A péssima lição vem da escola: Governo paulista indica e depois recolhe livro obsceno


24.05.2009 - O governo de São Paulo acrescentou mais um item à extensa lista de problemas que dificultam o aprendizado dos cinco milhões de alunos que cursam a escola pública. Na semana passada, a Secretaria Estadual de Educação recolheu o livro "Dez na Área, um na Banheira e Ninguém no Gol", que estava na lista de leitura complementar para estudantes da terceira série do ensino fundamental - crianças de 9 anos, em média.

A decisão foi tomada porque descobriram que a publicação reforça estereótipos, usa palavrões e faz referências diretas à sexualidade e ao tráfico de drogas. Imediatamente o governador José Serra reconheceu a gravidade da situação e anunciou que haveria uma sindicância. Mas a dúvida e a indignação já haviam se instalado: afinal, como são escolhidos os livros dos estudantes paulistas?

Segundo a própria Secretaria de Educação, a seleção de livros envolve muitas fases, uma comissão de avaliadores de primeira linha e um complicado processo de licitação. "Mas, em algum momento, esse sistema falhou", afirma Neide Noffs, diretora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "Só quem não leu o livro poderia escolhê-lo", diz. Afinal, em uma folheada o avaliador se depararia com expressões como "chupa rôla (sic)" e palavrões como "cu", "merda" e "puta".

Seja qual for o resultado da sindicância de 30 dias, as falhas no sistema de escolha já são flagrantes. Se for constatado que os trâmites foram seguidos, a comissão criada para selecionar o que é apropriado para crianças da terceira série aprovou uma obra absolutamente inadequada. Se, ao contrário, foram ignorados, todo o aparato de avaliação que leva em conta, segundo a secretaria, "tema, título, autor, projeto gráfico, ilustrações e projeto editorial" não funcionou. "Por sorte a distribuição foi muito pequena", reconheceu o governador José Serra. Foram distribuídas 1.216 cópias. Em março, houve outra falha grave - 500 mil cópias de uma cartilha circularam com um mapa da América Latina sem o Equador e com dois Paraguais.

O caso foi tratado como erro de revisão.

Uma diretora de escola da zona leste que não quis se identificar afirma que no começo do mês a obra chegou misturada aos outros livros destinados à terceira série. "Felizmente a coordenadoria pedagógica logo percebeu que alguma coisa estava errada", diz ela. "Se a secretaria não lê o que indica, nós lemos antes de repassar para as crianças", indigna-se. Para Angela Soligo, coordenadora do curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Unicamp, obras como "Dez na Área, um na Banheira e Ninguém no Gol" são importantes para a literatura. "Mas não são adequadas a uma escola", afirma. Neide, da PUC, vai além: "Mesmo que não tivesse os palavrões, o livro não seria próprio para reforço de leitura." Segundo ela, a superposição de texto e imagem confunde quem ainda está aprendendo a ler. Quem devia perceber e filtrar esse tipo de coisa, falhou.

Fonte: Revista ISTOÉ, maio 2009.

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Somente lembrando...

Menino estupra irmã após aula de educação sexual

05.02.2007 - Um estudante de 13 anos, que estuprou sua irmã de 10, alegou que cometeu o crime após assistir a um vídeo na aula de educação sexual em sua escola. O menino foi absolvido por um juiz galês de North Wales, na Grã-Bretanha. O jovem, cuja identidade foi mantida em sigilo, estuprou a irmã duas vezes enquanto ela dormia.

"Este caso tem uma série de atenuantes incomuns. Trata-se de um garoto de 13 anos que imediatamente se declarou culpado das acusações", declarou o juiz Mark Hedley ao Daily News. Hedley disse ainda que o fato de ser o primogênito de pais separados também contribuiu para uma série de problemas comportamentais na personalidade do jovem.

"Seria errado falar de detalhes confidenciais do caso, mas certas coisas podem e devem ser ditas: a família do jovem era uma em que limites sexuais eram incertos e mal esclarecidos. Há sinais de que ele próprio sofreu abusos sexuais", completou.

O jovem será submetido à supervisão de orientadores pedagógicos e psicológicos durante três anos. Não foi informado quando aconteceram os estupros.

Fonte: Terra notícias
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Nota do Portal Anjo, por Dilson Kutscher www.portalanjo.com

Isso mesmo, as escolas devem se preocupar mais com as aulas de educação sexual, as aulas de religião católica, que fiquem para depois ou nem entrem na formação dos alunos. Então, qualquer dia, este fato grotesco da notícia acima, acontecerá com mais frequência nas nossas escolas.
Realmente é muito triste, concluir que se dá maior importância a educação sexual dos jovens, excluindo cada vez mais uma formação cristã digna para eles.
Acho que muitos orientadores e professores deveriam se preocupar mais em ensinar os valores cristãos, tão esquecidos pelos nossos jovens, do que os valores mundanos.

Diz na Sagrada Escritura:

"O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina.
Os mais velhos sejam sóbrios, graves, prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência.
Assim também as mulheres de mais idade mostrem no seu exterior uma compostura santa, não sejam maldizentes nem intemperantes, mas mestras de bons conselhos.
Que saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a quererem bem seus filhos, a serem prudentes, castas, cuidadosas da casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja desacreditada". (Tito 2,1-5)

 


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