Teologia da Libertação e as lamentáveis sandices de um comunista obstinado


28.01.2010 - Li no blog do Reinaldo Azevedo a mais nova invenção do Frei Betto, adepto da Teologia da Libertação: um Pai-Nosso modelado aos seus interesses e desejos particulares. Ao referir-se a Deus, usa termos como “amorosa orgia trinitária” e “Senhor avesso ao moralismo desvirtuado”. Fala até mesmo “[d]a candura da avó ao servir sopa”. É uma oração com uma pitada de heresia marxista e doses de insanidade mental. Descobri – também pelo Reinaldo Azevedo – que o mesmo Frei Betto fez uma Ave-Maria própria também: “[B]endita sois vós entre os oprimidos, benditos os frutos de libertação do vosso ventre.” Mais uma tolice orquestrada pela Teologia da Libertação.

O Papa estava mais do que certo ao condenar a Teologia da Libertação – seja quando ainda era Cardeal, através da Libertatis Nuntius, seja como Papa, ao se dirigir recentemente aos bispos do Brasil -. A hermenêutica desse movimento é insana, totalmente contrária ao espírito evangélico, além de ser totalmente ofensiva ao Magistério da Igreja. Quando lemos os textos dos promotores das ideologias marxistas então vemos o quanto são nocivas à doutrina católica. Transformam a obrigação que o católico tem em se sujeitar ao Papa e à Igreja em libertinagem, o famoso catolicismo self-service, onde a pessoa escolhe aquilo que lhe é agradável e simplesmente rejeita aquilo que não considera conveniente.

E o problema maior foi o que ele disse há alguns dias atrás, após devanear um pouco sobre a situação rotineira daqueles que ficam a contemplar “os ilusórios devaneios de uma telenovela”:

“Feliz homem novo. Feliz mulher nova. Como filhos das núpcias de Teresa de Ávila com Ernesto Che Guevara.” – Frei Betto

Sim. É isso mesmo. Santa Teresa de Ávila, santa mística da Igreja Católica, e Che Guevara, líder revolucionário comunista. É definitivamente o cúmulo da falta de escrúpulos! Quero dizer: vejam o quanto foi santa essa mulher, que doou a sua vida completamente a Deus e a Igreja de Cristo! Disse ela certa vez: “Em tudo me sujeito ao que professa a Santa Igreja Católica Romana, em cuja fé vivo, afirmo viver e prometo viver e morrer.” Então, aparece a figura de Che Guevara, a figura de um comunista. A figura de uma pessoa que seguiu uma ideologia totalmente condenada pela Igreja, totalmente contraditória às doces e obedientes palavras de Santa Teresa d’Ávila.

Ora essa, o que dizer dessa hipocrisia? Não é uma tentativa absurda de se conciliar o socialismo com a doutrina da Igreja? Não é a tentativa de mostrar ao povo de Deus que, ao contrário da afirmação que diz que “ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro” (Quadragesimo Anno, 2), é sim possível – e até perfeitamente aceitável – que se idealize um catolicismo comunista ou um comunismo católico?

Os frutos da Teologia da Libertação são maus frutos. A Escritura diz que “é pelo fruto que se conhece a árvore” (Mt 12, 33) e ainda que “uma árvore boa não pode dar maus frutos” (Mt 7, 18). Estão claramente visíveis no contexto do cenário religioso brasileiro as seqüelas da Teologia da Libertação. É triste ver que ainda há alguns clérigos que insistem em defender essa praga marxista… Ainda há pessoas que não conseguem ver os frutos diabólicos da árvore do comunismo.

Rezemos pelo clero e por sua santificação e também para que os católicos e os sacerdotes brasileiros compreendam os extremos opostos existentes entre o comunismo e a doutrina da Santa Madre Igreja.

Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/


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