Pesquisadores detectaram substâncias perigosas na água potável nas cidades brasileiras


27.05.2009 - Atenção: tem café na sua água. Café e mais: resíduos de colesterol, hormônios sexuais, produtos industriais e uma infinidade de substâncias microscópicas que passam pelo sistema de tratamento das cidades brasileiras. Isso não quer dizer que a água seja imprópria para o consumo. Segundo todos os padrões internacionais de potabilidade, a água que chega às torneiras dos brasileiros é limpa e está pronta para beber. O problema é que, até hoje, a Organização Mundial de Saúde (OMS) não avaliou os riscos para a saúde desses resíduos.

O alerta sobre a presença desses compostos vem de cientistas no Brasil e no exterior e tem sido feito há cerca de dez anos. As companhias de saneamento, no entanto, afirmam que não podem fazer nada enquanto não existir uma legislação sobre o assunto. Essas empresas seguem recomendações do Ministério da Saúde, que, por sua vez, segue as orientações da Organização Mundial de Saúde.

Os pesquisadores da OMS ainda estão investigando o assunto. Segundo a assessoria de imprensa do órgão em Brasília, não existem informações sobre o tema no Brasil. Por enquanto nem ao menos se sabe se essas substâncias fazem ou não mal à saúde e em que concentrações poderia morar o perigo.

"Os cientistas começaram a pesquisar e a detectar pequenas quantidades de substâncias perigosas na água que sai da torneira, aquela que já passou por todo o sistema de tratamento e está pronta para o consumo da população”, explicou o chefe do departamento de desenvolvimento técnico e inovação da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Américo Sampaio, ao G1.

“Temos [esses] estudos, mas não temos um padrão”, afirma ele. “A água que entregamos na casa das pessoas obedece todos os padrões nacionais e internacionais de potabilidade. Ela é pronta para beber. Mas não temos ainda uma legislação sobre essas substâncias e sem ela não podemos fazer nada a respeito”, explica Sampaio.

Entenda

Toda vez que você toma uma medicação, parte dela é absorvida pelo seu organismo e parte é expelida, através da urina e das fezes. Isso não desaparece magicamente no ar. Vai até o sistema de esgoto, passa pelo tratamento e é liberado no ambiente. Depois, é capturado novamente pelo sistema de tratamento de água, passa por tudo e volta para a torneira da sua casa. Ou seja, parte (uma parte muito reduzida, é claro) do remédio para dor de cabeça que você tomou hoje pode voltar para sua torneira daqui alguns dias.

É preciso explicar que estamos falando de uma parte muito reduzida, mas muito reduzida mesmo, do remédio, café e afins. “Estamos falando de uma concentração muito pequena”, explica o professor Ivanildo Hespanhol, diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (Cirra) da Universidade de São Paulo (USP). Mas não faz mal? Aí é que fica a interrogação.

É uma concentração muito pequena, mas que está aumentando ano a ano, graças ao crescimento da população brasileira. E enquanto a Organização Mundial de Saúde não tiver o que os cientistas chamam de “padrão de potabilidade de fármacos” – ou seja, uma definição do que seria considerada uma quantidade segura de remédios na água – as companhias não sabem como agir.

“Nós estamos em um nível de pesquisa muito inicial sobre isso, ainda restrito às universidades”, explica Daniel Cerqueira, analista de controle de qualidade da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a Copasa. “Que ocorre essa contaminação, ocorre. Mas ainda não sabemos nem mesmo qual a metodologia mais adequada para investigar esse problema”, explica.

Carlos Eduardo Pierin, gerente de controle de qualidade da Sanepar, a Companhia de Saneamento do Paraná, concorda. “Seguimos a portaria do Ministério da Saúde. Se a OMS ainda não se manifestou, não temos nem como saber onde procurar. Precisamos de mais estudos e para isso contamos com o apoio das universidades. É assim que a coisa funciona”, diz Pierin.

A companhia do Rio Grande do Sul, Corsan, diz que não tem dados sobre o assunto, mas que está se preparando para mudanças futuras na legislação. "Não estamos alheios à possibilidade de presença destes na água e seguimos nos equipando para, em breve, desenvolvermos tecnologia para efetuar estas determinações", afirma o engenheiro da empresa, Ivan Lautert Oliveira.

