A perseguição aos cristãos e a promoção da imoralidade


07.02.2011 - Por Everth Queiroz Oliveira

Representantes dos países da Europa – que sofrem de maneira acentuada os terríveis males da secularização laicista – se reuniram recentemente para discutir a perseguição aos cristãos que vem sendo freqüente no Oriente Médio e nas regiões vizinhas e demonstrar repúdio ao que foi chamado de “cristianofobia”. A Turquia e o Azerbaijão, juntamente com o representante parlamentar socialista, rejeitaram prontamente a iniciativa, o que foi verificado posteriormente também nos países da Península Ibérica, Irlanda, Chipre e Luxemburgo.

Esta clara demonstração de indiferença ante os abomináveis crimes perpetrados contra o princípio da liberdade religiosa – e, de uma maneira especial, contra os seguidores de Cristo – se assemelham – é pavoroso constatar – a Pôncio Pilatos, que, incomodado pelo tumulto daqueles que pediam a crucificação de Jesus, “lavou as mãos diante do povo e disse: Sou inocente do sangue deste homem” (Mt 27, 24). É graças ao silêncio dos bons, à cumplicidade dos poderosos, que os inocentes são perseguidos e a injustiça passa a ser aplaudida. Nosso Senhor profetizou a ruína de várias cidades por onde passou. “E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia” (Mt 11, 23). Que diria Cristo destes políticos que ignoram propositalmente o fato de que há um número preocupante de pessoas sendo mortas simplesmente porque pregam o escândalo da Cruz…!

Que diria Cristo destas nações que não se importam com o real problema das perseguições religiosas ao redor do mundo, mas se preocupam de forma assustadora em combater o que os governantes e os meios de comunicação têm chamado de “homofobia”, uma tática atroz para impor à sociedade a ideia perversa de que as relações homossexuais são perfeitamente legítimas, impassíveis de crítica ou repúdio.

E a mídia faz forte campanha para promover a agenda gayzista também em nosso país. É o que reportou o blog Conde Loppeux de La Villanueva, em artigo sobre a nova novela da rede Globo, intitulada Insensato Coração. Destaco:

“Já vi cidades inteiras do interior admiradoras de indivíduos homossexuais assumidos e que, inclusive, participavam de comemorações religiosas na Igreja Católica. Quando as famílias assistiam à passeata dos travestis no chamado Orgulho Gay, em São Paulo, carregavam o mesmo tipo de pensamento de velhinhas conservadoras que contemplavam os homossexuais no carnaval. O brasileiro médio, em geral, ama o pecador, mas odeia o pecado. Aceita os homossexuais, sem aceitar a homossexualidade. Constitui uma minoria bem insignificante as pessoas que odeiam realmente os homossexuais. E mesmo a maioria dessas pessoas odientas jamais agrediu ou matou um homossexual na vida. Grande parte dos assassinatos envolvendo gays é praticada pelos próprios, vide as brigas violentas com garotos de programa ou então a vida do submundo da prostituição. Isto porque há homicídios sem quaisquer motivações de ódio à vítima homossexual. Com todo esse histórico, a média de homossexuais perde, de longe, dos cálculos de mortos envolvendo heterossexuais em assassinatos.”

“Contudo, a militância homossexual não aceita tal rejeição. Quer a imposição compulsória de seus gostos e projetos políticos sobre a população, seja através da manipulação ou da intimidação. Quer leis especiais, privilégios, regalias, em nome da homossexualidade. Em nome da igualdade de direitos, os homossexuais fazem de si indivíduos distintos do resto, como se a sexualidade deles, em si mesma, demandasse direitos particulares.”

“Grande parte dos assassinatos envolvendo gays é praticada pelos próprios”. Um homossexual tentando matar seu companheiro em Praia Grande é apenas mais um exemplo de tantos outros nos quais o agressor ou assassino de gays é, também ele, homossexual. As próprias relações homossexuais são degradantes, porquanto “fecham o ato sexual ao dom da vida” e “não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual”, segundo exorta o Catecismo da Igreja (§ 2357). Mas, os governantes e as grandes organizações mundiais martelam na ideia de que a “homofobia” seria conseqüência da intolerante e retrógrada doutrina moral da Igreja Católica, a mesma que condena o preconceito a quem apresenta tendências homossexuais, a mesma que pede que estes “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza” (Catecismo, § 2358).

Enquanto criticam a Igreja por defender a verdade contida na Revelação e lutam de modo incompreensível para oferecer privilégios aos homossexuais, cristãos são agredidos e mortos na Ásia e alguns parlamentares e governantes babacas simplesmente não se importam. O homem está imerso em um imundo lamaçal de imoralidade e injustiça. Enquanto não recorrermos Àquele que pode nos resgatar, certamente continuaremos a colher os amargos frutos da funesta Revolução, “a organização da vida humana somente segundo a razão humana e as paixões humanas” (Catecismo Anticomunista, n. 34).

Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/


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