Aids entre gays franceses segue incontrolável, diz estudo


14.09.2010- As campanhas de prevenção à aids desenvolvidas na França ao longo dos últimos 20 anos não estão sendo capazes de controlar a infecção nos homossexuais franceses, alerta uma pesquisa do Instituto Nacional de Prevenção Sanitária. Quase a metade (48%) dos novos casos detectados no país envolve um homem gay, de acordo com o estudo, segundo o qual a doença continua "incontrolável" nesta população.

Os dados foram publicados na semana passada na revista científica britânica The Lancet e mostram que, apesar de a contaminação pelo vírus HIV - causador da aids - estarem em queda desde 2003, este número permanece estável entre os homens homossexuais. A explicação para o fenômeno, de acordo com entidades de prevenção à doença, reside nas práticas sexuais dos gays, que os expõem mais facilmente ao contágio se realizadas sem prevenção.

A prática de sexo anal sem preservativo, como a camisinha, e o número mais alto de parceiros sexuais fazem com que um homem homossexual tenha nada menos do que 200 vezes mais chances de contrair a doença do que um heterossexual francês, de acordo com a pesquisa.

As associações de prevenção à aids, no entanto, dissociam os dados da pesquisa a uma maior estigmatização do público homossexual em relação à doença. "Essa é uma realidade da doença, não se pode negar", afirma Francis G., um porta-voz da associação Sidaction, a principal do gênero na França.

"No início da epidemia, o público mais atingido era dividido entre homens homossexuais, mulheres imigrantes e usuários de drogas. Nos dois últimos casos, as campanhas de prevenção funcionaram, mas, infelizmente, entre os gays nós não conseguimos os mesmos resultados", lamenta Francis. De acordo com ele, hoje as mulheres imigrantes e os usuários de drogas respondem por 2% das contaminações, ou seja, não representam mais um chamado "grupo de risco".

A ligação entre o vírus HIV e o público gay é tão antiga quanto a própria doença. Os primeiros sintomas da aids foram percebidos em homossexuais americanos, na década de 70. No início dos anos 80, a doença - até então misteriosa - chegou a ser chamada de GRID (Gay-related immune deficiency, ou imunodeficiência relacionada aos gays). No Brasil, ela também apareceu pela primeira vez entre o público homossexual.

"Essa pesquisa nos mostra que, se quisermos reverter os números, precisamos redirecionar as campanhas e aumentar os investimentos realizados em prevenção", avalia Christian Andreo, diretor nacional de campanhas da associação Aides. "Acho que o maior problema se concentra no interior do país, onde as relações homossexuais ainda são escondidas e ocasionais. Nestes casos, a pessoa acha que está imune, e é aí que mora o perigo."

Andreo afirma desconhecer os dados relativos ao restante da Europa. Ele destaca que cada país tem a sua característica e que, em muitos deles, a população mais afetada pela doença ainda é a de usuários de drogas.

Alerta na Europa
Na sexta-feira, a vez da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou os países europeus sobre o ainda elevado número de contaminações. De acordo com a organização, a Europa é o único continente onde o índice de doentes de aids continua crescendo. A OMS destacou que a causa para essa estatística desfavorável na Europa Ocidental é justamente o crescente número de relações homossexuais desprotegidas, indicando que os números elevados de contaminações entre os homossexuais não acontecem apenas na França.

Desde 2003, o número global de novas contaminações pelo vírus vinha baixando em média 3,7% no país. Já entre os homossexuais, a tendência pela estabilidade se mostrava em contrário: em torno de 1% dos homossexuais masculinos permaneceram contraindo ano a ano a doença até 2008, contra 0,009% dos heterossexuais. O total de contaminações anuais passou de 8.930, em 2003, para 6.940, em 2008.

Analisando-se apenas a população de homossexuais, os dados da pesquisa mostram que entre 13% e 18% dos gays dos gays são soropositivos na França, uma estatística comparável à encontrada nos países da África subssariana, onde a epidemia é muito maior. Em países como Moçambique e Zâmbia, há cidades onde até 20% da população é soropositiva.

O diretor da Aides, por outro lado, demonstra particular preocupação em relação à quantidade cada vez maior de pessoas que fazem sexo sem preservativos, mesmo se os tratamentos antivirais têm diminuído as chances de contaminação pelo HIV - que foi, ironicamente, co-descoberto por um cientista francês em 1983.

"É um fenômeno global. Com o avanço da medicina, as pessoas estão abandonando a prevenção", lamenta. "A diferença é que os homossexuais são mais expostos à contaminação. Nós estimamos que um homossexual a cada entre cinco e oito seja soropositivo", diz Andreo. De acordo com ele, um jovem gay de 25 anos tem mil vezes mais chances de encontrar um parceiro soropositivo do que um heterossexual.