É o mesmo que afirma o diretor de tecnologia da Sabesp, Marcelo Salles. "A Sabesp acompanha os estudos da comunidade científica nacional e internacional e cumpre os padrões da OMS", declara. "A empresa aguarda o resultado dos estudos que estão em andamento."

Estudos

As universidades estão atrás dos dados que as companhias precisam. O professor Wilson Jardim, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), estuda a presença dessas substâncias tanto antes quanto depois do tratamento de água nas bacias que servem a cidade do interior paulista. Seu estudo encontrou resíduos de produtos industriais (dietilftalato, dibutilftalato e bisfenol A), de cafeína, de colesterol e de hormônios sexuais (estradiol, etinilestradiol e progesterona) na água tratada. O mesmo seria encontrado em outras cidades do país, acredita ele. “Fizemos o estudo em Campinas, porque estamos na Unicamp. Mas a mesma coisa poderia ser vista em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília ou qualquer outra cidade”, afirma Jardim. “O que você procurar, você acha”, diz o cientista.

A preocupação dos pesquisadores é maior quando falamos dos hormônios. Por exemplo, aqueles que existem em comprimidos anticoncepcionais, que são expelidos pelo organismo de mulheres e liberados na água todos os dias.

Por enquanto não se sabe se isso pode causar algum problema à saúde humana, mas os hormônios em excesso já estão alterando o desenvolvimento de espécies de plantas e animais nas represas. “Temos encontrado peixes e sapos hermafroditas nas represas de São Paulo e acreditamos que isso tenha a ver com o excesso de hormônio presente na água”, explica o professor Hespanhol, da USP.

Os hormônios que bebemos não são reconhecidos como “inimigos” pelo nosso organismo. Na verdade, ele acredita que as substâncias têm todo o direito de estarem ali. O excesso atrapalha o funcionamento de todo o corpo, podendo levar a problemas de fertilidade tanto em homens quanto em mulheres. Além disso, o excesso do hormônio feminino estrogênio, comum em muitos tratamentos médicos e contraceptivos, está ligado a um risco maior de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de mama.

Tratamento

Se a má notícia é que não se sabe o quanto é preciso baixar o nível desses fármacos, a boa é que quando se souber, já será possível retirá-los da água. De acordo com Sampaio, da Sabesp, o primeiro passo para reduzir essa contaminação é melhorar o tratamento de água e esgoto que já está em operação. O professor Wilson Jardim, concorda. “A curto prazo devemos atualizar a tecnologia das estações de tratamento para limpar da melhor maneira possível o esgoto bruto que recebemos, e, assim, reduzir ao máximo a presença dessas substâncias”, afirma o cientista.

O segundo é mais complexo e exige uma mudança “política”, para o pesquisador da Unicamp. “O Brasil precisa começar a tratar, de fato, o esgoto. Nosso saneamento básico é extremamente deficiente. Chega a ser vexatório o que se investe em saneamento no nosso país”, diz o pesquisador.

Ivanildo Hespanhol, da USP, tem uma proposta para modernizar o tratamento de água brasileiro. No Cirra, sua equipe desenvolve membranas que prometem melhorar a qualidade da água, com o mesmo custo e ocupando menos espaço. “Se a gente substituísse o sistema atual pelo de membranas, ele ocuparia uma área de um quarto da original. Isso é extremamente importante em grandes centros urbanos, que precisam de espaço”, explica o pesquisador.

Para retirar os hormônios, os remédios e outros compostos orgânicos da água, a saída seria o uso de carvão ativado. “Nós temos a tecnologia e as companhias de saneamento precisam começar a aplicar”, afirma Hespanhol.

Fósforo

Se os fármacos assustam na água tratada, na água não-tratada o inimigo é o fósforo. Essa substância é um contaminante importante que é liberado no sistema de esgoto pelas fezes humanas. Uma vez na água, ele age como um “supernutriente” para microorganismos e algas na água. Não é a toa que o fósforo é um dos componentes dos fertilizantes agrícolas. “Sol, calor, luz e fósforo é o paraíso das algas”, explica Américo Sampaio.

