O zelo pela tua casa me consome (João 2, 17). Francisco que se prepare, pois...a Guerra Civil Católica começou


11.11.2014 -

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A transferência do cardeal Burke do posto de prefeito da Assinatura Apostólica ao de patrono dos Cavaleiros de Malta é um gesto surpreendente que certamente se mostrará desastroso para o papa Francisco.

Quer ele goste ou não, durante o último sínodo sobre a família o cardeal Burke se impôs como o líder da resistência conservadora ao papa Francisco.

Em sua entrevista ao Aletheia, Burke se defende da acusação de não ser leal ao Santo Padre, mas essa não é a percepção que os especialistas dos veículos de comunicação, tanto progressistas quanto conservadores, estão tendo. Ele se mostrou como o crítico mais ferrenho dos modernizadores “kasperianos”. Michael Sean Winters e Fr. Z. concordam que o novo papel, em grande parte cerimonial, do cardeal Burke, no lugar de silenciá-lo, na verdade o libera de responsabilidades reais, dando-lhe assim a liberdade de se tornar a voz da resistência ao que vários percebem como uma agenda cada vez mais progressista dentro do Vaticano.

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Burke provavelmente vai continuar a criticar os “kasperianos”, como o cardeal Baldisseri, secretário do Sínodo sobre a Família, e o arcebispo progressista Bruno Forte, e seu aparente rebaixamento vai lhe dar um protagonismo mundial e um status de pesonalidade midiática. As mídias adoram conflitos e elas adoram líderes e personalidades que representam uma posição particular. Quer queira ou não, transferindo Burke dessa forma, o papa Francisco criou um protagonismo midiático para seus adversários conservadores cada vez mais decepcionados.

Damian Thompson escreveu um artigo particularmente mordaz essa semana, dizendo: “Cuidado, papa Francisco, a guerra civil católica começou“, enquanto que o cronista do New York Times, Ross Douthat relata o caos que ocorreu no sínodo, de indícios de rebelião em suas fileiras e de uma ameaça de cisma.

Tudo isso é desastroso para a missão da Igreja, e querendo rebaixar o cardeal Burke, o papa Francisco não somente deu aos conservadores um líder claro, mas fez de Burke “uma causa célebre” e uma espécie de mártir.. Não há nada melhor para unir uma facção do que a sensação de estar sendo perseguido, e há poucas coisas mais eficazes para reunir aqueles que se sentem marginalizados do que a ideia deles estarem sendo perseguidos por uma cabala de figuras sombrias que conspiram contra eles nos bastidores. Se isso é num círculo interno do Vaticano é ainda mais tentador.

Quer isso esteja realmente acontecendo ou não, não importa; quer o cardeal Burke se veja atualmente como um arcebispo Lefebvre ou não, não importa; quer o papa Francisco e seu bando de comparsas sejam realmente progressistas secretamente determinados a destruir a Igreja católica por dentro ou não, tudo isso é irrelevante.

A transferência de Burke, inicialmente da Congregação dos Bispos e agora da Assinatura Apostólica, vai aparecer não somente como um rebaixamento, mas como algo de natureza muito pessoal. Ninguém sugeriu que ele tenha desempenhado mal seu trabalho, e nem há cheio de escândalo ou irregularidade. Consequentemente, as pessoas vão concluir, com ou sem razão, que o papa Francisco não gosta desse indivíduo e que, portanto, ele o demitiu. Quer isso seja verdade ou não, não importa.

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O que importa é como muitos católicos conservadores vão perceber o que está acontecendo, e é essa percepção que vai desencadear suas reações e os acontecimentos futuros na Igreja católica.

Além disso, esse também é o modo cujos progressistas vão interpretar a transferência. Eles se rejubilarão com a partida de Burke, e suas gargalhadas de triunfo vão aumentar a divisão na Igreja, levando os conservadores a apertar o cerco e carregar seus mosquetes.

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Concretamente, o efeito real de transferir o cardeal Burke da Assinatura Apostólica pode se revelar insignificante.

Porém o impacto simbólico será enorme, e é difícil ver como ele poderia ser diferente de um desastre para o papado do papa Francisco, as reformas que ele pretende introduzir e a Igreja em geral.