Fonte: Terra noticias

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Lembrando...

Estudo: bactéria mortal está atingindo gays nos Estados Unidos

15.01.2008 - A variante de uma bactéria que pode levar à morte estaria se espalhando rapidamente entre a comunidade gay das cidades de São Francisco e Boston, nos Estados Unidos.
De acordo com um estudo publicado na revista especializada Annals of Internal Medicine, a nova forma da bactéria MRSA, conhecida como MRSA USA300 é altamente resistente a medicamentos e é transmitida por meio de sexo anal, pelo contato da pele ou com superfícies contaminadas.

Os especialistas fizeram um levantamento da incidência da doença em diferentes áreas das cidades de São Francisco e Boston com base em registros hospitalares, mas não informaram o número exato de contaminados até agora.

A equipe de pesquisadores descobriu que no distrito de Castro, em São Francisco, - que teria uma das maiores concentrações de homossexuais dos Estados Unidos - um em cada 588 residentes estaria infectado com a bactéria. Em outras áreas da cidade, essa proporção seria de um para cada 3.800.

Uma outra parte do estudo ainda indicou que os homossexuais moradores de São Francisco teriam 13 vezes mais chances de contrair a doença do que outros residentes da cidade.

Necrose

A infecção pode causar úlceras na pele, necrose dos tecidos, atacar órgãos como pulmão e o coração e se espalhar facilmente pela corrente sangüínea.

Entre a comunidade gay, a doença teria se proliferado pelo contato da pele, causando abscessos e infecções nas nádegas e nos órgãos genitais. Os especialistas aconselham esfregar o corpo com água e sabão após as relações sexuais para evitar que a bactéria se espalhe.

De acordo com o jornal americano The New York Times, 19 mil pessoas morreram nos EUA em 2005 em decorrênica de doenças causadas pela MRSA (Estafilococos Aureus resistente à meticilina, MRSA, na sigla em inglês).

No passado, a bactéria era comum apenas em infecções hospitalares, mas recentemente também tem sido contraída por pessoas saudáveis fora dos hospitais.

Além de ser resistente à meticilina, a MRSA USA300 também não é facilmente combatida por outros antibióticos utilizados para tratar outras variantes da bactéria.

Os especialistas advertem que a menos que laboratórios de microbiologia identifiquem o tratamento adequado para nova bactéria, "a infecção poderá se espalhar rapidamente e se tornar uma ameaça nacional".

Fonte: Terra notícias

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Lembrando...

AIDS e sífilis astronomicamente superiores em homossexuais, diz CDC nos EUA

24.03.2010 - WASHINGTON DC .- O Center for Desease Control (CDC-centro para o Controle de Enfermidades) dos Estados Unidos deu a conhecer que a sífilis e a AIDS / HIV são "astronomicamente superiores em homens que têm relações sexuais com homens" em um relatório dado a conhecer em 10 de março, na conferência nacional de prevenção de enfermidades de transmissão sexual (ETS).

O relatório do CDC assinala que a taxa de diagnósticos de HIV entre homens que têm relações com outros homens é "44 vezes mais alta que em outros homens e 40 vezes mais alta que nas mulheres".

O espectro apresentando pelo relatório é de 522-989 casos entre 100 mil, de novos diagnósticos em homens que têm relações sexuais com homens, comparado a apenas 12 casos em outros homens, também em uma população de 100 mil.

No caso da sífilis, a comparação é de 91-173 casos entre 100 mil de novos diagnósticos em homens que têm relações com outros homens, comparado a 2 casos em outros homens, também em uma população de 100 mil.

A respeito, o Dr. Kevin Fenton, Diretor do CDC para a prevenção do HIV/AIDS, hepatite viral, ETS e tuberculosis, assinalou que "enquanto que a carga pesada do HIV e a sífilis entre homens homossexuais e bissexuais se reconhece há muito tempo, esta análise mostra as grandes disparidades de saúde entre esta e outras populações".

"É claro que não podemos deter nos Estados Unidos esta epidemia do HIV até que cada comunidade infectada, junto com as autoridades nacionais, priorizem as necessidades de prevenção dos homens homossexuais e bissexuais", acrescentou.

A nota informativa assinala ademais que a população de homens homossexuais e bissexuais nos Estados Unidos só chega aos 2 por cento, nos maiores de 13 anos; e aos 4 por cento, considerando a população masculina total.

Fonte:ACI

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Nota de  www.rainhamaria.com.br    -  (grifos nossos)

Artigo de Dom Eugenio de Araújo Sales
Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro - RJ

A Igreja e o homossexualismo

Diante de manifestações favoráveis ao homossexualismo, parece-me oportuna uma abordagem do assunto, tranqüila e serena, dirigida aos católicos à luz dos ensinamentos da Igreja nessa matéria. Esse tema, por vezes, provoca reações apaixonadas. Prevalece, no entanto, o dever de proclamar a verdade!