O que sobra após o tratamento do esgoto é liberado nas águas. Se ocorrer em excesso, as algas se multiplicam perigosamente, entupindo canos nas represas e, no caso das algas chamadas de “cianofíceas”, que são tóxicas, colocando em risco a saúde humana.

A lei brasileira exige que as companhias de saneamento monitorem o nível de fósforo em todas as suas represas e rios. Mas embora existam métodos para retirar essa substância da água, as companhias de saneamento do país não os utilizam. “O Brasil faz apenas as etapas primária e secundária de tratamento de esgoto, que retiram o lixo sólido e as partículas solúveis [respectivamente]. A etapa terciária, que elimina o fósforo, praticamente não existe”, explica Iara Chao, que trabalha na Sabesp e desenvolveu uma nova forma de retirar essa substância da água, em seu mestrado feito na Universidade de São Paulo.

Nessa nova técnica, a cientista usa o lodo que é acumulado e jogado fora após o tratamento de esgoto. Esse lodo é rico em sulfato de alumínio, que reage com o fósforo e permite que ele seja retirado. “É um resíduo que é liberado no meio ambiente e que pode ajudar a eliminar o fósforo nas represas. Com esse método, a gente resolve dois problemas: remove o fósforo e recicla o lodo”, afirma Chao.

Fonte: G1

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Lembrando...

EUA divulgam relatório de contaminação da água potável servida a milhões

07.01.2009 - A mais abrangente pesquisa já conduzida sobre a qualidade da água encontrou traços de uma série de medicamentos, produtos de cuidados pessoais, pesticidas e outros contaminantes presentes na água potável servida a milhões de norte-americanos. Nenhum dos compostos surge em níveis vistos como imediatamente prejudiciais à saúde humana. Mas os pesquisadores estavam surpresos ao encontrar traços generalizados de um pesticida usado em larga medida no cultivo de milho, cuja presença, em níveis mais elevados, já foi vinculada ao câncer e outros problemas de saúde.

Os pesquisadores da Southern Nevada Water Authority (SNWA), em Las Vegas, buscaram pela presença de 51 compostos, na água de 19 empresas de abastecimento que fornecem água potável a mais de 28 milhões de pessoas. Dos mais de 20 medicamentos e produtos químicos que constam da lista, a maioria dos que os pesquisadores detectaram apresentavam concentração inferior a um micrograma por litro na fonte de água, na água tratada e na torneira. As constatações do grupo foram publicadas em relatório pela Environmental Science & Technology.

O estudo inesperadamente revelou níveis relativamente altos do pesticida atrazine, suspeito de causar perturbações endócrinas e usado em todo o cinturão do milho, na região centro-oeste dos Estados Unidos. A União Européia proíbe o uso de atrazine. Os autores detectaram a presença de atrazine em águas distantes de terras agrícolas e até mesmo na fonte de água de uma usina localizada em uma das áreas mais áridas dos Estados Unidos, na qual o pesticida não está em uso.

A atrazine pode estar chegando à água via comida e bebida, sugerem os pesquisadores, já que muitos refrigerantes, por exemplo, contêm xarope de milho, o que ajuda o pesticida a se difundir pelo sistema de tratamento de água. No entanto, como outros contaminantes localizados pela equipe, os níveis eram muito inferiores ao máximo que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos considera perigosos. Para a atrazine, o limiar é de três microgramas por litro, e o maior valor registrado pelos pesquisadores foi de 930 nanogramas (0,93 micrograma) por litro.

A descoberta da atrazine sublinha que "existe mais contribuição (às cargas de contaminação) vinda dos produtos químicos industriais do que dos produtos farmacêuticos", disse Jorg Drewes, engenheiro ambiental da Escola de Mineração do Colorado, em Golden. Ele aponta para os resultados do estudo quanto a outros produtos que causam perturbação endócrina: bisfenol-A, nonilfenol e agentes clorados de retardamento de chamas.

"Eles podem estar escapando de plásticos de uso doméstico e até mesmo de encanamentos plásticos utilizados no processo de tratamento", afirmou Drewes.

