Por que a Ideologia de Gênero deve ser rejeitada: A Ideologia contraria a Lei Divina e a natureza humana


18.06.2015 - Família: alvo de uma Revolução Cultural

A criação de um “homem novo” foi almejada pelas ideologias marxista e nazista, no século passado. Uma nova tentativa da Revolução Cultural renasce agora sob a nefasta Ideologia de Gênero, que visa modificar nossa concepção sobre homem e mulher, não pela violência das armas, mas através de uma guerra cultural, cujos tanques visam esmagar a instituição familiar.

Nas últimas décadas, a sociedade tornou-se vítima de uma revolução sexual promovida por uma aliança de poderosas organizações, forças políticas e meios de comunicação, a qual atenta contra a própria existência da família como célula básica da sociedade. Para tal, os militantes da Ideologia de Gênero tentam implantar no ensino básico suas teorias para deformar desde a mais tenra infância a cabeça de nossos filhos e netos.
Ideologia de Gênero, feminismo, movimento homossexual e Transsexualidade

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Segundo essa teoria, o sexo de uma pessoa não seria determinado pelo seu componente biológico e genético, mas sim pelo modo como ela se considera a si mesma. Nós nasceríamos sem sexualidade psicológica definida. A diferenciação sexual do corpo seria apenas um acidente anatômico que “convencionalmente” é tido como masculino ou feminino. Ou seja, nossa “suposta” identidade sexual é, para tal teoria, uma mera imposição do ambiente em que fomos educados.

O conceito ‘papel sexual’ foi introduzido pelo psiquiatra americano, John Money, em 1955, para distinguir a identidade sexual biológica do papel social que o indivíduo escolheu representar. Duas correntes desenvolveram essa terminologia: a corrente feminista e a corrente homossexual. Através dessa teoria pretende-se desconstruir a identidade masculina e feminina.

A feminista Simone Beauvoir afirmava que ninguém nasce mulher, mas se torna mulher; e que o objetivo final do movimento feminista não consiste na eliminação dos privilégios da “classe” opressora — a “classe” masculina —, mas da própria diferenciação entre os sexos. Tal ideologia ajudou enormemente o progresso do movimento homossexual, que tende a “normalizar” a pretensa mudança de sexos. Pois se o “gênero sexual” é fruto de uma “escolha”, de “orientação” assumida por uma pessoa, então por que não adaptar o próprio corpo para assemelhá-lo à do sexo escolhido?

Ideologia contraria a natureza humana

“É impossível fisiologicamente mudar o sexo de uma pessoa, uma vez que o sexo de cada um está codificado em seus genes—XX para a mulher, XY para o homem”, explicam os cientistas Richard P. Fitzgibbons, M.D., Philip M. Sutton, Ph.D., e Dale O’Leary em documentado estudo. “A cirurgia pode somente criar uma aparência do outro sexo”, pois a identidade sexual “está escrita em cada célula do corpo e pode ser determinada por meio do teste do DNA, não podendo ser mudada”. [The Psychopathology of “Sex Reassignment” Surgery Assessing Its Medical, Psychological, and Ethical Appropriateness, The National Catholic Bioethics Center]

Ideologia contraria a Lei divina

A impossibilidade de mudar o sexo com que se nasceu não contraria somente a realidade biológica; ela vai, sobretudo, contra a vontade de Deus. Ninguém nasce homem ou mulher por mero acaso, mas em virtude dos inescrutáveis desígnios da Divina Providência, conforme o texto do profeta Jeremias (Jer. 1:5): “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia”.

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Ir contra os desígnios divinos é um ato de revolta contra o Criador: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a” (Gen. 1:27-28).

Assim, em relação a pessoas afligidas por problemas de confusão em relação ao próprio sexo, a caridade cristã impõe que se as ajude, com respeito e compaixão, não para aumentar-lhes a confusão em que se encontram, ou dar-lhes uma falsa solução cirúrgica, mas para auxiliá-las a sair da mesma. A caridade “se rejubila com a verdade” diz São Paulo (1 Cor. 13:6) e, portanto, a misericórdia nunca pode se contrapor à verdade, pois somente a verdade é que liberta (Jo 8:32).

“Transsexualidade” e suicídio

O diário francês “Le Figaro” reconheceu, em sua edição de 31/1/2014, o fracasso da primeira tentativa de comprovação da Ideologia de Gênero, que culminou com o suicídio do jovem Bruce- Brenda-Davi (seus três nomes, como homem, mulher e homem!)

As ideias do prof. John Money, que definiu o “gênero masculino ou feminino” como uma conduta sexual que escolhemos adotar, a despeito de nosso sexo de nascença, foi testada, em primeiro lugar, em Bruce, um menino canadense. Ele foi submetido a uma cirurgia de mudança de sexo e desde os oito meses (sic!) passou a se chamar Brenda. Doravante, uma menina, a “Brenda”, usava saias e brincava com bonecas. Na adolescência passou a ter uma conduta masculina, o que obrigou os pais a lhe contar a verdade. Cirurgicamente, ele voltou a ser homem, passou a chamar-se Davi — terceiro nome em sua existência — e se casou aos 24 anos. Entretanto, o trauma das mudanças de sexo causou um descompasso em sua vida, e ele suicidou-se.

