Fim dos Tempos: Bispo na Bélgica defende reconhecimento oficial da Igreja para casais homossexuais


02.01.2015 -

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O bispo de Anvers (Bélgica), Dom Johan Bonny, candidato favorito à sucessão de Dom Léonard, defendeu no sábado, dia 27 de dezembro de 2014, no jornal flamengo De Morgen, um reconhecimento eclesiástico das relações bi e homossexuais. Partindo da constatação de que hoje existe, mesmo entre os católicos, outros tipos de relações além do matrimônio entre um homem e uma mulher, ele considera que, desde então, é importante que esses tipos de relação possam se beneficiar de uma certa forma de reconhecimento na Igreja.

Recordamos aos nossos leitores que esse bispo, jamais recriminado ou sequer chamado à ordem por Roma, já tinha, numa carta escrita por ocasião do sínodo sobre a família, interpelado o Vaticano afim que ele abra as portas aos homossexuais e aos casais divorciados…

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Nesta entrevista, ele vai muito mais longe, solicitando uma bênção eclesiástica para os “holebis” (ndt.: contração das três palavras gays: homossexuais, lésbicas e bissexuais) e questionando até o dogma do matrimônio.

É incontestável que a chegada do papa Francisco deu asas a esse bispo muito comprometido na demolição da Igreja. É assim que, na véspera do sínodo sobre a família, vindo em socorro ao progressista cardeal Kasper, ele preparara uma carta de 24 páginas - publicada em 7 de setembro de 2014 -, na qual ele expressa suas “expectativas pessoais” e seus argumentos em favor de uma evolução do magistério. Quer seja sobre a acolhida dos divorciados recasados, dos jovens que vivem como casais sem serem casados ou todas as demais “situações irregulares“, a Igreja deve, aos seus olhos, “deixar sua atitude de defesa ou antitética” e “buscar novamente o caminho do diálogo“. Do sínodo, o bispo esperava que ele não fosse “platônico“, “que ele não se retirasse sobre uma ilha tranquilizadora de discussões doutrinais ou de normas gerais, mas que ele tivesse o olhar aberto sobre a realidade concreta e complexa da vida“.

Ele preconizava abrir “o acesso à comunhão, sob certas condições, aos divorciados recasados“, inspirando-se na tradição jurídica do Oriente cristão, “com a possibilidade de um regulamento excepcional em nome da misericórdia“.

Enquanto que a indissolubilidade do matrimônio é comparada à indissolubilidade do amor que Cristo tem pela Igreja, ele recordava que “nenhum sinal pode representar de modo definitivo a realidade de sua aliança definitiva com a humanidade e a Igreja“. Sobre a participação na Eucaristia, ele sublinhava que ela é ao mesmo tempo “sinal de unidade” e “meio de graça“. Nesse sentido, “alguns divorciados recasados também necessitam da Eucaristia para crescer na aliança com Cristo…” Mais amplamente, ele gostaria “que a Igreja pudesse reconhecer o bom e o válido também em outras formas de vida comum além da clássica“.

Interrogado pelo De Morgen sobre essa carta, ele ficou satisfeito com a não-resposta de Roma, que significa, para ele, uma aprovação tácita:

    De Morgen: Em Setembro, o senhor escreveu uma carta ao Vaticano na qual o senhor expressa que a igreja deve mostrar mais respeito pela homossexualidade, pelas pessoas divorciadas e pelas relações modernas. Qual foi a faísca que fez com que o senhor decidisse enviar essa carta através do mundo?

    Dom Bonny: Ninguém me pediu para escrever essa carta, isso partiu de mim. Confiaram-me um bispado com pessoas que vivem aí. Para dizê-lo em linguagem bíblica: confiaram um rebanho ao pastor, e é meu dever me preocupar da melhor possível com ele. Particularmente, isso quer dizer que devo expressar o que se vive dentro da comunidade dos crentes. Quais são suas preocupações? Quais são suas alegrias?