Menores traços
Cientistas e autoridades regulatórias vêm rastreando a presença desses compostos há muitos anos. Mas a equipe envolvida no mais recente estudo também conseguiu detectar contaminantes em nível dos mais baixos já registrados, utilizando métodos analíticos que em geral ficam além do alcance da maioria dos laboratórios e empresas de água, disse Stuart Krasner, do Distrito Metropolitano de Água do Sul da Califórnia.

"À medida que os analistas químicos obtêm maior sensibilidade em suas técnicas, se tornarão capazes de ver coisas que antes pareciam não estar lá", diz Krasner. Agora, acrescenta, os pesquisadores precisam estabelecer que riscos existem para a saúde humana na exposição de longo prazo e baixa intensidade a esses contaminantes, bem como a misturas entre eles.

A pesquisa é parte de um projeto mais amplo da Fundação de Pesquisa Awwa, em Denver, Colorado, e deve ser divulgada ao público em 2009. O objetivo é ajudar as empresas de água a localizar substâncias que possam monitorar a fim de determinar se seus processos de tratamento estão funcionando. As empresas de água norte-americanas em geral usando oxidantes - cloro, ozônio ou ambos - para tratar a água.

"Não existem virtualmente quaisquer dados sobre o que acontece nos sistemas de distribuição de água", acrescenta Alexa Obolensky, do Departamento Municipal de Água de Filadélfia. O estudo "oferece os dados necessários e afere sua relevância toxicológica".

Estranhas abundâncias
A pesquisa da SNWA, afirma o co-autor Shane Snyder, constatou que, para os medicamentos, "volume de receita não se traduz em incidência". Por exemplo, a equipe detectou o medicamento de combate ao colesterol atorvastatin, que sob a marca Lipitor foi o remédio mais vendidos dos Estados Unidos em 2006 e 2007, apenas em fontes de água, e em somente três delas.

Mas o carbamazepine, um remédio de combate à epilepsia, que não faz parte da lista dos 200 medicamentos mais vendidos nos Estados Unidos, foi um dos produtos mais detectados nas fontes de água e também surgiu nas torneiras em diversas ocasiões. O medicamento é difícil de decompor e assim por ser mais persistente do que alguns outros compostos.

A equipe também encontrou hormônios de esteróides nas fontes de água, mas não na torneira. "É preciso estudar aquilo a que as pessoas estão expostas, e não o que existe no reservatório", ao avaliar riscos humanos, diz Snyder. O processo de limpeza por cloro decompõem os esteróides endógenos de hormônios em questão de segundos, ele acrescentou. E pelo menos um relatório sobre a presença de hormônios na água de torneira, em San Francisco, já foi comprovado como alarme falso.

Fonte: Terra noticias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Veneno na Torneira

Provavelmente você ficaria muito alarmado se lhe dissessem que, sem o seu conhecimento, administram regularmente medicamentos com uma substancia mais venenosa que o chumbo, que pode causar fragilidade óssea e câncer, entre uma serie de outras doenças e, que é o componente principal das drogas que alteram o cérebro. Isso é o que alguns médicos qualificados e conselheiros de saúde dizem que ocorre a milhões de pessoas no mundo inteiro. Que substância agressiva é essa? O flúor na água potável.

A maioria de nos conhece o flúor como preventivo das cáries. Por isso foi acrescentado à maioria dentifrícios, supostamente para reduzir as visitas ao dentista das crianças. Contudo, na historia do uso do flúor há um aspecto muito ameaçador.

Foi provado que o flúor pode endurecer a superfície dos dentes, porém, também trata-se de um elemento altamente tóxico relacionado com um grande número de doenças físicas e mentais. Estudos publicados recentemente demonstram que a metade do flúor (ácido hexafluorsilícico) que se acrescenta na água potável do Reino Unido pode produzir danos genéticos.

Desde a Segunda Guerra Mundial não se realizou nenhuma pesquisa sobre os efeitos potencialmente letais do flúor. Contudo vários cientistas, entre eles o Dr. Hans Moolenburg, um dos principais ativistas da campanha anti-flúor dos Países Baixos, estão convencidos de que em muitos países da Europa Ocidental se está reforçando um perigoso e sinistro esquema de medicação massificada que foi usado na Alemanha nazista.