Segundo o diário irlandês Irish Times (2/12/2013), 78% de “transgêneros” pensaram em se suicidar e 44% tentaram-no pelo menos uma vez, revelou um estudo sobre saúde mental encomendado à “Transgender Equality Network” pela comunidade “trans” da Irlanda. Entre as causas das tendências suicidas apontadas pelo trabalho irlandês figura o “estresse extremo” ligado ao fato de o indivíduo ostentar um sexo que não é o natural.

A nova religião ateia e a perseguição religiosa

Sob pretexto de que vivemos em um Estado laico, a Ideologia de Gênero pode vir a se tornar o pior gênero de perseguição religiosa, pois trata-se de uma perversão compulsória das mentes, desde a mais tenra infância! E ai de quem se opuser! Será vítima da fúria dessa nova religião, como já acontece hoje, por exemplo, na Alemanha, onde pais são presos por impedir seus filhos de assistir às aulas sobre o gênero!

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Sim, os que hoje defendem a agenda do movimento homossexual estão a serviço – conscientemente ou não – de uma nova religião de facto:

Sua doutrina: a Ideologia de Gênero;

Seu culto: a idolatria do igualitarismo mais radical e completo e da libertinagem mais desenfreada;

Seus sacerdotes: líderes do movimento homossexual

Seus acólitos: a grande mídia em geral e setores do governo e – dói-nos dizê-lo – ativistas infiltrados até na Igreja Católica!

Sua “inquisição”: as várias leis de “anti-homofobia”, que ameaçam os mais pacíficos e ordeiros pais de família e religiosos.

Sua “excomunhão”: o epíteto vago e terrível de “homofóbicos” lançado contra os que se opõem à Ideologia de Gênero.

A essa “religião” falta um “catecismo”: para supri-lo, tenta-se impor o ensino da Ideologia de Gênero nas escolas fundamentais de todo o país.

Rejeitamos, de maneira ordeira e legal, mas firme, essa funesta iniciativa da agenda homossexual. Pois a vitória da Ideologia de Gênero significaria o incentivo de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição contra ela, a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos e a extinção da própria instituição familiar, célula básica da sociedade.

Fonte: http://ipco.org.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Lembrando...

ENCÍCLICA DIVINI ILLIUS MAGISTRI
de sua Santidade Papa Pio XI

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SUJEITO DA EDUCAÇÃO

c) Educação sexual

Mormente perigoso é portanto aquele naturalismo que, em nossos tempos, invade o campo da educação em matéria delicadíssima como é a honestidade dos costumes. Assaz difuso é o erro dos que, com pretensões perigosas e más palavras, promovem a pretendida educação sexual, julgando erradamente poderem precaver os jovens contra os perigos da sensualidade, com meios puramente naturais, tais como uma temerária iniciação e instrução preventiva, indistintamente para todos, e até publicamente, e pior ainda, expondo-os por algum tempo às ocasiões para os acostumar, como dizem, e quase fortalecer-lhes o espírito contra aqueles perigos.

Estes erram gravemente, não querendo reconhecer a natural fragilidade humana e a lei de que fala o Apóstolo: contrária à lei do espírito, (43) e desprezando até a própria experiência dos fatos, da qual consta que, nomeadamente nos jovens, as culpas contra os bons costumes são efeito, não tanto da ignorância intelectual, quanto e principalmente da fraqueza da vontade, exposta às ocasiões e não sustentada pelos meios da Graça.

Se consideradas todas as circunstâncias se torna necessária, em tempo oportuno, alguma instrução individual, acerca deste delicadíssimo assunto, deve, quem recebeu de Deus a missão educadora e a graça própria desse estado, tomar todas as precauções, conhecidíssimas da educação cristã tradicional, e suficientemente descritas pelo já citado Antoniano, quando diz:

« Tal e tão grande é a nossa miséria e a inclinação para o mal, que muitas vezes até as coisas que se dizem para remédio dos pecados são ocasião e incitamento para o mesmo pecado. Por isso importa sumamente que um bom pai quando discorre com o filho em matéria tão lúbrica, esteja bem atento, e não desça a particularidades e aos vários modos pelos quais esta hidra infernal envenena uma tão grande parte do mundo; não seja o caso que, em vez de extinguir este fogo, o sopre ou acenda imprudentemente no coração simples e tenro da criança. Geralmente falando, enquanto perdura a infância, bastará usar daqueles remédios que juntamente com o próprio efeito, inoculam a virtude da castidade e fecham a entrada ao vício » (44).

Dada em Roma, junto de S. Pedro, a 31 de Dezembro de 1929, oitavo ano do Nosso Pontificado.

PAPA PIO XI

(43) Rom., VII, 23.
(44) Silvio Antoniano, Dell’educazione cristiana dei figliuoli, lib. II, c. 88.

 

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