Ao tratar do sexto mandamento da lei de Deus, o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2357) assim se expressa: “A homossexualidade designa relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, e exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada”. O Catecismo não pretende propor uma explicação sobre as causas que dão origem ao homossexualismo, pois isto não é função do Magistério da Igreja, mas da Ciência, cujas conclusões estão longe de ser definitivas. Ao mesmo tempo não teme afirmar que os atos daí decorrentes são intrinsecamente desordenados. Com isso não tenciona ferir ninguém, mas simplesmente cumprir a missão de ser fiel às Sagradas Escrituras e à Tradição. A Revelação divina apresenta uma inequívoca condenação à atividade homossexual. Essa atitude relatada nos Livros Sagrados não pode ser entendida como mera acomodação a um contexto social ultrapassado.

O livro do Gênesis (19,1-29) descreve a destruição de Sodoma e Gomorra. A prática ali vigente, contra a moral, era muito difundida e tomou o nome da cidade: sodomia. Era abominável aos israelitas e punida com a morte (Levítico 18,22; 20,13). O texto sagrado não admite dúvidas:

“O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher ambos cometeram uma abominação, deverão morrer”. Esse mal era difundido entre outros povos (Levítico 20,23 e Juízes 19,22 ss). No Novo Testamento, São Paulo escreveu na Epístola aos Romanos (1,24-27): “Por isso Deus os entregou a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo uns com os outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga de sua aberração”.

Há diversas outras citações bíblicas na mesma orientação doutrinária. Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, o Magistério eclesiástico sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (“Persona humana”, 8). Alguns documentos emanados da Congregação para a Doutrina da Fé têm tratado amplamente do assunto. Sob o titulo “Persona Humana”, publicado em 1975, surgiram diretrizes precisas. Posteriormente, a 1º de outubro de 1986, veio a lume a “Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais”. O ensinamento do Magistério está sinteticamente exposto no “Catecismo da Igreja Católica” (n. 2358 e ss). Aborda diversos aspectos do problema. Assim “são contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (“Catecismo”, nº 2357).

Devemos distinguir entre tendência e atos homossexuais. A simples inclinação não leva necessariamente à ação, pois não se pode ignorar a liberdade humana. Esta confere à pessoa a capacidade de resistir. Jamais faltará a graça de Deus a quem a busca. Assim, um homem violento, reconhecendo suas más inclinações, usa dos meios para conservar o autocontrole. Quantos sentem uma tentação para o roubo, a desonestidade, mesmo o homicídio e conseguem superar esse momento de crise! Para alcançar tal resultado, o cristão não conta apenas com suas forças porque é assistido pela ajuda divina. Possuir a tendência ao homossexualismo não significa algo ofensivo a Deus e aos homens. O pecado está no ato livremente praticado. A ofensa ao Senhor está em ceder a esse impulso, pois não falta auxílio do Altíssimo a quem o procura, para observar a ordem moral por Ele estabelecida. A “Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais”, aprovada e publicada por ordem do Santo Padre João Paulo II, nos ensina que Deus ama o homossexual e a Igreja o vê como pessoa, para além das distinções relativas à sexualidade. A prática de atos homossexuais não é motivo de orgulho, pois eles ofendem ao Senhor. Diz o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2359): “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã”.
Preciosas as diretrizes contidas nesta “Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais” (nº 10): “É de se deplorar firmemente que as pessoas homossexuais tenham sido e sejam ainda hoje objeto de expressões malévolas e de ações violentas. Semelhantes comportamentos merecem a condenação dos pastores da Igreja, onde quer que aconteçam (...). Todavia, a necessária reação diante das injustiças cometidas contra as pessoas homossexuais não pode levar, de forma alguma, à afirmação de que a condição homossexual não seja desordenada”.

Toda a campanha em favor do homossexualismo, bem estruturada e muito difundida, não ajuda a resolver os males resultantes. Pelo contrário, agrava-os. Os sofrimentos decorrentes de atitudes anti-cristãs, infelizmente ainda existentes, em alguns ambientes, por vezes tornam-se mais acentuados. Propor solução não correta pode criar outros problemas. Por exemplo: elevar a união de homossexuais ao nível do matrimônio, a adoção de crianças ... Nós, cristãos, devemos combater a discriminação promovendo a dignidade da pessoa humana, amada por Deus.

Este é o ensinamento da Igreja, em nome de Cristo, transmitido a seus fiéis e às pessoas de boa vontade.

Por Dom Eugenio de Araújo Sales
Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

 


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