Nos piores dias da Segunda Guerra Mundial, centenas de inocentes foram exterminados nos campos de concentração alemães. A morte por doenças, inanição e extrema brutalidade era algo cotidiano e isso era complementado com o emprego de drogas e produtos químicos. Os cientistas nazistas, desejando manter um clima de temor tinham encontrado um método simples de controlar o comportamento dos prisioneiros dos campos.

Jovens sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz, esperando pela libertação. Os nazistas "ministraram" flúor na água dos campos de extermínio, que agiu como sedativo, apaziguando os prisioneiros. Apesar desse precedente, o uso da água fluorada ainda é promovido em diversos países. O flúor também é empregado como componente ativo de poderosos tranqüilizantes.

Descobriu-se que repetidas doses em quantidades muito pequenas de flúor afetam o cérebro, envenenando e narcotizando lentamente as pessoas e tornando-as submissas. Ansiosos em explorar o efeito do flúor, os comandantes dos campos alemães o acrescentaram ao abastecimento d'água.

Os efeitos da água fluorada impressionaram fortemente os serviços de inteligência. Consideraram que a água fluorada era o meio ideal para controlar as populações depois de seus países terem sido invadidos. Antecipando-se à vitória, a fábrica alemã de produtos químicos I. G. Farben, instalada em Frankfurt, foi a encarregada da produção massificada de flúor destinado aos campos de extermínio e a outros futuros usos possíveis.

No final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos encarregaram Charles Eliot Perkins, um pesquisador especializado em química, patologia e fisiologia, de estudar a técnica de controle da mente de I. G. Farben. Em sua pesquisa na Alemanha, Perkins obteve várias conclusões assustadoras. Informou que "quando os nazistas, sob as ordens de Hitler, decidiram atacar a Polônia, ao estados maiores alemão e russo intercambiaram idéias, planos, cientistas e militares. Os russos adotaram o esquema de controle de massa através da medicação, porque adaptava-se perfeitamente aos seus planos de domínio do mundo..."

Perkins não envolveu a inteligência aliada nessa pesquisa sobre o controle mundial de mente dos russos, porem, uma investigação mais detalhada da I. G. Farben e suas relações industriais, revela algumas conexões suspeitas.

A I. G. Farben expandiu-se durante os anos vinte e estabeleceu laços através de Wall Street com a companhia de automóveis de Henry Ford, com a General Motors de J. P. Morgan e com a Standard Oil, propriedade da família Rockfeller.

Nos anos trinta, milhões de dólares foram investidos nesses acordos e a relação continuou durante a Segunda Guerra Mundial. É interessante observar que nenhuma das fábricas e edifícios da I. G. Farben foram bombardeados, sabotados ou danificados pelos aliados durante a guerra. O pesquisador Ian E. Stephens disse que os comandantes das missões de bombardeio tinham instruções, procedentes provavelmente dos altos escalões do governo dos Estados Unidos, para evitarem esses edifícios. Porém, por qual motivo?

Desde a depressão dos anos vinte, as organizações como a fundação Rockefeller e a família Ford tinham incentivado publicamente as políticas de controle de população a longo prazo. Também sabe-se que certo numero de pessoas influentes do comércio e da industria tinham investido grandes somas de dinheiro nos projetos da I. G. Farben antes e durante a guerra. Entre elas a família Mellon.

Essa família fundou a Mellon Institute em 1913 como uma organização independente para patrocinar avanços na ciência e na industria. O instituto também participou da "descoberta" do flúor como "um maravilhoso preventivo das cáries dentárias".

A família Mellon também fundou a Aluminium Company of America (ALCOOA). O flúor é um subproduto altamente tóxico da fabricação do alumínio e a ALCOOA foi processada com freqüência por envenenar gado, colheitas e correntes de água. As medidas de segurança eram caras. Por tanto, o que se podia fazer para eliminar esses custos e, talvez, até tornar os materiais residuais rentáveis?

Segundo o Pesquisador de Flúor Ian E. Stephen, a primeira ministra Thatcher triplicou o orçamento para o tratamento da água com flúor da Irlanda do Norte em meados dos anos oitenta. Stephen suspeita que isso não foi motivado por uma preocupação com a saúde dentária e sim, por uma tentativa de pacificar a região.