Posso estar errado, e não sou absolutamente um especialista nas maquinações no Vaticano, mas se um bom número de católicos conservadores lerem os acontecimentos desse modo, então, como observou Ross Douthat, o papa Francisco vai se achar tentando pastorear não um rebanho de ovelhas dóceis, mas um rebanho de bois obstinados, não apenas bois mudos, mas touros bravos com cabeças baixas, demarcando terreno e prontos para atacar.

Nota do tradutor: Texto traduzido a partir das versões inglesa e francesa.

Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com  -  imagens  www.rainhamaria.com.br

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

COMO EU JÁ DISSE...

Chegou a hora do "martirio da Igreja", isto me lembra do grande Santo Atanásio, que por defender a sã doutrina, foi condenado como perturbador da comunhão eclesial! Hoje, depois que a Igreja canonizou Santo Atanásio como ínclito defensor da Fé e da Tradição, fica fácil dizer que estavam certos aqueles poucos que ficaram ao lado do Santo e foram expulsos das igrejas oficiais, sendo obrigados a se reunirem nos desertos debaixo de sol e chuva, mas conservando a fé intacta e respondendo aos hereges: vocês têm os templos, nós temos a Fé! (Cfr. São Basílio, ep. 242, apud Cardeal Newman – Arians of the Fourth Century, apêndice V).

Disse São Gregório Magno: "A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas."

Mas, Disse Santo Atanásio:

"Não devemos perder de vista a Tradição, a Doutrina e a Fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os Apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a Tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser Cristão e não merece mais usar este nome. Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”

O FIM DOS TEMPOS SERÁ O TEMPO DOS "ATANÁSIOS".

QUE HÃO DE DEFENDER AS TRADIÇÕES DA IGREJA E ZELAR PELA CASA DE DEUS.

"O zelo pela tua casa me consome." (São João 2, 17)

QUE COMBATERÃO PELA HONRA E GLÓRIA DO DEUS ALTISSIMO...

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COMBATERÃO A APOSTASIA, A FUMAÇA DE SATANÁS DENTRO DA IGREJA.

Declarou o Arcebispo  francês Marcel Lefebvre

Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.

"Não somos contra ninguém. Não somos destacamentos. Não desejamos mal a ninguém. Queremos somente que nos deixem professar nossa fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. E por causa disso nos expulsam de nossas igrejas, expulsam esses pobres padres que dizem a missa tradicional pela qual todos os nossos santos e nossas santas foram santificados: Santa Joana d’Arc, o Santo Cura d’Ars, Santa Teresa do Menino Jesus.

E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja.

Alguns jornalistas me perguntaram por vezes: “Monsenhor, o senhor se sente isolado?”. “De modo algum, de modo algum, não me sinto isolado, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu!”

A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.

Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.

Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Dom Benelli jogou na minha cara: “Não é o senhor que faz a verdade”. Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade.

Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Uma criança de cinco anos, com seu catecismo, pode muito bem responder para o seu bispo. Se seu bispo viesse lhe dizer: “Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia. Sou eu que sou a testemunha da verdade e te digo que Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia”. Pois bem! essa criança, apesar de seus cinco anos, tem seu catecismo. Ela responde: “Mas, o meu catecismo diz o contrário”. Quem tem razão? O bispo ou o catecismo"? (fim)

 Lembrando...

São Caetano disse: “Deve-se resistir ao papa que abertamente destrói a Igreja”.

São Tomás de Aquino disse: “Tome nota que se houvesse um perigo para a fé, os subordinados estariam obrigados a reprovar seus prelados, mesmo publicamente.”

São Tomás disse mais: “Surgindo perigo iminente pára a Fé, os Prelados devem ser questionados, mesmo publicamente, pelos seus súbditos. Assim, São Paulo, que estava sujeito a São Pedro, questionou-o publicamente pelo iminente perigo de escândalo em matéria de Fé. E, tal como Santo Agostinho o interpreta na sua Glosa (Ad Galatas 2, 14), ‘São Pedro deu o exemplo a todos os que governam para que, ao desviarem-se do caminho recto, não rejeitem a correcção como inútil, ainda que venha de súbditos’” (Summa Theologiae,Turin/Rome: Marietti, 1948, II-II, q.33, a.4).

Os concílios dogmáticos da Igreja falam a respeito de obediência verdadeira ao Papa, não uma obediência canina típica dos papólatras.

Papa Inocêncio III disse: “É necessário obedecer um papa em todas as coisas enquanto não vá contra os costumes universais da Igreja, mas se ele fosse contra os costumes da Igreja, ele não precisa ser seguido”.

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