    Naturalmente, o que é importante para mim é que o papa Francisco tem movido barreiras. Isso despertou muito em mim. Não posso ficar como um espectador neutro a essas mudanças, quero participar delas. Além disso, todo mundo, em certo momento de sua vida, é confrontado com relações, amizades, família e com a educação dos filhos. Não devemos negar que exista dentro da Igreja traumatismos sobre isso. Muitas pessoas se sentiram excluídas durante um longo período. Essa ruptura de confiança, a Igreja só pode repará-la falando de modo aberto e sincero dos temas que preocupam realmente as pessoas.

    Muitos reagem com alívio e se alegram pelo fato de que o senhor fala de modo aberto das relações e das formas familiares modernas. Mas muitas pessoas se perguntam porque isso levou tanto tempo.

    Entendo perfeitamente. Como bispo, acreditamos por muito tempo que era impossível discutir certos ensinamentos ou regras disciplinares. Para não rejeitarmos nossas crenças, agíamos com pragmatismo. É assim que uma fossa cada vez maior se instalou entre o ensinamento oficial da Igreja e a prática diária.

    Mas há uma outra razão pela qual essa nova abertura levou tanto tempo (reflitam um pouco). Quero formulá-la em termos positivos. O papa Paulo IV e sobretudo o papa João Paulo II eram pessoas eminentes e grandes papas. Eles apostaram justamente no matrimônio. Havia muitos lados positivos na história deles, mas, ao mesmo tempo, isso não correspondia totalmente ao que as pessoas hoje pensam ou sentem em relação a esse tipo de temática. Com o papa Francisco, houve ação. Em sua carta “a alegria do Evangelho”, publicada no fim de 2013, ele realmente moveu barreiras quanto ao que podia ser discutido. Ele tornou o ensinamento da igreja mais próximo da realidade vivida e deu mais lugar à diversidade no debate”.

    O senhor teve uma reação à vossa carta?

    Não, não tive nenhuma resposta oficial de Roma.

    Isso é bom ou mau sinal?

    Contaram-me ainda só de notícias, boas notícias. Não, seriamente: em novembro, estava em Roma para uma reunião, foi então que diferentes cardeais, bispos e teólogos vieram me dizer que eles tinham lido minha carta com muito interesse e me agradeceram. Senti que as mesmas questões os preocupavam e que eles queriam participar ativamente do debate.

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Ainda que ele não tenha ficado decepcionado com o resultado catastrófico contido na Relatio post disceptationem, ele acha que a Igreja deve ir ainda mais longe na acolhida dos “holebis“.

Suas respostas ao De Morgen são inequívocas:

    No sínodo dos bispos em outubro, não foi encontrado nenhum consenso sobre os holebis e os divorciados. Foram sobretudo os bispos da África e da Ásia que mantiveram pontos de vista conservadores. Uma derrota?

    Não absolutamente. Antes de Francisco, havia um status quo oficial a propósito desses temas, e pouquíssimas possibilidades de discussão. Em menos de dois anos, o papa conseguiu iniciar uma discussão a propósito desse documento. Confie em mim: dentro de uma comunidade mundial muito diversificada como o é a Igreja católica, isso não é evidente.

    De acordo com o senhor, o que é possível a longo prazo? A Igreja dará sua bênção a casais crentes holebis?

    Pessoalmente, acho que na Igreja deveria haver mais abertura para o reconhecimento da qualidade essencial de um casal holebi. Essa forma de vida a dois deve então responder às mesmas exigências que o matrimônio religioso. Para mim, os valores essenciais são mais importantes que a forma institucional. A ética cristã defende a relação durável ou a exclusividade, a fidelidade e a preocupação pelo outro são centrais. Ao lado disso, há ainda a abertura à vida nova, ou, ao menos, a responsabilidade que os parceiros têm em ser generosos no que se dá aos filhos e aos jovens. É preciso aceitar que esses critérios possam estar presentes numa diversidade de relação, e é preciso buscar dar uma forma a essas relações.

    O senhor acredita que seja possível que casais holebis que possuam a ambição de viver segundo a ética da Igreja tenham a sorte de poderem se casar religiosamente?