A ALCOOA e outras indústrias produtoras de flúor financiaram a pesquisa que parecia indicar que pequenas quantidades desse elemento não eram perigosas para os seres humanos. Inclusive a pesquisa sugeria que o flúor protegia contra as cáries dentárias. Os incentivadores concentraram-se no que eles viam como vantagens para a saúde, ignorando por completo os desconhecidos e adversos efeitos cumulativos dessa substância tão tóxica.

Os cientistas que trabalham para a American Dental Association ( ADA) sob o patrocínio da ALCOOA continuaram promovendo o flúor, apesar do uso que os fizeram dele. Ainda que dezenas de cientistas e organizações de pressão questionassem as manifestações do grupo partidário do flúor, a opinião pública aceitou rapidamente as supostas qualidades do novo protetor dental.

Diante da inquietação de muitos cientistas que questionaram os seus benefícios para a saúde, a ADA lançou uma campanha promovendo o uso do flúor. A aprovação do United Stades Public Health Service ( USPHS ) reforçou a confiança na nova "droga maravilhosa" e, em meados dos anos quarenta, várias cidades dos Estados Unidos começaram a adicionar o flúor em seus abastecimentos de água. Os propagandistas obtiveram "aprovações" de instituições que recebiam protestos aos quais não davam resposta e foi dado sinal verde para uma campanha a favor do uso do flúor em escala nacional.

Desde o final dos anos cinqüenta, o USPHS canalizou milhos de dólares dos contribuintes dos EUA para promovem o uso do flúor em outros países e muitas nações aderiram ao projeto. Porém, a maioria dos países europeus deixaram-no de lado e outros que tentaram implantá-lo, logo o abandonaram devido aos seus efeitos adversos contra a saúde e à sua ineficácia geral.

A crença comum é a de que o tratamento com flúor é efetivo por toda a vida, porém, pesquisas demonstram que a sua proteção desaparece antes da pessoa completar 20 anos. De fato, muitos especialistas afirmam que não existem provas de que o flúor seja benéfico para o dentes.

Causando grande perturbação no US National Institute of Dental Research (NIDR), as análises independentes de um relatório do próprio NIDR de 1988 sobre o dados odontológicos de 39.107 crianças dos Estados Unidos, demonstraram que praticamente não havia nenhuma diferença no número de cáries entre as crianças que viviam em regiões onde esse tratamento não era aplicado.

A pesquisa sobre os outros usos do flúor é reveladora. Os tranqüilizantes, que vão desde os sedativos suaves prescritos para a depressão, até os poderosos medicamentos que alteram a mente, transformaram-se em uma indústria multimilionária.

Mais de 60 tranqüilizantes do mercado contêm flúor, aumentando profundamente a potência dos outros componentes desses medicamentos. O acréscimo de flúor no tranqüilizante Diazepam (Valium) produz um tranqüilizante mais forte, o Rohypnol. Ambos são fabricados pela Roche Products, uma filial da I.G.Farben, juntos com outros medicamentos semelhantes. O potente tranqüilizante fluorado Stelazine é empregado profusamente em asilos e instituições para doentes mentais em todo o mundo.

À medida que revela-se mais informação sobre o acréscimo de flúor na água a ansiedade do público aumenta. Seus defensores dedicam centenas de estudos que provam a efetividade do flúor na prevenção contra as cáries dentárias, porem, a união de cientistas profissionais da US Environmental Protection Agency indicam a existência de encobrimentos deliberados dos graves riscos para as populações assim como a difamação e até a demissão dos cientista que se atrevem a falar da verdade.

Para a maioria dos dentistas, o uso do flúor é um "medicamento maravilhoso" que oferece resistência a má higiene bucal e aos problemas de dieta. Para outros, trata-se de um método desleal e cínico para modificar nosso comportamento e de um meio que permite a industria rentabilizar um perigoso produto residual. Muitos encaram o uso do flúor nos abastecimentos de água como um medicamento massificado forçado. A negação dos riscos para a saúde por parte dos organismos oficiais fazem com que alguns pensem que o uso do flúor serve como uma forma de controle social. Apontam a história do uso do flúor e seus vínculos documentados como sendo, talvez, um dos mais perversos regimes desse século.

