Tecnologia: Cientistas criam robô que expressa emoções


30.07.2008 - Cientistas britânicos desenvolveram um robô capaz de demonstrar emoções e interagir com o ser humano.

O Robô Coração, como a invenção está sendo chamada, é coberto de sensores que respondem a movimentos, barulhos e toque.

O robô tem a aparência de um boneco de pano branco, com olhos, orelhas, nariz e um coração que pisca no lado esquerdo do peito.

Quando tratado com carinho, ele segura o dedo humano com a mão, relaxa braços e pernas, pisca os olhos e tem batimentos cardíacos compassados.

Mas ao ser sacudido com violência ou ao ouvir um grito, ele fica chateado. Seus batimentos cardíacos e respiração aceleram, seus olhos se arregalam e suas mãos se fecham.

Os cientistas da Universidade de West England, em Bristol, afirmaram que seu objetivo ao criar o artefato era explorar como humanos reagem a uma máquina que "demonstra sentimentos".

Eles afirmam que o robô é um dos primeiros a integrar uma nova era de "máquinas emocionais", que podem ser utilizadas em tratamentos médicos e para diversão.

Um dos criadores da máquina, David McGoran prevê que o "meio boneco, meio máquina" é um exemplo de como robôs podem adotar cada vez mais características humanas.

O Robô Coração está em exposição no Museu de Ciências em Londres, ao lado de outra criação de metal que imita uma aranha gigante.

O "ic Hexapod" foi programado para reconhecer rostos e segui-los à medida que se movem.

Como o Robô Coração, o ic Hexapod é um exemplo de invenções cada vez mais sofisticadas capazes de reconhecer e imitar o comportamento humano.

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

Sinal dos Tempos: Pessoas vão se apaixonar, fazer sexo e até mesmo se casar com robôs

06.06.2008 - Um grupo de cientistas estará reunido, nos dias 12 e 13 de junho em Maastricht, Holanda, para debater a possibilidade de que seres humanos se envolvam cada vez mais em relações pessoais - e mesmo amorosas - com robôs.

Acadêmicos da Áustria, Canadá, Holanda, Irlanda, Cingapura, Estados Unidos e Grã-Bretanha devem apresentar cerca de 20 dissertações sobre o tema, segundo a agência AFP.

A conferência, convocada pela Universidade de Maastricht, começou a ser organizada depois que, em outubro do ano passado, o pesquisador David Levy, 63 anos, lançou seu estudo Intimate Relationships with Artificial Partners (Relações íntimas com parceiros artificiais). Uma versão comercial do trabalho foi lançada com o título de "Amor e Sexo com Robôs".

Em seu trabalho, Levy, que é pesquisador em inteligência artificial na Universidade de Maastrich, argumenta que os robôs serão tão humanos na aparência, nas funções e na personalidade, que muitas pessoas vão se apaixonar, fazer sexo e até mesmo se casar com eles. "Pode soar meio estranho, mas não é. Amor e sexo com robôs são inevitáveis", disse ele ao site LifeScience.

Redação Terra

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Lembrando...

Acredite se quiser: Humanos se casarão com robôs em breve, diz pesquisador

16.10.2007 - Ainda neste século, humanos poderão se casar com robôs. E consumar o casamento. A tese é defendida pelo britânico David Levy, pesquisador em inteligência artificial na Universidade de Maastrich, na Holanda, que terminou recentemente seu Ph.D sobre as relações entre humanos e robôs. Em seu trabalho, intitulado Intimate Relationships with Artificial Partners (Relações íntimas com parceiros artificiais), Levy argumenta que os robôs serão tão humanos na aparência, nas funções e na personalidade, que muitas pessoas vão se apaixonar, fazer sexo e até mesmo se casar com eles. "Pode soar meio estranho, mas não é. Amor e sexo com robôs são inevitáveis", disse ele ao site LifeScience.

No ano passado, o fundador da European Robotics Research Network, Henrik Christensen, previu que as pessoas estariam fazendo sexo com robôs dentro de cinco anos. Levy considera a estimativa "bem provável", pois já existem bonecas sexuais bastante realistas à venda, e trata-se apenas de acrescentar alguns comandos eletrônicos a elas para dar-lhes mais vibração, ou alguma capacidade de resposta. "É muito primitivo em termos de robótica, mas a tecnologia já está disponível", disse.

O pesquisador também disse que há uma tendência de os robôs terem uma aparência mais "humana", além de um contato cada vez mais próximo com as pessoas. Um exemplo é a andróide Repliee 2, apresentada em outubro do ano passado no Japão. À primeira vista, não se distingue, (na foto acima, à direita), quem é a robô e quem é a estudante.

"Primeiro os robôs eram usados impessoalmente, em fábricas onde ajudavam a construir automóveis, por exemplo. Depois foram para os escritórios entregar correspondência e agora guiam visitantes por museus, entraram nas casas para limpá-las, como o Roomba. Hoje você tem brinquedos robóticos, como o cão Aybo da Sony ou pets de estimação como os Tamagotchi", exemplificou.

Blade Runner real

O site lembra que a idéia de relações entre humanos e suas criações, artísticas ou mecânicas remonta à antiguidade, citando o mito grego de Pigmaleão, que se apaixonou por Galatea, estátua esculpida por ele e dotada de vida pela deusa do amor, Vênus.

Nos tempos modernos, além da ficção científica abordar o tema, há cerca de 40 anos cientistas perceberam que alguns estudantes ficavam muito atraídos pelo Eliza, um software criado para responder perguntas e que imitava um psicoterapeuta. No cinema, são inúmeras as criações - como Blade Runner ou, mais recentemente, A.I., a mostrar a interação entre humanos e andróides.

Amor programável

Levy também cita que psicólogos identificaram aproximadamente uma dúzia de razões básicas para as pessoas se apaixonarem. E quase todas elas poderiam ser aplicadas às relações entre humanos e robôs. "Por exemplo: uma das coisas que predispõe as pessoas a se apaixonarem é a similaridade de personalidade e nível de conhecimento, e tudo isso é programável".

Enfim, amor e sexo com robôs pode, à primeira vista, parecer algo muito "geek". "Mas assim que uma reportagem do tipo 'fiz sexo com um robô e foi ótimo' apareça em algum lugar como a revista Cosmo, por exemplo, acho que muitas pessoas vão querer entrar na onda", disse Levy. Para o pesquisador, não se trata mais de perguntar "se" isso vai acontecer, mas sim "quando".

A reportagem original do site LifeScience pode ser lida (em inglês) pelo atalho http://tinyurl.com/247lpm.

Redação Terra


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