    Não posso negar que a particularidade de uma relação homem-mulher é um elemento estável da nossa tradição cristã. Num primeiro momento, vamos privilegiar essa relação homem-mulher, cuja fecundidade pode dar vida a uma criança. Mas essa particularidade não deve permanecer exclusiva e nem exclui que haja uma diversidade de relações das quais a Igreja possa reconhecer a qualidade fundamental.

    Devemos, com efeito, buscar um reconhecimento formal da “relacionalidade” presente em muitos casais holebis crentes. Isso deve ser um reconhecimento sacramental do matrimônio? Provavelmente a Igreja deveria antes refletir na diversidade de forma de reconhecimento. Essa discussão é a mesma para o casamento civil. Na Bélgica, existe o mesmo modelo tanto para as relações homens-mulheres quanto para as relações homossexuais. Mas existe outras possibilidades que, na minha opinião, são válidas. Talvez não seja necessário colocar todas as relações no mesmo modelo.

    Afim que isso fique claro: o senhor diz que a Igreja deve reconhecer formalmente as relações holebis?

    Como existe em nossa sociedade uma diversidade de âmbitos legais para os parceiros, também deveria, dentro da Igreja, haver uma diversidade de formas de reconhecimento. Desse modo, evitamos cair na engrenagem das discussões ideológicas complexas. Sou partidário de uma diversidade de formas de reconhecimento que partam da prática pastoral ou do pensamento pastoral ao invés das discussões de princípio. Porque essas últimas trazem muito frequentemente diferendos e geram frequentemente a discórdia. Vários avós me explicaram que ficaram felizes porque escrevi tal carta. Eles também não estão interessados numa discussão de princípio. Eles querem antes de tudo manter seus filhos e netos unidos, holebis ou não. Porque eles os amam antes de tudo.

    No Natal, eles também querem convidar a neta com sua amiga lésbica sem que isso crie tensões. A vida é, nesse ponto, concreta, não é? Questões tão concretas só são solvíveis com muita humanidade e compreensão, mas não com discussões de princípio. A mesma dinâmica está ativa na igreja. A comunidade eclesiástica é uma grande família, e a minha primeira preocupação é saber como favorecer esse reflexo. Com efeito, não quero minimizar o significado das questões doutrinais, contudo, como bispo, reconheço-me sobretudo nos avós deles. Também quero manter a família unida. Quero que todos os membros da família continuem a conviver juntos, a festejar o Natal juntos e a formar uma comunidade solidária.

O bispo de Anvers não tem muitos opositores! Os únicos que ousaram protestar oficialmente foram os jovens da União dos estudantes católicos flamengos, cujo presidente nada mais é que Wouter Jambon, o filho do vice-primeiro ministro Jan Jambon.

Em um comunicado, a associação estudantil considera que o “bispo de Anvers, Johan Bonny, cruzou um limite propondo o reconhecimento eclesiástico das relações bi e homossexuais” e que, com seus propósitos, o bispo ultrapassa um limite “dogmático e moral“. O sacramento do matrimônio deve permanecer como a união de um homem e de uma mulher, escrevem os estudantes católicos: “Deus deseja que a sexualidade ocorra no âmbito do matrimônio. Desse modo, o objetivo da sexualidade, a reprodução do homem, é a fundação de uma família“. Dom Bonny “parece querer considerar as relações sexuais que ocorrem fora do matrimônio como não sendo pecados” [...] Isso tem por consequência que todo mundo, homossexuais e pessoas casadas, poderiam manter relações sexuais fora do casamento sem que isso seja considerado como um pecado pela Igreja“.

