Artigo de José Almir Vaz de Melo: Valentes católicos para o fim dos tempos


14.02.2011 - Há tempos vem sendo preparada uma cilada para os católicos, para amedrontá-los, deixá-los frios, desconfiados, conformados com o pensamento dominante. Quer ver como a grande maioria dos católicos incorporou essa revolução? É só falar que usar biquíni é pecado, lá vem pedrada; ou dizer que os jovens devem esperar o casamento para viverem uma relação sexual, já dão risadas; outro exemplo deste nivelamento de pensamento é quando algum casal resolve ter mais de dois filhos, serão chamados de irresponsáveis, pois não poderão dar a faculdade para todos eles. No entanto, nada se compara a um lar com muitos irmãos reunidos, quanta alegria!

O católico que ainda não foi sufocado por estas idéias, é visto como um ser que deve ser evitado, ridicularizado, queimado vivo. Mas graças a Deus nós nos levantamos como valentes soldados, com uma fortaleza interior mais brilhante que o Sol. Continuamos de pé, feridos é verdade, mas não perdemos a Santa Missa; Cristo na cruz do altar continua a repetir: "E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim\".(Jo 12,32). É por isto que estamos aqui, Senhor, fomos atraídos por seu imenso amor que se renova misteriosamente em todas as missas, quando nos alimenta, verdadeiramente, com seu corpo e sangue.

Acreditamos em sua Igreja, ó Jesus, mais forte que os séculos, que as perseguições, heresias, protestantismo, racionalismo, comunismo; ela sempre foi inveja por seus inimigos, talvez porque é indestrutível ou porque o brilho dos seus santos incomoda àqueles que querem ficar sentados nas trevas.

Os católicos que ainda resistem e não se compactuam com os pensamentos mundanos, mas que escutam os eternos ensinamentos da Santa Igreja, praticando-os, nem imaginam como são agradáveis aos olhos de Deus.
Embora se vendo em desvantagem e prejuízo aos olhos do mundo, continuam acreditando nela. Portanto o católico deve ter zelo pelo Papa, estar atento às suas palavras e escritos; dele recebemos tesouros guardados a séculos. É preciso voltar a ter prazer em se conversar ou pregar sobre a moral, doutrina, dogmas católicos os quais estão sendo excluídos dentre nós. Uma densa escuridão ofusca os filhos da Igreja nestes dias; reconhecemos nisto um sinal dos tempos dado por Jesus: " Quando o Filho do homem voltar, acaso encontrará fé sobre a terra?

Pelos claros sinais, parece que a grave crise de fé, aponta para a segundo vinda de Jesus, com o desfecho da história. Àqueles católicos que acreditam em discos voadores, que admitem existirem seres mais evoluidos, com novas revelações a nos fazer, digo que estejam com os olhos levantado somente para Jesus Cristo, filho unigênito do Pai, o Verbo encarnado. No fim dos tempos ,Jesus aparcerá em grande glória, rodeado de anjos, definindo para sempre a sorte de cada um, céu ou inferno; por isto rezamos no credo: virá para julgar os vivos e os mortos.

Avizinham-se os dias mais difíceis desde o início do mundo. Diante deste desafio, não conhecemos limites humanos, assim como santos homens e mulheres já deram testemunho disto em diversas épocas; o católico que se detem nestes limites, que não deixa sua comodidade e leva uma vida que pouco se distingue dos pagãos, deve lembrar-se daquelas palavras do Mestre: "Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus." (Lc 9,59 ). O valente católico não negocia a sua fé, nem procurara abrandar a cruz para si, nem teme perder o apoio de seus amigos e familiares. Ainda que o mundo o tenha como um aniquilado, estará de pé pela graça; a mesma que mudou Saulo para Paulo e que sustentou os santos em suas lutas.

Que coragem a de Judas Macabeu, mesmo estando com um exército bem inferior, aconselhado a retroceder na batalha, ele disse:"Deus nos livre que tal façamos, fugindo à vista deles! E, se é chegada a nossa hora morramos valorosamente por nossos irmãos, e não manchemos a nossa glória com esta nódoa" (1 Mac 9,1)

Vivamos a fé católica em grau elevado; não a coloquemos a perigo com o que nos é oferecido pelo mundo. Com radicalidade é preciso eliminar tudo que nos corrompe. Pois de agora em diante não terá escolha quem quizer continuar sendo meio católico; clareza de fé e prontidão nas palavras, como Jesus o quer: "seja o vosso falar: sim, sim; não, não; porque tudo o que daqui passa, procede do mal" (Mt 5,37)

José Almir Vaz de Melo

www.rainhamaria.com.br


Rainha Maria - Todos os direitos reservados
É autorizada a divulgação de matérias desde que seja informada a fonte.
https://www.rainhamaria.com.br

PluGzOne