Lembrando Maria Valtorta, mística italiana, que teve Revelações do Rei Jesus: A Parábola do Bom Samaritano


21.02.2016 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Publicado em 21.08.2015

A  Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.

Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.

O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.

Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.

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Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.

O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.

Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.

O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)

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A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

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Um “doutor da Lei”, pergunta a Jesus:
“E quem é meu próximo? O mundo está cheio de gente boa e má, conhecida e desconhecida, amiga ou inimiga de Israel. Qual é o meu próximo?”

E responde Jesus:
“Um homem ia descendo de Jerusalém para Jericó, pelas gargantas das montanhas, e caiu nas mãos dos ladrões que, depois de o terem ferido, o despojaram de tudo o que ele tinha, e até de suas vestes, deixando-o mais morto que vivo, à beira da estrada.

Pelo mesmo caminho passou depois um sacerdote, que havia terminado o seu turno no Templo. Oh! Ele vinha ainda perfumado com os incensos do Santo! E teria devido ter também uma alma perfumada de bondade sobrenatural e de amor, tendo estado na Casa de Deus, quase em contato com o Altíssimo. O sacerdote estava com pressa de chegar à sua casa. Olhou, por isso, para o ferido, mas não parou. Assim ele passou apressado, deixando o infeliz à margem da estrada.

Passou um levita. Iria contaminar-se, logo ele que tinha que servir no Templo? Nunca! Sungou sua veste, para não ficar suja de sangue, lançou um olhar de relance sobre aquele que estava gemendo e sangrando e apressou seus passos em direção do Templo.

Um terceiro vinha da Samaria, e se dirigia para o vau. Ele era um samaritano. Viu o sangue, parou, descobriu o ferido, quando o crepúsculo já estava chegando ao fim, apeou-se do seu jumento, aproximou-se do ferido, reanimou-o com um bom gole de vinho, rasgou o próprio manto, para fazer dele faixas, e, tendo lavado e untado as feridas, primeiro usando o vinagre, e depois o azeite, ele o enfaixou com amor e, tendo colocado o ferido sobre o jumento, foi guiando o animal com cuidado, consolando, ao mesmo tempo ao ferido com boas palavras, sem preocupar-se por estar cansado, nem desprezando-o por ser ele de nacionalidade judaica. Tendo chegado à cidade, levou-o até um albergue, passou ao lado dele a noite inteira, e, ao romper do dia, vendo que ele havia melhorado, o recomendou ao albergador, pagando-lhe antecipadamente com alguns denários, e dizendo-lhe: “Toma cuidado dele, como se o fizesses a mim próprio. Na minha volta, tudo o que tiverdes gasto com ele eu to pagarei, e bem pago, se o tiveres feito bem.” E lá se foi.

Doutor da Lei, responde-me: “Qual daqueles três foi o “próximo”, para o que caiu nas mãos dos ladrões? Terá sido o sacerdote? Terá sido o levita? Oh! Não.

Ou não foi o samaritano, que nem perguntou quem era o ferido, nem por que é que estava ferido, nem ficou pensando se fazia mal em socorrê-lo, perdendo o seu tempo e o dinheiro, nem se estava se arriscando a que alguém o acusasse de ter ferido o homem?”

O Doutor da Lei respondeu: “O próximo foi este último, porque teve misericórdia.”
E faze tu também de modo semelhante, e estarás amando o próximo, e a Deus no próximo, e merecerás a vida eterna.

(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol 4, pg. 384,385)

"Haverá juízo sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o julgamento". (São Tiago 2, 13)

Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br  (do amigo Antonio Calciolari)

 

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