Por outro lado, ele tem numerosos e poderosos apoiadores. Em primeiro lugar, o do cardeal Kasper, de quem ele foi um colaborador próximo no Pontifício conselho para a Unidade dos cristãos. Em segundo lugar, o dos meios progressistas de Roma, onde se pensa seriamente em colocá-lo na liderança da Igreja belga… o que seria um trunfo suplementar para Francisco, que acaba de obter a distinção de papa mais popular entre os franceses de esquerda, com 93% de opiniões favoráveis…

Dom Bonny, ainda que ele não seja mais católico, tem ao menos o mérito da clareza e a audácia de nos dizer cruamente o que vai ocorrer no sínodo de outubro de 2015: a renúncia oficial da Igreja “conciliar” ao título de “católica”

Fonte: La Porte Latine / Tradução: Dominus Est

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Vamos repetir o seguinte...

Disse o zeloso e conservador Padre Michael Rodriguez: O inimigo está bem dentro da Santa Igreja Católica Romana. Na noite mais sagrada da história da humanidade, quando o Filho de Deus instituiu a Eucaristia e o Sacerdócio… a serpente estava lá, sussurrando no ouvido de Judas Iscariotes.

"Entretanto, Satanás entrou em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, um dos Doze". (São Lucas 22, 3)

O gravissimo pecado do homossexualismo condenado na Sagrada Escritura por DEUS, agora encontra acolhimento, chamaram no Sinodo de espaço fraternal.  (essas palavras "acolhimento e espaço fraternal"" que usam de uma forma sutil "disfarçada" para não declarar sua real intenção de aprovar o homossexualismo no seio da Igreja)

O ÚNICO ACOLHIMENTO PARA O PECADO, SEJA ELE O DO HOMOSSEXUALISMO OU NÃO, É A CONVERSÃO, AFASTAR-SE DO MAL CAMINHO, POIS, DIZ O DEUS ALTISSIMO...

"Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação".(Levítico, 18, 22)

"Por minha vida - oráculo do Senhor Javé -, não me comprazo com a morte do pecador, mas antes com a sua conversão, de modo que tenha a vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho que seguis; por que haveis de perecer, ó casa de Israel? "(Ezequiel 33, 11)

"Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno".(São Mateus 5, 37)

O acolhimento da Igreja para os homossexuais, seria ensinar-lhes a verdade absoluta da fé em Cristo Salvador, para salvação de suas almas. Que os homossexuais renunciassem seu modo de vida imoral e pecaminoso, renunciando as suas paixões mundanas.

"Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade". (Tito 2, 12)

"Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele". (Romanos, 8,7-9)

PORQUE...

"Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". (Romanos 6, 23)

No outono de 2002, o Padre Nicholas Grüner, perito de Fátima mundialmente conhecido, escreveu: “Deus também nos fala através da Mensagem de Fátima que Ele punirá o mundo através de castigos. O que a maioria das pessoas não sabe, incluindo aqueles na Igreja, é que a perseguição à Igreja é o que estamos enfrentando atualmente. Isso é um castigo terrível. A Santa Madre Igreja atualmente está sendo perseguida pela infiltração de homens perversos; homens hereges; homens apóstatas, como, por exemplo, maçons, comunistas e, particularmente, pela rede de pedofilia e homossexuais.

A perseguição da Igreja é um castigo espiritual muito pior do que todos os castigos materiais. É esse castigo espiritual que está na raiz do escândalo de pedofilia na Igreja hoje em dia.

Estes "sacerdotes, bispos e cardeais" voltam lhes as costas aos Preceitos e Desígnios do Pai Eterno e trocaram...

"Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!" (Romanos 1, 25)

Disse São João Crisóstomo:

“Nunca Deus é tão ofendido como e quando os que O ultrajam estão revestidos da dignidade sacerdotal!”

Disse São Gregório Magno: "A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas".

"Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem". (Romanos 1, 32)

"Curvai-vos, curvai-vos, gente sem pudor, antes que nasça a sentença e o dia passe como a palha; antes que caia sobre vós o ardor da ira do Senhor; antes que caia sobre vós o dia da indignação do Senhor"! (Sofonias 2, 1-2)

"Por minha vida - oráculo do Senhor Javé -, não me comprazo com a morte do pecador, mas antes com a sua conversão, de modo que tenha a vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho que seguis; por que haveis de perecer, ó casa de Israel". (Ezequiel 33, 11)

 

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