A Arquidiocese de Montes Claros MG e a Maçonaria estabeleceram parceria??


01.04.2009 -Artigo Extra  -  www.rainhamaria.com.br

Eu ainda tenho a impressão de não ter lido essa notícia. Talvez seja mentira - pois é o seu dia - mas, eu realmente não consigo crer nas palavras que li, graças à divulgação do blog Igreja Una, do Danilo Augusto. Olha, eu, como católico, tenho vergonha de ler uma notícia desse tipo; não uma vergonha daquela que você se esconde embaixo da cama com medo do bicho-papão. Tenho vergonha porque eu sei e todos sabem que a Igreja não apóia a maçonaria. Mas, um bispo! Sim, meus irmão, um bispo se sentiu no dever de promover uma parceria com a maçonaria como se isso fosse normal.

Não diria - assim como proclamou o Danilo - que essa parceria é necessariamente fruto da Campanha da Fraternidade, mas fruto da imprudência e incoerência dos pastores desse país. É claro que essa parceria tem muito a ver com a CF, pois se o tema dela fosse, por exemplo, “Fraternidade e o aborto” ou então “Fraternidade e o divórcio”, a Maçonaria não ia nem querer fazer parceria com a Igreja. “Ah, mas a Igreja só proibiu as pessoas de participarem da maçonaria”. Hum… Que eu saiba numa parceria, as pessoas que a promovem se tornam parceiros. A Igreja, como se sabe, NÃO aprova a maçonaria e nem a apóia. Logo, a Igreja e a Maçonaria parceiras? Só quando a maçonaria mudar totalmente suas ideologias…

Enquanto isso não acontece, é hora de promover o que prega a Igreja e não o que acham ser certo. Deus tenha piedade de todos nós.

por Everth Queiroz Oliveira - http://beinbetter.wordpress.com

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06.03.2009 - Grupo vai avaliar segurança pública na região

Por Girleno Alencar (”O Norte“)

"A Arquidiocese de Montes Claros e a Maçonaria estabeleceram parceria para discutirem e executarem ações na área de segurança pública, dentro do que propõe a Campanha da Fraternidade de 2009. (…) Nesta parceria, a primeira providência será a discussão sobre a criação da Associação de Assistência e Proteção aos Condenados (APAC). O arcebispo aceitou o convite da Maçonaria e participará do ato público em defesa do rio São Francisco, a ser realizado no dia 4 de outubro, na cidade de Januária, durante o XVI Encontro da Maçonaria do Norte de Minas.

A histórica reunião entre o arcebispo Dom José Alberto Moura, chefe supremo da Igreja Católica no Norte de Minas e os maçons de Montes Claros foi organizada pelos Conselhos de Veneráveis do Norte de Minas (Convenorte) e Maçônico de Segurança Pública (Comasp) e pela primeira vez nos últimos anos, um bispo católico participa deste tipo de reunião em Montes Claros. O presidente do Convenorte, Mauro de Almeida Rodrigues, lembra que as duas instituições têm muita coisa em comum, principalmente o compromisso com uma sociedade justa e sempre buscando melhorar a vida da comunidade. O arcebispo montes-clarense é presidente nacional da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso e primeiro vice-presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic) e recebeu uma placa, da Maçonaria, pela sua presença e pelo centenário de criação da Diocese de Montes Claros, que ocorreu em 1910, mas desde agora começaram as comemorações". (…)

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Faço das palavras do Danilo as minhas palavras. Vamos orar pela Igreja! Vamos orar muito principalmente pelos fiéis que pensam que a Igreja não tem nada contra a maçonaria.

O que pensarão os católicos de Montes Claros? A palavra de um bispo tem força, suas atitudes mais ainda, por isso é deplorável - vou repetir - deplorável que um bispo se coloque ao lado de um maçom para um ato público ou mesmo privado. (…)

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Sempre lembrando...

Artigo do ano de 2003 - por Dilson Kutscher - www.portalanjo.com

Arcebispo Influência os Católicos a Participarem da Maçonaria

O Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, presidente regional da CNBB, disse abertamente numa entrevista para "O Vigilante" (órgão de divulgação da Grande Loja Maçônica do RS), que "maçom não é mais excomungado perante a Igreja Católica".O informativo maçônico diz o seguinte no destaque de sua capa:
"A presença do Arcebispo de Porto Alegre e representante da CNBB, Dom Dadeus Grings em várias solenidades da maçonaria é um atestado inconteste de que a Igreja Católica Apostólica Romana, não tem mais restrições a maçonaria".

Arcebispo Dom Dadeus (foto acima) durante solenidade maçônica é o destaque da capa.

Na matéria o Arcebispo declara que nas primeiras vezes em que foi convidado a participar de solenidades maçônicas ficou surpreso pelo número de pessoas conhecidas que encontrou na maçonaria e salienta que conhecia estas pessoas de dentro da Igreja.
Em certo ponto da matéria Dom Dadeus explica que em 1983, quando o novo código Canônico entrou em vigor, os maçons deixaram de ser vistos como uma religião, ou como um grupo contrário a Igreja Católica.
Mas porque o Arcebispo Dom Dadeus pode ser considerado uma influência negativa para os católicos? Pelo fato de que ainda permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas.

O Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, através do artigo "MAÇONARIA E IGREJA CATÓLICA", esclarece a posição da Igreja dizendo o seguinte:
"Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica “In eminenti”, de 28 de abril de 1738 até nossos dias, a Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas. Após o Concílio Vaticano II, houve quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria. Igualmente, se questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-maçonaria, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica. Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983, e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, utiliza a expressão “associações maçônicas”, sem distinguir uma das outras. É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessa organização e quem o fizer, está “em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão”. Entretanto, quem a elas se associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Permanecer após tomar conhecimento da posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave.
A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que “não compete às autoridades eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido”.
O novo Código de Direito Canônico assim se expressa: “Quem se inscreve em alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito” (cânon 1374). No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, isto é, 26 de novembro, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre. Diz o Documento que a Maçonaria não vem expressamente citada por um critério redacional e acrescenta: “Permanece, portanto, inalterado o parecer negativo da Igreja, a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas".
O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina. (fim)
(Cardeal D. Eugênio de Araújo Sales Fonte: Voz do Pastor, 26/01/2001)

*Uma pequena observação quanto à frase do Cardeal D. Eugênio, que se refere ao fato de existirem eclesiásticos na maçonaria. Será o Arcebispo Dom Dadeus Grings apenas um mero simpatizante da maçonaria?
Eu, diante dos fatos que mostram Dom Dadeus tão entusiasmado e envolvido com tantas solenidades maçônicas, tenho lá minhas dúvidas...(será que ele...?)


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