escola Técnica Estadual Bernardina Rodrigues Padilha suspendeu as atividades nesta terça-feira (18) em solidariedade ao docente.

O professor Ozório Alceu Feline, 45 anos, está internado em estado estável no Hospital Estadual Nossa Senhora da Oliveira, segundo o cirurgião Luís Fernando de Abreu Júnior. O médico informou que ele foi atingido no abdome com uma facada, mas não corre perigo.

O jovem de 18 anos que desferiu a facada no professor está foragido. Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Alberto de Fabri, a prisão preventiva do suspeito, apontado por testemunhas da briga, já foi solicitada à Justiça.

Fonte: G1

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Lembrando...

Acredite se quiser: Troca de socos vira diversão de estudantes em Cuiabá MT

12.11.2007 - Alunos de escolas públicas e particulares de Cuiabá arranjaram uma nova nova forma de diversão, violento e arriscado. Eles marcam encontros pela internet para trocar socos e pontapés no meio da rua. As brigas só terminam depois que alguém fica ferido.

Além de servir para avisar os estudantes sobre o dia e horário dos embates, a internet também é usada na divulgação das cenas de violência registradas durante os encontros.

No centro de Cuiabá, estudantes lutam em duplas e trocam golpes. Muitas vezes, mesmo com o adversário caído, os chutes continuam. Os duelos são incentivados pelo público.

Nos vídeos, os adversários usam uniformes de duas escolas tradicionais da capital matogrossense – uma pública e outra particular.

Os comerciantes de ruas próximas às escolas dizem que as brigas são freqüentes. Eles têm medo de gravar entrevista, mas afirmam que os estudantes marcam horários para se reunir, normalmente após as aulas, e impõem regras cruéis para os combates.

Em geral, as lutas só terminam quando um dos combatentes começa a sangrar. Nas duas escolas, os alunos evitam comentar os assuntos e dizem que os encontros violentos são encarados como esporte.

Fonte: G1

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Violência nas escolas ameaça alunos e professores

25.06.2007 - A violência nas escolas do Brasil preocupa cada vez mais alunos, pais e professores. Quem estuda nos colégios particulares é protegido por um esquema que inclui câmeras, crachás eletrônicos e vigias disfarçados. Nas escolas públicas, é a polícia que garante a segurança dos alunos, mas apenas do lado de fora. Só que as ameaças, há muito tempo, já ultrapassaram os muros.

Medo ou vergonha? Protegida pela sombra, a professora esconde o rosto, mas não o cabelo queimado por um aluno. O caso aconteceu em uma escola de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Mas poderia ter ocorrido em qualquer sala de aula do país. As escolas nunca estiveram tão vulneráveis à violência.

Duas pesquisas divulgadas recentemente mostram o que pais, professores e alunos pensam sobre a segurança. A maioria não se sente totalmente segura nas escolas.

Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo, de cada dez professores, oito viram ou ouviram histórias de violência nas escolas. Sete já presenciaram o envolvimento de alunos com o tráfico de drogas, e quatro entre dez professores já souberam de alunos armados. Em outro estudo, feito pelo Ibope, as brigas entre alunos são o tipo de agressão mais comum.

Em escolas particulares, a realidade é diferente daquela que se vê em escolas públicas. Um grande colégio na Zona Sul de São Paulo nunca registrou casos de violência. Segundo a direção, a vigilância inibe atitudes agressivas: há câmeras na porta do banheiro ou apontadas para o pátio; o crachá deve ficar pendurado no pescoço e ninguém entra ou sai sem passar pela catraca eletrônica.

A escola também se armou para afastar a violência do lado de fora. Levantou o muro, instalou seis câmeras e contratou seguranças.

Perto dali, também na Zona Sul da capital paulista, os alunos da Escola Municipal Levi Sodré sofrem com vandalismos, assaltos e com o tráfico de drogas. Os pais já cobraram providências, mas nada foi feito.

“Sempre quando a gente vai na subprefeitura, eles alegam que não têm homens, não tem verbas. Eu me sinto ameaçada porque deixo as minhas filhas lá dentro. Eu levo elas e vou buscar, mas não sei se estão em segurança lá dentro”, diz uma mãe.

Por mais de três anos, uma pesquisadora estudou o comportamento de educadores e de alunos das escolas públicas de São Paulo. A experiência virou livro. A autora afirma que, apesar da descrença da sociedade, a escola ainda é um lugar seguro, mas não está isolada da comunidade.

Cerca de 39% dos alunos entrevistados na pesquisa feita pelo Sindicato dos Professores dizem que deixam de ir para a aula porque se sentem inseguros. E 29% dos professores afirmaram que pensam em deixar de lecionar por causa da violência.

Fonte G1

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Diz na Sagrada Escritura:

"Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil.
Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!" (2 Tm 3)

"Eis que um homem exclamou do meio da multidão: Mestre, rogo-te que olhes para meu filho, pois é o único que tenho.
Um espírito se apodera dele e subitamente dá gritos, lança-o por terra, agita-o com violência, fá-lo espumar e só o larga depois de o deixar todo ofegante". (Lc 9, 38-39)

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