TESTEMUNHA

Dennis Edmonson usou o medicamento "Exspansyl spansule" entre 1970 e 1976, para combater a asma provocada por sua exposição a produtos químicos clorados quando trabalhou no King's Royal Rifles, durante a segunda guerra mundial. O Exspansyl contem stelazine, um componente fluorado com grandes efeitos tranqüilizantes. Perguntaram-lhe como sua vida foi afetada com o uso desse produto:

"Terrivelmente. O flúor em minha medicação aumentou sua potência em 25 vezes e, diariamente, tomei equivalente a 100 miligramas de flúor durante seis anos. Posteriormente foi diagnosticado que eu sofria de hipondilose, osteoporose, cifose, escoliose, espondilosem astefilose, coração grande, candidiase, glaucoma, em um dos olhos e próstata calcificada. Também fiquei impotente sexualmente desde que comecei a tomar a medicação em 1970 e tive que abandonar meu trabalho como jardineiro em 1980 devido às dores na coluna e nas articulações."

Quais foram as medidas oficias que o senhor tomou para esse problema ao conhecimento do publico?

"Estive em luta com a junta de pensões da guerra desde 1977, alegando que minha situação era resultado do medicamento que me havia sido prescrito. Até agora concederam-me um acréscimo de 10% na minha pensão por minha invalidez provocada pela candidiase e pelo glaucoma. Também estou exigindo uma indenização da companhia farmacêutica. Porem, além da minha penosa situação, perdi aproximadamente 7,5cm de altura. Como poderei remediar isso?

DESAFIANDO O PARLAMENTO

Peter Robinson

Apesar da generalizada oposição. Em 1973, estabeleceram-se na Irlanda do Norte dois programas de uso do flúor, porem, não foi guardado nenhum relatório de suas avaliações. O ministério de saúde admitiu que "não havia sido realizadas nenhuma pesquisa definitiva para avaliar os benefícios de cada um dos programas de uso do flúor aplicadas na Irlanda do Norte".

Com a ajuda da National Pure Water Association. Pediram ao deputado Peter Robinson que questionasse o Parlamento sobre o acréscimo de flúor na água da Irlanda do Norte. O deputado fez as seguintes perguntas: A câmara sabe que não há nenhuma pesquisa que prove a efetividade e a inoculidade do uso do flúor na água? A câmara sabe que existe um relatório que prova a periculosidade e a ineficácia da água fluorada? Até agora não se recebeu nenhuma resposta.

RECONHECIMENTO OFICIAL

Em novembro de 1996, Kevin Isaacs, de dez anos, obteve um indenização de 1.000 libras do fabricante de dentifrícios Colgate-Palmolive.

Foi diagnosticado fluorose dental em Kevin, um sinal evidente de uma superexposição ao flúor. Os dentes fluoríticos ficaram "furados" e manchados e podem cariar-se além de ficarem quebradiços. Durante os últimos cinco anos, mais de trezentas famílias processaram os fabricantes de produtos fluorados.

Apesar das angustiantes provas, a British Medical Association (BMA) mostra-se inflexível em relação a idéia de que a adição de flúor na água e nos produtos dentários não é nociva. A BMA também pressiona o governo para que convença mais companhias de água do Reino Unido a acrescentar o flúor em seus abastecimentos. Essa política contrasta com a polêmica entre os médicos, que continuam divididos sobre os benefícios do uso do flúor na água potável.

REALIDADES DO FLÚOR

· O flúor é mais tóxico que o chumbo, cuja quantidade na água potável não deve superar 0,5 partes por milhão (ppm). O nível do flúor na água potável costuma ser da ordem de 1,5 ppm.

· Em um relatório da Universidade da Flórida é dito: "Uma solução de 0,45 ppm de fluoreto de sódio é suficiente para fazer com que as reações sensoriais e mentais fiquem mais lentas".

· Na Sicília foi achada uma relação entre as regiões de alta concentração de flúor na água com a ocorrência graves doenças dentárias.

· No Reino Unido, aproximadamente 5,5 milhões de pessoas bebem água fluorada artificialmente.

· A US Food and Drug Admistration considera que o flúor é um medicamento não aprovado, para o qual não existem provas de inocuidade e de efetividade. Não o consideram como um nutriente essencial nas dietas.

Artigo enviado pelo amigo Everton Souza
 


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