Pequenas hidrelétricas secam em Minas Gerais e algumas estão sendo desligadas


15.10.2014 -

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Donas de uma fatia ainda modesta, mas promissora, da matriz energética brasileira, as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) sofrem tanto ou mais que as grandes usinas com a seca. A baixa vazão de água levou ao desligamento da principal PCH mantida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Usina de Cajuru, no Rio Pará, em Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, sacrificando também, a jusante, a Hidrelétrica de Gafanhoto que operava ontem, só meio megawatt/hora, o equivalente a 3,5% da sua capacidade de geração. Em todo o estado, que detém 99 pequenas usinas, maior número no país, a produção está limitada a até 20% do que esses empreendimentos poderiam oferecer ao sistema elétrico por força do castigo imposto pela estiagem prolongada aos mananciais hídricos.

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Na maioria das PCHs administradas pela Cemig, toda a água recebida nas barragens tem sido liberada para evitar mais pressão sobre os rios e o uso múltiplo nas áreas urbanas e rurais, informou o superintendente de Planejamento de Geração e Transmissão da concessionária, Nelson Benício Marques Araújo. Em Cajuru, é como se o reservatório tivesse deixado de existir, o que afeta a usina de Gafanhoto, em operação desde 1946 a uma altura máxima de 8 metros da barragem. “Muitas dessas usinas estão limitadas por uma seca que é geral. Sofrem porque não têm capacidade de armazenamento e as vazões (de água) que têm chegado são muito pequenas”, afirma.

Com capacidade total de gerar 783,9 megawatts de energia, as PCHs mineiras participam com cerca de 6% da matriz energética do estado, abrigadas em mais de 90 municípios. Como não estocam volumes expressivos de água, uma vez que seus reservatórios ocupam no máximo 3 quilômetros quadrados, elas são chamadas de usinas a fio d’água, pois são instaladas próximas da superfície e aproveitam a velocidade da água para geração da energia.

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Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que elas ampliaram em quase três vezes a sua capacidade total no Brasil entre 2003 e 2012, passando a responder por pouco mais de 3% da matriz brasileira, frente aos 1,22% anteriores. Além do custo menor desses empreendimentos, as PCHs contam com as vantagens do tempo menor de construção, em geral de 18 meses, em relação às usinas hidrelétricas de grande porte, e cumprem um caminho mais curto de autorização legal, dada pela Aneel.

Maior empresa da América Latina no segmento de fontes de energia renovável, a CPFL Energias Renováveis opera oito PCHs em Minas a um ritmo de 30% a 50% da capacidade de geração das usinas, quando o normal nesta época do ano seria acima da metade de potência, informou o diretor de Operação e Manutenção da empresa, João Martins. “Vivemos cenários mais restritivos, mas que já eram esperados. Não se trata de um cenário que decida ou sinalize que não se deva investir mais nesses empreendimentos”, diz o executivo.

À espera de recuperação das vazões de água com as esperadas chuvas a partir de novembro, a CPFL Renováveis observa diariamente as condições mínimas de operação das máquinas, com o objetivo de deixá-las preparadas para operar a plena carga. Eventuais desligamentos podem ser feitos durante a madrugada. As oito usinas mineiras têm potência instalada de 104,5 megawatts. A empresa opera, ainda, uma termelétrica movida a bagaço de cana no município de Araporã, no Triângulo, capaz de gerar 50MW

Fonte: UAI noticias

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.

 

Diz na Sagrada Escritura:

"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)

"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo.  E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)

"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)

"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)

 

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