Católicas pelo Direito a Decidir são abortistas e anti-católicas, precisa Arcebispo peruano


 11.08.2009 - Depois do lançamento oficial no Peru do grupo auto-denominado "Católicas pelo Direito a Decidir" (CDD), o Presidente da Comissão Episcopal de Família e Defesa da Vida, Dom José Antonio Eguren Anselmi, precisou em um recente comunicado que estas mulheres constituem "um frente abortista que recruta preferentemente personalidades do mundo feminista anti-católico".

No texto, o também Arcebispo de Piura explica que este grupo internacional anti-vida, conhecido em inglês como "Catholics for a free Choice", foi estabelecido em 1970 nos Estados Unidos e "dedica-se a promover o aborto de maneira especial na América Latina".

"A CDD opera em vários países como organização de fachada, pois em nenhum deles contam com uma base social real. No Peru não são mais que uma 're-invenção' de uma antiga organização feminista que, ante o fracasso de suas estratégias, ensaia uma nova cara e novas formas de financiamento", acrescenta o Prelado.

Seguidamente indica que as CDD, "Embora se apresentem como um 'movimento autônomo de pessoas católicas comprometidas na busca da justiça social' que busca 'a mudança de determinados padrões culturais e religiosos', sua finalidade é promover o aborto e a anticoncepção como direitos sexuais e reprodutivos".

Dom Eguren explica além que este grupo é um "frente abortista que recruta preferentemente a personalidades do mundo feminista anti-católico. Sua estratégia consiste em confundir os fiéis apresentando-se como católicos e sua agenda tem por objetivo o aborto, a anticoncepção, a esterilização, o lesbianismo, a homossexualidade, o feminismo radical e as doutrinas New Age".

A seguir recorda que no ano 2005, "a Secretaria de Estado do Vaticano solicitou a todos os Bispos que estivessem vigilantes e alertas ante uma campanha que esta organização abortista realizava naquele tempo e que consistia em reunir assinaturas e adesões para apoiar o conceito de 'saúde sexual e reprodutiva' em uma cúpula mundial que preparava a Organização das Nações Unidas (ONU)".

Como bem se sabe, prossegue, "o conceito de 'saúde sexual e reprodutiva' à luz das cúpulas mundiais do Cairo (1994 sobre população e desenvolvimento) e de Pequim (1995 sobre a mulher), inclui o aborto como meio de planejamento familiar".

Finalmente insiste a "não deixar-se surpreender por representantes desta organização anti-vida que se atribuem o nome de católica sem contar com a permissão da autoridade eclesiástica, e alertar ao máximo de pessoas possíveis a respeito (sacerdotes, consagrados e consagradas, agentes pastorais, fiéis leigos, etc.).

Fonte: ACI


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